Polícia Federal prende hackers que roubavam clientes da Caixa

A Polícia Federal deflagrou nesta manhã (20) a Operação Stalker para desarticular uma organização criminosa composta por hackers especializados em fraudar contas bancárias da Caixa Econômica Federal pela internet. O grupo invadia as contas dos clientes e desviava os valores para contas em nome de laranjas para posteriormente sacar e lavar o dinheiro.

Cerca de 50 policiais federais cumprem oito mandados de busca e apreensão, cinco mandados de prisão temporária e cinco mandados de condução coercitiva expedidos pela 4ª Vara Federal de Belém, especializada em lavagem de dinheiro. As ações acontecem nas cidades de Paraupebas/PA e São Luís/MA.

Foram apreendidos computadores, mídias, celulares e bens, incluindo um automóvel de luxo.

Criminosos ostentavam vida de luxo roubando dinheiro de contas da Caixa Econômica Federal

Pânico para Sarney: PF faz operação contra propinas da ferrovia Norte-Sul

O ex-presidente José Sarney não acordou bem nesta quinta-feira (25). A Polícia Federal e o Ministério Público realizam a Operação De Volta aos Trilhos, que investiga crimes de lavagem de dinheiro decorrente do recebimento de propina nas obras da ferrovia Norte-Sul. Segundo as corporações, a ação cumpre 2 mandados de prisão preventiva, sendo um contra Jader Ferreira das Neves, filho do ex-presidente da Valec Juquinha das Neves, e outro contra o advogado Leandro de Melo Ribeiro.

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Em delações da Odebrecht, excecutivos citam que o grupo político do ex-presidente José Sarney recebeu entre 2008 e 2009 cerca de 1% sobre o contrato da obra, representado por Ulisses Assada, diretor de engenharia da Valec. Outros 3% seriam destinados ao grupo político do ex-deputado Valdemar da Costa Neto (PR), liderado por José Francisco das Neves, o ‘Juquinha’.

Os depoimentos que envolvem Sarney serão enviados à Justiça Federal de Goiás, onde já há apuração sobre a Valec, justamente onde ocorre a operação.

Conforme os procuradores, a ação baseia-se em acordos de colaboração premiada assinados com o MPF-GO pelos executivos das construtoras Camargo Corrêa e da Andrade Gutierrez, que confessaram o pagamento de propina a Juquinha das Neves. Além disso, a operação é embasada em investigações da Polícia Federal que levaram à identificação e à localização de parte do patrimônio ilícito mantido oculto em nome de terceiros (laranjas).

PF cumpre quatro mandatos de prisão em operação contra crimes previdenciários no MA

Uma operação da Polícia Federal (PF) em conjunto com o Ministério Público Federal (MPF) e Previdência Social, deflagrou na manhã desta quinta-feira (2), nas cidades de São Luís, São José de Ribamar, Paço do Lumiar e Godofredo Viana a operação “Vetores”. A operação policial tem o intuito de reprimir crimes previdenciários no estado do Maranhão.

As investigações, iniciadas no ano de 2012, levaram à identificação de um esquema criminoso responsável pela inserção extemporânea de vínculos trabalhistas fictícios no Cadastro Nacional de Informações Sociais (CNIS), sendo transmitidos através de Guias de Recolhimento do FGTS e Informações à Previdência Social (GFIP) irregulares, servindo de base para a concessão de benefícios previdenciários fraudulentos.

O esquema criminoso contava com a participação de sócios, administradores e contadores das seguintes empresas transmissoras de GFIP: Hallc Construções e Serviços, Roberto S. Guterres Comércio e Manutenção Eletromecânica e Recursos Humanos e Serviços (RHS).

A PF cumpriu 18 mandados judiciais, sendo quatro de prisão temporária, quatro de condução coercitiva e 10 de busca e apreensão. A operação contou com a participação de 40 policiais federais e de um servidor da área de inteligência da Previdência Social, a Assessoria de Pesquisa Estratégica e Gerenciamento de Riscos (APEGR).

O prejuízo inicialmente identificado com a concessão de 22 benefícios fraudulentos aproxima-se de R$ 1,35 milhões. O valor do prejuízo evitado com a consequente suspensão desses benefícios, levando-se em consideração a expectativa de sobrevida média da população brasileira, é de aproximadamente R$ 28 milhões.

Os envolvidos foram indiciados pelos crimes de estelionato previdenciário, falsificação de documento público, falsidade ideológica e associação criminosa, cujas penas máximas acumuladas podem chegar a 20 anos de prisão.

Operação Vetores

O nome da operação é uma alusão à terminologia médica da área de epidemiologia, que tem como significado o ser vivo capaz de transmitir um agente infectante, em uma referência aos responsáveis pela transmissão de vínculos empregatícios irregulares.

Operação combate fraude em licitação em Paço do Lumiar

MA10 – Foi deflagrada, na manhã desta terça-feira (13), a operação Cooperare, que cumpre mandados de busca, apreensão e bloqueio de bens nos municípios de Paço do Lumiar e São Luís. A investigação é do Ministério Público do Maranhão, através da 1a Promotoria de Justiça de Paço do Lumiar e do Gaeco, em parceria com a Polícia Civil e Controladoria Geral da União.

A operação foi realizada em cumprimento da decisão da juíza Jaqueline Reis Caracas, em procedimento investigatório por suspeita de fraudes de licitação no município de Paço do Lumiar.  De acordo com a CGU, a organização criminosa investigada desviava recursos, inclusive do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb), de prefeituras municipais maranhenses, por meio da contratação de cooperativas.

A investigação teve início após o MPMA verificar que a Cooperativa Maranhense de Trabalho (Coopmar) aparecia como maior contratada para a execução de serviços de transporte, limpeza, vigilância e outros serviços gerais em prefeituras de municípios do estado. A CGU já emitiu cinco notas técnicas referentes à análise de licitações e está realizando auditoria em três dos 17 municípios contratantes da Coopmar.

A análise das notas apontou diversas irregularidades, como: indício de montagem de licitação; subdimensionamento de valor a ser pago por profissional para afastar interessados e direcionar o objeto da contratação; admissibilidade inapropriada de participação de cooperativa; superdimensionamento da quantidade de profissionais terceirizados; ausência de publicação da convocação; termo de referência incompleto, ambíguo e impreciso; entre outras.

Também foi apurado que alguns cooperados dirigentes receberam, diretamente ou por meio de suas empresas, cifras milionárias, enquanto a maioria dos trabalhadores recebia um salário mínimo mensal. Durante as investigações e a partir das solicitações feitas pela CGU, já foi possível recuperar mais de R$ 3 milhões em contribuições previdenciárias que haviam sido retidas dos trabalhadores, mas não eram declaradas nem recolhidas aos cofres da Previdência Social.

Estão sendo cumpridos 14 mandados de busca e apreensão em residências e empresas nos municípios maranhenses de São José de Ribamar, São Luis e Paço do Lumiar. Foram bloqueadas contas de 15 pessoas físicas e jurídicas, além do sequestro e da indisponibilidade de oito imóveis e 11 veículos dos envolvidos.

Polícia Federal diz que Ricardo Murad agiu para destruir provas

ricardomuradO Imparcial – A Polícia Federal (PF) e a Controladoria Geral da União (CGU) deflagraram, na manhã desta quinta‐feira, dia 06, a 2ª e 3ª fase da Operação Sermão aos Peixes, que investiga o desvio de verbas da saúde. As Operações foram denominadas de Abscôndito e Voadores.

Uma coletiva de imprensa foi apresentada pela Polícia Federal na Superintendência Regional, em São Luís. Na ocasião, o delegado Wedison Cajé esclareceu detalhes das operações. Ele menciona a intervenção de Ricardo Murad na primeira fase da investigação, a Operação Sermão aos Peixes. “Ele citou detalhes da operação, e para nossa infelicidade sua fonte estava correta. Os investigados agiram para causar embaraço e destruição de provas”, relatou o delegado.

Logo após os investigados terem informação da operação, a PF descobriu a venda de uma aeronave modelo Beechcraft que na época pertencia a empresa Cobra, uma das investigadas na operação.

O avião com valor comercial de R$ 2,5 milhões foi vendido por R$ 400 mil, valor que segundo a PF é cinco vezes abaixo do preço de mercado.

As ações dos investigados serviram para ocultar provas de desvio bilionário de verbas destinadas a rede de Saúde.

Operação Sermão aos Peixes

No dia 16 de novembro de 2015, a Polícia Federal, em ação conjunta com a Controladoria‐Geral da União e o Ministério Público Federal, deflagrou a Operação Sermão aos Peixes, com o objetivo de reprimir o desvio de recursos públicos federais do Fundo Nacional de Saúde, destinados ao Sistema de Saúde do estado do Maranhão.

Mais de 200 policiais federais e 10 servidores da CGU participaram da operação na qual foram cumpridos simultaneamente mandados de prisão preventiva, busca e apreensão e condução coercitiva nas cidades de São Luís/MA, São José de Ribamar/MA, Imperatriz/MA, São Paulo/SP, Vinhedo/SP, Goiânia/GO, Arenópolis/GO, Palmas/TO, Rio de Janeiro/RJ e Brasília/DF.

A investigação teve início em 2010, quando o então secretário de saúde do estado do Maranhão, Ricardo Murad, se utilizou do modelo de “terceirização” da gestão da rede de saúde pública estadual, ao passar a atividade para entes privados ‐ Organização Social (OS) e Organização de Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP), e, assim, fugir dos controles da lei de licitação. Contudo, essa flexibilização significou uma burla às regras da lei de licitação e facilitou o desvio de verba pública federal, com fins específicos: enriquecimento ilícito dos envolvidos e financiamento de campanha política.

Com esse modelo de gestão, foi possível empregar pessoas sem concurso público e contratar empresas sem licitação. Durante o período de investigação, os fluxos de recursos destinados pela União, por meio do Ministério da Saúde, ao Fundo Estadual de Saúde do Maranhão, em montante de 2 bilhões de reais.

Polícia Federal faz operação contra desvio de verbas da saúde

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Até avião foi apreendido pela Polícia Federal

Foi deflagrada no início da manhã desta quinta-feira (6) uma Operação da Polícia Federal em parceria com a Controladoria Geral da União (CGU) como nova fase da Operação Sermão aos Peixes, que investiga o desvio de verbas da saúde e apontou o ex-secretário de Saúde do Maranhão, Ricardo Murad, como chefe da quadrilha que desviou mais de R$ 2 bilhões.

Policiais federais, com apoio da CGU, cumprem nesta manhã 32 mandados judiciais – sendo três de prisão preventiva, 12 de condução coercitiva e 17 de busca e apreensão – e bloqueio judicial de bens a apreensão e sequestro de uma aeronave, em São Luís e Imperatriz, no Maranhão; Araguaína, Palmas , no Tocantins; e Arenópolis, em Goiás.

Na segunda fase, denominada de Operação Abscôndito, as investigações identificaram que o grupo criminoso agiu no sentido de destruir e ocultar provas, incluindo a venda suspeita de uma aeronave objeto de decisão judicial, após o possível vazamento da Operação Sermão aos Peixe, em novembro de 2015.

A outra fase da operação, batizada de Voadores, apurou o desvio de cerca de R$ 36 milhões através do desconto de cheques e posterior depósito nas contas de pessoas físicas e jurídicas vinculadas aos envolvidos, incluindo o saque de contas de hospitais.

Os investigados serão indiciados pelos crimes de embaraço à investigação de infração penal que envolva organização criminosa, de peculato e de lavagem de capitais.

Polícia Federal deflagra operação contra mais uma máfia da Previdência

pfvultosMais uma quadrilha de fraude da previdência social foi alvo da Polícia Federal. Nesta terça-feira (19), foi deflagrada a Operação Vultos, que cumpriu seis de busca e apreensão e dois de condução coercitiva.

O esquema consistia em falsificação de documentos públicos para obter benefícios irregulares da Previdência. A quadrilha teria causado prejuízo de R$ 1,9 milhão e pelo menos 36 benefícios de amparo social ao idoso com endereço e CPF de titulares constavam na residência de um advogado especialista em causas previdenciárias.

O nome da operação é em virtude dos titulares de benefícios, que são pessoas fictícias, ou seja, vultos.

PF faz Operação na Maranhão e mais cinco estados

policiafederalUOL – A Polícia Federal deflagrou mais uma operação nesta sexta-feira (26/02), em seis Estados e no Distrito Federal, onde cumpre 44 mandados de busca e apreensão e sete mandados de condução coercitiva.

O foco são contratos de construção de ferrovias e os indícios de irregularidades foram colhidos em acordos de delação premiada e de leniência firmados na operação Lava Jato.

A ação da PF, no entanto, não foi classificada como uma nova fase da investigação que corre em Curitiba e apura prejuízos causados por um cartel de empreiteiras contra a Petrobras e a Eletronuclear. Segundo investigadores, trata-se de um desdobramento da Lava Jato.

A operação recebeu o nome de “recebedor”.

Há ações na sede da Odebrecht do Rio de Janeiro, além das construtoras Serveng, Queiroz Galvão e Mendes Junior. As diligências ocorrem no DF,  São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Goiás, Paraná e Maranhão.

Cartel em ferrovias

As buscas têm como objetivo recolher provas sobre possível pagamento de propinas para a construção das Ferrovias Norte e Sul e Integração Leste-Oeste. Há suspeita de formação de cartel e lavagem de dinheiro a partir de superfaturamento das obras.

A Operação surgiu a partir de acordo de leniência e delação premiada de um dos investigados na Lava Jato, que forneceu documentos. Depois disso, a PF colheu depoimentos de pessoas relacionadas ao caso. No ano passado, o presidente da Camargo Correa, Dalton Avancini, contou à força-tarefa que pagou propina de R$ 100 milhões na construção da Norte Sul – obra emblemática do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).

O primeiro desdobramento da Lava Jato ocorreu com a Operação Cratons, que investigou crimes ambientais e comércio ilegal de diamantes em terras indígenas em Roraima (RO) no fim do ano passado.

Flávio Dino: “PMDB se tornou a principal força da instabilidade política”

flaviodinoQuestionado pelo Blog, o governador Flávio Dino (PCdoB) comentou acerca da Operação Catilinária. Para o governador maranhense, a operação que atingiu vários peemedebistas mostra que o partido, que segundo Flávio é o principal artífice do golpe contra a presidente Dilma, não tem condições de governar o país.

“Infelizmente nas últimas semanas, o PMDB, que sempre reivindicava a condição de fiador da governabilidade, se tornou a principal força da instabilidade política. Essa operação hoje realizada mostra que o PMDB não tem condições de liderar um projeto governamental no Brasil. É preciso paz institucional. […] Há ainda uma tentativa de golpe parlamentar contra um governo legítimo e a nova fase da Lava Jato inviabiliza este golpe. Como o PMDB vai liderar o impeachment? A sociedade brasileira, que já olhava com ressalvas, tem ainda mais nitidez do que está em jogo. Mas isso não pode significar que o governo da presidente Dilma deve se acomodar. deve aproveitar pra trilhar mudanças. “, pontuou.

Para Flávio, a crise política generalizada e, consequentemente, a crise econômica, só será superada com dois pontos: apoio às investigações e punição dos culpados e diálogo para um pacto político pelo país. Para o governador do Maranhão, Dilma deve conversar partidos de oposição, principalmente com PSDB e PSB em torno da reforma política e medidas de ajuste fiscal. Flávio defendeu o corte da taxa de juros logo no início do ano é essencial para que o Brasil volte a crescer.

“É necessário fazer dois movimentos: apoiar as investigações. Todo brasileiro que ama o Brasil deve apoiar para que as investigações prossigam, que aja transparência e quem tiver que ser punido, que seja punido com velocidade e independência. De outro lado, é preciso repactuar a política”, defendeu.

Polícia Federal também faz busca na casa de Luciano Lobão

lucianolobaoAinda como parte da Operação Catilinárias, a Polícia Federal também faz buscas e apreensão na casa do empresário Luciano Lobão, filho do senador Edison Lobão.

A casa alvo da PF foi construída recentemente e usada pelo Senador Lobão para promover reuniões políticas e de negócios. Agentes estiveram primeiro num endereço, mas não o encontraram. Depois foram ao setor de chácaras do Lago Sul onde encontraram a mansão faraônica com helicóptero na garagem.

No sábado, Luciano Lobão foi monitorado pela PF em conversa animada com o doleiro Fayed Trabousli num café no Deck Brasil, um conjunto de bares do Lago Sul, em Brasília.

A construtora do filho de Lobão, a Hytec, faturou mais de 100 milhões de reais do governo federal somente em 2012. No Maranhão, faturou milhões em obras de conservação de estradas.