Deputados pró-impeachment mantêm cargos
O deputado estadual Zé Inácio criticou duramente os deputados federais pró-impeachment que sequer entregaram seus cargos no governo federal. “São deputados que não tiveram ou não têm a hombridade, o senso ético de dizer: entrego aqueles cargos que um aliado meu ocupa no estado, isso ocorre e ocorreu em vários estados. A partir de agora eu peço que seja exonerado. Talvez a hombridade e ética não estejam em seus dicionários, mas era o mínimo que eles deveriam fazer.”, criticou. Zé Inácio lembrou os cargos que possuem Cléber Verde (Incra) e Hildo Rocha (DNIT e EBC). Zé Inácio afirmou que a luta continuará pela democracia. Nunca é demais lembrar que o aliado de Hildo é o responsável pela buraqueira da BR-135, Maurício Itapary (foto).
Bira pede novas eleições
O deputado estadual Bira do Pindaré (PSB) conclamou por novas eleições diretas para presidente. Para ele, ao invés de debater o mérito, os deputados federais transformaram a sessão em eleição indireta para presidente da república. Para ele, é necessário resgatar a luta pelas ‘Diretas Já’ para assegurar ao povo o direito de escolher o seu presidente, já que as pesquisas confirmam a rejeição do vice Michel Temer para o cargo de Presidente.
O preço da incoerência
Nunca é demais lembrar o preço da incoerência das alianças do PT. Tudo, claro, em nome da governabilidade, que fez o partido se aliar a partidos como o PMDB. A coligação que elegeu Dilma tinha PT, PMDB, PSD, PP, PR, PROS, PDT, PCdoB e PRB. Na hora da verdade, só quem esteve com o governo foram os partidos que tem ideologia como PCdoB. Até o PSOL, que é oposição, mas que não vota com a direita, votou com Dilma. A governabilidade mata mais um governo de esquerda.
Gastão lamenta traição do PROS
Durante o ato no qual o PROS declarou apoio à pré-candidatura do prefeito Edivaldo à reeleição, o presidente do FNDE, Gastão Vieira, se mostrou extremamente constrangido com a traição dos deputados do PROS, sendo que quatro dos seis deputados do partido votaram a favor do impeachment da presidente Dilma. Ele lembrou que sua indicação foi acertada pelos membros da bancada com a presidente, justamente atrelado à votação do impeachment. “A presidente tem todo direito de me demitir. Foi feito um acordo. E quando eu vi a votação, o líder do meu partido foi o primeiro a votar contra o governo. Depois continuaram os demais”. E disse que servia de exemplo para seus filiados no Maranhão: “Partido tem que ter posição e comando. Acordos são feitos para serem cumpridos”.
Erro estratégico com voto frágil I
Houve um erro estratégico muito grande na articulação do governador Flávio Dino pelo voto do deputado Zé Reinaldo Tavares. Era público e notório que Reinaldo não queria votar contra o impeachment. Quem acompanhou a conversa que selou o voto viu Zé Reinaldo dizer um “sim” bem fraco a Flávio, mas ainda com aquela cara de quem “comeu e não gostou”. Parecia extremamente contraído. O voto já estava muito frágil e quando Reinaldo soube que um secretário estadual ainda ficou tirando onda contando vantagem do voto, se irritou de vez e fez o que fez.
Erro estratégico com voto frágil II
O governador Flávio Dino fez todos os movimentos corretos antes. Mas deveria ter ficado em Brasília articulando para garantir os votos que tinha e talvez conseguir até mais votos. Ele se deixou levar pela conversa tola de que “o governador fica em Brasília e não trabalha pelo Maranhão”. Veio para o estado vistoriar obras para dar satisfação. O povo reconhece que Flávio é o governador do Bolsa Escola, do Mais Asfalto com recuperação de milhares de quilômetros de estrada, do Escola Digna, do concurso para professores, reajustes e antecipação de pagamento de salário para funcionários, etc. Ninguém com o mínimo de coerência diz que Flávio não trabalha. Errou em cair no discurso da Mirante e não ficar em Brasília.
Ato em defesa da democracia
O “Ato em Defesa da Democracia e da Constituição” será realizado na Assembleia Legislativa do Maranhão (Calhau), às 18h. Os deputados federais da bancada maranhense que votaram contra o impeachment serão homenageados durante o ato. O governador Flávio Dino faz questão de homenagear e agradecer aos deputados do Maranhão que votaram contra o golpe, pelo respeito à Constituição e à democracia.
PDT Também fará ato
O PDT do Maranhão fará, nesta quarta-feira (20), na sede do partido, um ato pela democracia e contra o golpe. O encontro contará com a presença do presidente do Diretório Estadual do PDT, Weverton Rocha, de lideranças da sigla, de movimentos da legenda, entre eles, Juventude Socialista, Ação da Mulher Trabalhista, Movimento Negro, e Movimento Popular de Ação e Cultura.