Roberto Rocha: “estou nesse campo por convicção; se fosse o contrário, estaria na sombra do governo”

Diego Emir, de O Imparcial

robertoDeputado federal por três mandatos, deputado estadual e atualmente exercendo o cargo de vice-prefeito de São Luís, Roberto Rocha (PSB) tem experiência necessária para disputar a eleição de senador, pelo menos na visão dele. O socialista diz que deseja romper com o predomínio de apenas um grupo no Senado Federal e quer ser eleito para trazer melhorias para o Maranhão, inclusive, deseja que seu mandato seja comparado com os seus companheiros de parlamento em um eventual mandato.

Quanto a articulação política, ele acredita que o grupo vem mostrando coesão e unidade, elementos favoráveis para a vitória em outubro deste ano. Roberto ainda acredita no apoio de Eliziane Gama e diz que mantém estreita relação com a parlamentar. Quanto ao prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PTC), ele diz que será fundamental para a vitória da oposição.

Confira na íntegra a entrevista:

O que lhe faz acreditar que a oposição será vitoriosa nessa eleição, tanto na disputa de governo como para o senado?

Roberto Rocha – Pela organização política. Isso se inicia pelos partidos, as nossas legendas estão se organizando internamente e fizeram bem o dever de casa até outubro do ano passado, montando bons quadros para a eleição deste ano. Particularmente o PSB se organizou muito bem. O nosso projeto, a construção dele já estava organizado em outubro do ano passado, quando a gente já tinha definido o que desejamos. A mesma coisa no plano nacional, falo isso em relação a disputa presidencial. Então existe processo de convergência entre os aliados e também com a sociedade. Estamos muito satisfeitos, pois as siglas aliadas estão conscientes da necessidade dessa organização. Existe um desejo de lutarmos por apenas um partido que é o do Maranhão, o da Mudança.

Em 2010 o senhor foi candidato ao Senado. A sua candidatura deste ano é um processo de construção que já dura 4 anos? 

Política é processo, convencimento e poder. Em 2010 tentamos muito disputarmos o governo. Achávamos que tínhamos condições, mas não conseguimos o primeiro passo, que foi o partido. Não houve uma convergência no PSDB. Apesar de que, tínhamos vários prefeitos, o deputado federal mais bem votado, que era eu, tinha um candidato a presidente da República, mas o partido entendeu por apoiar o governador Jackson Lago. Eu entendi, apesar de ter colocado meu nome para a discussão e acabei me tornando candidato ao Senado na última hora. Foi uma candidatura muito complicada, pois existiam outros dois candidatos do nosso grupo, infelizmente não conquistamos a vitória. Após esse episódio deixei o PSDB, pois entendia que eles tinham um projeto já definido para a eleição municipal, então ingressei no PSB para construir um novo projeto. Acabei compondo com o prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PTC) e ficou acordado que este ano, a chapa seria montada por Flávio candidato ao governo e Roberto Rocha ao Senado. Temos que entender que é um processo de construção absolutamente natural. Respeitamos as eventuais candidaturas do nosso grupo, que possam vir a surgir, mas agora a população clama pela união da oposição no estado.

Em 2002 o senhor abriu mão de sua candidatura em favor do Jackson Lago. Este ano foi o Zé Reinaldo e o Domingos Dutra, que abriram mão por conta da sua. O senhor acredita que esse é o caminho e será possível manter esse grupo unido?

Sim. Claro. Política se faz com gestos e riscos. E gestos só podem fazer quem é livre e nós somos livres. Em 2002 deixei uma eleição certa de deputado federal, para que meu partido não se aliasse ao grupo Sarney. Dessa vez o Zé Reinaldo e o Dutra que são ícones da resistência, respeitados em todos os cantos, eles compreendem a importância da nossa candidatura e do nosso partido, o PSB, o qual não pode ter sua importância desconhecida. Esse sentimento é que nos une e manteremos até o dia da vitória.

O senhor mantém o dialogo aberto com a Eliziane. É possível que ele esteja junto do grupo de vocês?

Olha a Eliziane é do nosso campo político. O PPS é o partido responsável pela candidatura do Flávio em 2010, tanto que naquela oportunidade foi indicado o vice pelo PPS. Já existe então uma relação de proximidade muito grande entre PPS e PCdoB. Já minha relação com a Eliziane é mais recente, vem desde 2012, quando construímos aquele processo da eleição municipal. Hoje nós somos amigos. Em relação aos partidos, o PSDB já tinha uma aproximação com PPS no plano nacional, já dialogávamos, agora por uma feliz coincidência o PPS e o PSB vão estar juntos na eleição presidencial, então nossa convivência é muito estreita no Maranhão. Não há uma semana, desde que terminou a eleição para prefeito em 2012, que eu não converse com um membro do PPS. De modo que eu acredito ser possível sim, luto por isso, para que no tempo das convenções, ou melhor, bem antes, possamos anunciar uma única candidatura ao governo e ao senado. Se não for possível, vamos respeitar a posição do PPS e tenho certeza que em algum momento estaremos unidos.

O senhor escolhe adversários? Prefere enfrentar este ou aquele na disputa do Senado?

Não tenho esse poder. Eu escolho aliados. Eu estou nesse campo político, por convicção e não por conveniência. Se fosse ao contrário, eu estaria na sombra do governo, afinal meu pai foi um aliado histórico do senador Sarney. Sempre tive a compreensão do meu pai, nas minhas posições políticas. Na verdade não é uma postura de oposição, mas sim de posição, me posiciono na busca de uma melhoria para o Maranhão. Cada um é responsável por suas escolhas, se eu estou nesse campo é por ter renunciado aquele outro grupo. Eu escolhi por que me sinto bem. Não sou político profissional, mas busco fazer com profissionalismo. Pois a política é o melhor caminho para melhorar a vida das pessoas, não descobriram nada melhor até o momento. Infelizmente não é isso que acontece no Maranhão, nós temos o grupo mais poderoso da república governado esse estado. Temos uma população triste por conta da falta de qualidade de vida. Pois aqui falta oportunidade e impera a exclusão social.

Como é a participação do PSB no governo Edivaldo Holanda Júnior?

O principal espaço do PSB no governo é a compreensão de que o Maranhão precisa mudar e nós estamos presentes nessa mudança. Não é um cargo que faz a diferença, o PSB não trabalha com a perspectiva de dar empregos. O PSB poderia uma participação maior na administração municipal, poderia, mas quem define é o prefeito Edivaldo Holanda Júnior. Nos colocamos no jogo político com maturidade.

Em relação ao palanque presidencial. Como ficará a situação do Eduardo Campos?

Olha eu custo acreditar que o PT esteja conosco nessa campanha, eu digo isso em relação ao partido, não aos militantes, que estes devem nos seguir. Afinal dia após dia, o PT anuncia apoio ao candidato do PMDB. Dessa forma o Flávio Dino terá no PSB sua principal retaguarda, tanto com apoio de forças locais e nacionais. Não há um único político no Brasil, que tenha expressão e dimensão política, que venha dizer que apoia o partido da Mudança, na verdade só existe um e este será Eduardo Campos.

Que papel o Roberto Rocha vai exercer no Senado, caso venha ser eleito?

Hoje quando se olha para o Congresso Nacional, o que se observa é a figura do senador Sarney como representante do Maranhão, através de quatro nomes, afinal ele é eleito pelo Amapá. Isso não é bom para República e muito menos para estes dois estados. O Maranhão não pode ser liderado por uma pessoa que nem tem título de eleitor no estado. O que dar autoridade para a democracia é a legitimidade, então o Sarney não tem legitimidade para falar pelo Maranhão e os que nos representam deixam muito a desejar no trabalho do Senado.

Em relação à indicação dos nomes de suplentes. Já foram definidos?

Essa é uma questão que não discutimos e muito menos definimos. Uma vez que não é possível tomar essa decisão de forma pessoal. É uma decisão de um coletivo, de um grupo, assim como o candidato a vice-governador. Ao coligarmos faremos um único partido que será o Maranhão. Dessa forma teremos o melhor candidato a governador, a vice-governador e modéstia parte um bom candidato ao Senado e seus suplentes.

Qual seu projeto político? Ainda pensa em ser governador do Maranhão?

Quanto a isso faço como Zeca Pagodinho: ‘deixo a vida me levar’.

O Edivaldo Holanda Júnior será um importante parceiro do Flávio na busca pela vitória na eleição deste ano?

Com certeza. Não sou a do Flávio, como a nossa também. Pois não basta somente chegarmos ao governo, temos que chegar ao poder. Desde que foi proclama a República, o poder está no Congresso Nacional. Quando o governador Jackson Lago foi eleito, ele tinha maioria na Câmara Federal, mas não tínhamos nenhum representando no Senado, assim como não temos hoje. Os representantes do Senado são de um único partido, de um único grupo político, parecendo que não existe outra vontade no estado. Sendo assim, o Edivaldo tem total compreensão da importância de eleger um senador do nosso grupo. Com a minha eleição ao Senado poderemos estabelecer uma boa concorrência de quem faz mais pelo estado. Discutir temas importantes. Enfim como senador espero representar bem o meu estado, com o conhecimento de mais de 20 anos de vida pública, seja como filho de governador, deputado estadual, deputado federal, candidato a governador e senador. Tenho menos de 50 anos, mas tenho experiência suficiente para representar o Maranhão. Quero honrar também a memória do meu pai, que ocupou quase todos os cargos políticos, menos o de senador. Quero fazer o melhor mandato como senador da república. Serei o melhor senador.

Geraldo Castro fala sobre anexos, escolas comunitárias e quadro de professores

geraldocastroEm rápida entrevista concedida aos blogueiros Clodoaldo Corrêa e John Cutrim, o secretário municipal de Educação, Geraldo Castro fez uma explanação de medidas importantes tomadas desde que assumiu a pasta, por delegação do prefeito Edivaldo Holanda Júnior. Castro destacou avanços e discorreu ainda sobre ações de médio prazo que serão implementadas, onde garantiu que 50% dos chamados anexos serão eliminados e um grande concurso para professores será anunciado ainda este ano.

Acompanhe, abaixo, a íntegra da entrevista com o secretário:

Anexos

Estamos com o processo de requalificação dos prédios próprios e vamos expandir em dez creches já com construção prevista para este ano, entrega no máximo em 2015 e vamos estar com novas escolas. Significa que no primeiro mandato do prefeito Edivaldo Holanda Júnior nós vamos eliminar no mínimo 50% dos anexos.

Escolas comunitárias

Estamos finalizando todo o processo de pagamento. As escolas que prestaram contas estarão recebendo dentro de no máximo uma semana todo período de 2013 estará completamente resolvido e nós vamos montar 2014. A determinação do prefeito Edivaldo é que 2014 acabe em 2014. Vai ser paga as últimas parcelas das escolas comunitárias que ainda estiverem por receber. As boas escolas já entregaram toda sua documentação e merecem receber tudo que lhe são de direito. Inclusive várias já receberam. Aquelas que têm problema de documentação vão ter que cumprir o que determina a lei do Fundeb.

Professores

Temos que considerar dois aspectos: além do déficit do município, a implantação de um terço, que é um direito dos trabalhadores e que o prefeito garantiu desde o ano passado. Então esses 650 professores, essas vagas foram colocadas, nós já estamos os excedentes daqueles que não quiseram apresentar documentos ou que apresentaram documentação incompleta e por conta disso nós temos um ano que começou bem melhor. Há de se considerar que no ano passado todo se dizia que estava faltando professor, hoje nós não temos mais essa chuva de reclamação, mas a solução final só com concurso que o prefeito vai anunciar e ele já determinou a elaboração do edital e vai apresentar no momento oportuno.

Edivaldo garante arrojadas obras de infraestrutura viária a partir deste ano

Do Jornal Pequeno
edivaldoEm entrevista exclusiva ao Jornal Pequeno, o prefeito Edivaldo Holanda Júnior ressaltou, sexta-feira (14) à noite, a importância do projeto de corredor de transporte para São Luís, anunciado quinta-feira pela presidente Dilma Rousseff dentre investimentos na área de mobilidade urbana que serão feitos em várias cidades, com recursos do Programa de Aceleração do Crescimento.
De acordo com o prefeito Edivaldo, o corredor de transporte será uma das maiores obras de infraestrutura viária já realizadas pelo Município de São Luís, nas últimas décadas, com faixas exclusivas para ônibus, reduzindo consideravelmente o tempo de deslocamento e consequentemente melhorando a qualidade do transporte público na capital maranhense.
O prefeito garante que o corredor de transporte será uma obra grandiosa que ligará o bairro do São Francisco à Cohab. “Isto representará melhoria da qualidade de vida em nossa cidade na medida em que facilitaremos o deslocamento de milhares de pessoas todos os dias, garantindo transporte público com rapidez e conforto para os usuários”, afirmou Edivaldo Holanda Júnior nesta entrevista ao JP sobre os projetos de Mobilidade Urbana para São Luís:
Jornal Pequeno – Como o senhor avalia esta postura da presidente Dilma em viabilizar parcerias com a Prefeitura de São Luís?
Edivaldo Holanda Júnior – A presidente Dilma tem sido uma grande parceira de nossa gestão e consequentemente da população de nossa cidade. Ainda na campanha eleitoral defendíamos a importância do trabalho conjunto entre Município, Estado e União. Ao longo deste primeiro ano, dois meses e meio de mandato temos tido excelente relação institucional com o governo federal, que tem realizado parcerias importantes como esta que assegura a obra estruturante do corredor de transporte para a nossa cidade.
JP – Qual é de fato a importância destes projetos que serão efetivados pela Prefeitura em parceria com o governo federal?
Edivaldo – A mobilidade urbana é um problema enfrentado por todas as capitais dos estados brasileiros e São Luís não é diferente. Mas, desde o primeiro dia de nosso governo colocamos esta área como prioridade em nossa gestão. Temos trabalhado com planejamento, responsabilidade e elaboramos projetos viáveis, impactantes para a nossa infraestrutura viária. O corredor de transporte é uma obra grandiosa que ligará o bairro do São Francisco à Cohab. Isto representará melhoria da qualidade de vida em nossa cidade na medida em que facilitaremos o deslocamento de milhares de pessoas todos os dias, garantindo transporte público com rapidez e conforto para os usuários.
JP – Em que nível estão os entendimentos com o governo federal para que estes projetos comecem logo a ser materializados?
Edivaldo – Conseguimos junto à presidente Dilma a liberação dos recursos do PAC 2 (Mobilidade urbana), que representará um investimento de R$ 480 milhões para o corredor de transporte. Metade dos recursos está prevista no Orçamento Geral da União (OGU) e a outra metade será financiada com recursos do FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço) com carência de cinco anos e pagamento em 30 anos. O próximo passo será enviarmos o projeto para a Câmara de Vereadores, que tem sido uma grande parceira de nossa gestão e da população de São Luís, para análise e aprovação. Depois, trabalharemos a licitação da obra. Tenho confiança de que, com a bênção de Deus, começaremos a executar os serviços neste ano.
JP – Como vai se dar a construção deste corredor de transportes entre o São Francisco e a Cohab?
Edivaldo – O corredor começará no São Francisco, onde vamos fazer alças da ponte para dar acesso à Avenida Ferreira Gullar, que será ampliada até o Jaracati. Lá, o corredor será interligado à Via Expressa até o bairro do Ipase. Depois, será prolongada a via seguindo a margem esquerda do rio Anil até o viaduto da Forquilha. Será uma das maiores obras de infraestrutura viária já realizadas pelo município de São Luís, nas últimas décadas, com faixas exclusivas para ônibus, reduzindo consideravelmente o tempo de deslocamento e consequentemente melhorando a qualidade do transporte público em nossa cidade.
JP – E como fica o projeto de prolongamento da Avenida Litorânea e elevado da Avenida dos Holandeses?
Edivaldo – O prolongamento da Avenida Litorânea também é prioridade de nosso governo. Já temos o projeto executivo e recursos federais previstos. No entanto, há limitações quanto à questão ambiental que está sendo tratada no fórum competente por nossa gestão, para que uma vez autorizada possamos licitar e iniciar as obras. Esta é uma via muito importante para desafogar o trânsito de nossa cidade.
Infelizmente, o trecho que foi construído pela gestão anterior já dá sinais de comprometimento, mas acionamos imediatamente a empresa responsável pela obra para que providencie a recuperação da avenida e, caso haja qualquer resistência por parte da construtora, acionaremos a Justiça para garantir a execução dos serviços. Quanto ao elevado da Avenida dos Holandeses também já desenvolvemos o projeto e a nossa expectativa é que possamos construir ainda este ano.
JP – Os principais corredores da cidade estão saturados e uma das alternativas é a implantação de avenidas interbairros. Sua gestão pretende concretizar estas intervenções?
Edivaldo – Temos projetos concluídos de uma série de avenidas interbairros, que começaremos a construir a partir de abril. São intervenções muito importantes que vão garantir mais fluidez ao nosso trânsito nas principais avenidas. Teremos um conjunto de sete avenidas interbairros, que serão totalmente recuperadas e sinalizadas criando alternativas para o trânsito. Isto vai beneficiar vários bairros garantindo maior mobilidade para a nossa população.
JP – Quais serão as primeiras interbairros implantadas?
Edivaldo – Como disse antes, teremos os serviços inicialmente em sete importantes interbairros, que ligarão as avenidas José Sarney à Lourenço Vieira da Silva, na Cidade Operária; o Vinhais ao Shopping da Ilha; o Parque Vitória à Rua Artur Carvalho; o Shopping do Automóvel à Rua Santo Antônio, no Altos do Calhau; a Ponte Santa Rosa ao São Bernardo; a Ponte Cidade Operária à Maiobinha e a Alça do Bacanga ao Largo de São Pedro. Todas estas intervenções vão melhorar o tráfego de veículos nestas regiões, resultando em menos pontos de lentidão no trânsito de nossa cidade.
JP – A cidade apresenta um grande déficit em sua malha viária. Há plano para pavimentação dos bairros?
Edivaldo – Temos uma cidade com muitos problemas estruturais. Nossa gestão tem atuado em várias frentes. Uma de requalificação asfáltica necessária nos principais corredores dos bairros. Dividimos a cidade em 18 áreas, onde temos equipe permanentemente trabalhando na recuperação de ruas e avenidas.
Por outro lado, temos trabalhado também projetos junto ao governo federal para garantir a pavimentação de vários bairros e nos próximos meses vamos ter a pavimentação e drenagem de vários bairros da região Itaqui-Bacanga e da zona rural, principalmente, mas também em outras regiões da cidade.
Temos em andamento uma vigorosa obra de pavimentação que beneficia dezenas de bairros do Pólo Coroadinho com pavimentação, drenagem e asfaltamento. Os serviços nesta área de infraestrutura avançam em toda São Luís e, com a benção de Deus, vamos ter nos próximos anos uma cidade muito melhor em sua infraestrutura do que nós encontramos.

Flávio Dino sobre eleição indireta: “tradição golpista desse grupo está em sua origem”

flaviodinoO presidente da Embratur, Flávio Dino (PCdoB), participou de entrevista na rádio Capital em sabatina com os jornalistas Gilberto Lima, John Cutrim e Clodoaldo Corrêa. Flávio Dino falou da estratégia da governo para se manter no poder, que passou pelo eleição indireta, envolveu a Assembleia Legislativas, o cargo de Conselheiro do Tribunal de Contas e o PT. A engenharia política do governo passou pela retirada do vice-governador do cargo, o empossando como conselheiro do TCE, dar um jeito em Arnaldo Melo (presidente da Assembleia e o próximo na linha sucessória) e eleger pelo parlamento Luís Fernando Silva (PMDB) como governador tampão para concorrer à reeleição em outubro.

“A tradição golpista desse grupo dominante está em sua própria origem política. O que desejamos é uma política transparente e sem chantagens, tapetões”, pontuou.

O pré-candidato ao governo do estado também afirmou que não é favorável a nenhuma candidatura, uma vez que é certa a vitória de um governista na indireta (Arnaldo Melo ou Luís Fernando) e é grande a possibilidade do eleito indiretamente ser o candidato na eleição direta este ano. Dino criticou Roseana por deixar o governo em nome de uma nova eleição em um momento de dificuldade. “Quem for o candidato deles representa a continuidade. Eles podem mudar o nome, mas não o conteúdo. Objetivo da mudança que propomos, defendemos e desejamos não é alterar pessoas, mas alterar as práticas. É o mesmo modelo do atraso. Agora, a governadora abandonar o barco no momento de crise como este é um atestado de incompetência. O povo a elegeu para resolver os problemas do Maranhão”, afirmou.

 

Entrevista hoje com Flávio Dino na Rádio Capital AM

FlavioDinoFlávio Dino será entrevistado, nesta segunda-feira (24), pontualmente às 21h, no programa Comando da Noite, do jornalista Gilberto Lima, na Rádio Capital AM de São Luís (1180 kHz).

O bate-papo com o líder da oposição terá a participação dos blogueiros Clodoaldo Corrêa e John Cutrim . Na semana passada, o entrevistado foi o ex-governador José Reinaldo Tavares, com grande repercussão.

A entrevista poderá ser ouvida na internet, através do link www.capital1180.com.br .

Entrevista com Zé Reinaldo na Rádio Capital AM

zereinaldoO ex-governador José Reinaldo Tavares será entrevistado, nesta terça-feira (18), às 21h, no programa do Comando da Noite, do jornalista Gilberto Lima, na Rádio Capital AM de São Luís (1180 kHz).

O bate-papo terá a participação dos blogueiros Clodoaldo Corrêa e John Cutrim.

A entrevista poderá ser ouvida na internet, através do link www.capital1180.com.br

Flávio Dino: “Lula e Dilma querem a saída do clã Sarney do governo do MA”

O presidente da Embratur, Flávio Dino (PCdoB) concedeu entrevista ao colunista Josias de Souza, do UOL. Questionado sobre os motivos que levariam Lula e Dilma a preferirem o grupo Sarney, Flávio sorriu e disse que nunca perguntou aos dois, mas eles devem ter seus motivos pessoais. Mas afirma que

“Não acredito que o presidente Lula e a presidenta Dilma conhecendo da realidade do Maranhão ignorem a situação.
Qual será a decisão mesmo deles eu realmente não sei. Mas quando o Sarney apoiou o Lula em 2002 já estava sacramentada a vitória. Então, ele não foi sequer um aliado de primeira hora”, afirmou.

Flávio afirmou que não acredita em rompimento do senador José Sarney com o PT caso o partido da presidente Dilma Rousseff rompesse com o PMDB no Maranhão. Afinal, Sarney não teria condições de se manter.

Confira um trecho da entrevista:

Edivaldo diz que caos foi instalado na cidade: “o governo do estado deixou chegar a este ponto”

edivaldoholandajrEm entrevista ao jornal O Estado de São Paulo, prefeito de São Luís, Edivaldo Holanda Junior (PTC), criticou a forma como o governo Roseana Sarney conduziu a segurança pública até o começo da crise. Ele confirma que a situação é de caos em São Luís.

Estado de S.Paulo – Como a situação da segurança tem afetado a capital?

Edivaldo – Infelizmente, nas últimas semanas, São Luís tem vivido dias de terror. A imprensa nacional voltou os olhos para a nossa cidade por causa do clima que foi instalado. Infelizmente, uma tragédia muito grande aconteceu. Uma criança morreu, uma barbaridade. Nós nos colocamos à disposição para poder trabalhar em parceria, ajudando não só o governo federal como o governo estadual.

Como os governos estadual e federal estão conduzido o caso?

O caos foi instalado na cidade. O governo do Estado tem tomado providências, conseguiu prender suspeitos. O governo federal ofereceu ajuda, o governo estadual aceitou de imediato.

O que a prefeitura pode fazer?

Nós temos a Guarda Municipal, a interlocução também por meio da Secretaria de Transportes (sobre as paralisações dos ônibus), para mediar da melhor maneira possível com o governo do Estado e o governo federal.

O senhor acha que essa crise poderia ter sido evitada?

Na verdade, foi o governo do Estado que deixou chegar a esse ponto, principalmente em relação à questão de Pedrinhas. Os sinais já vêm sendo dados há vários anos. Não é algo que estourou agora, mas há alguns anos Pedrinhas vem dando sinais, com algumas rebeliões que têm acontecido frequentemente. E até com os presos sendo decapitados.

Poderia ter sido evitado então?

Com uma política do governo do Estado voltada para o sistema prisional, talvez sim. Como prefeito, falo da nossa política pública, mas sobre o governo do Estado prefiro deixar que a governadora fale sobre esse ponto.

Mas, no fim, acabou afetando os cidadãos de São Luís.

Quando falta água, uma atribuição do governo do Estado, afeta a cidade. Quando falta segurança, afeta a cidade. A população não sabe ao certo de quem é a responsabilidade de muitos desses problemas. Então, quando os problemas são registrados na cidade acabam recaindo sobre o cidadão e sobre o prefeito.

“Combate à corrupção foi marca do 1º ano da gestão”, diz Edivaldo

edivaldoholandajrO prefeito Edivaldo Holanda Júnior concedeu entrevista ao jornal O Imparcial. O chefe do executivo municipal reafirmou os compromissos de campanha, garantindo que iria os colocar em prática até o final do mandato. O combate à corrupção foi o principal destaque do primeiro ano.

O prefeito também teve o diálogo aberto com vários setores como marca do seu primeiro ano. As obras que começam a aparecer com mais intensidade a partir do Programa Avança  São Luís darão uma imagem mais consolidada à gestão a partir deste ano.

Confira a íntegra da entrevista feita pelo jornalista Diego  Emir:

Quando o senhor assumiu a prefeitura em janeiro deste ano, informou que seria obrigado a reconstruir a cidade. O que foi possível fazer por esta reconstrução em 12 meses?

Edivaldo Holanda Júnior – Tivemos um ano difícil, mas, Graças a Deus, vitorioso. Trabalhamos diuturnamente para arrumar a cidade, resolvendo passivos que foram deixados, recuperando convênios importantes com a União, realizando obras em várias áreas.

Mas, há algo que julgo de grande importância que instituímos nestes primeiros 12 meses: a forma de governar, baseada na transparência, no diálogo, na mobilização da sociedade. É uma prática que está se estruturando como política de estado, como algo que cria um novo paradigma. Também naquilo que altera concretamente as condições de vida como infraestrutura, saneamento, saúde, educação, moradia, entre outras, já temos o que mostrar, graças a Deus.

Já no comando do município, sua constatação foi de que os problemas imaginados na verdade eram bem maiores?

Edivaldo Holanda Júnior – Encontramos uma cidade com graves problemas, sem recursos, com dívidas e praticamente tudo a ser feito. Mas, desde o primeiro momento trabalhamos duro, com toda a equipe, para arrumar a casa, viabilizar recursos, elaborar projetos, planejar as ações. Ao mesmo tempo, apesar de todas as adversidades, trabalhamos pela cidade e isso pode ser constatado com ações concretas, como a regularização do calendário escolar, o início da educação integral, a valorização dos professores; as reformas de unidades de saúde no Coroadinho, Sacavém e no Residencial Alexandra Tavares, além de reformas nos Hospitais da Mulher e da Criança e reestruturação do Samu; a entrega de mais de 6 mil casas do programa “Minha Casa, Minha Vida”, além de mais 10 mil unidades em construção e breve realizaremos novo sorteio para a população de baixa renda; a melhoria da limpeza urbana com a repactuação dos valores do contrato reduzido em cerca de R$ 4 milhões/mês; a melhoria da iluminação pública; as obras no canal Cohab-Cohatrac, canal do Gan Gan; canal e galeria na Salina do Sacavém; no Pólo Coroadinho, onde mais de 400 ruas estão sendo pavimentadas; na área Itaqui Bacanga, com obras iniciadas na Vila Bacanga, Dom Luís e Anjo da Guarda numa ação que atingirá cerca de 30 bairros com saneamento básico e pavimentação, com investimentos de R$ 42 milhões; E temos outras obras com a Praça do Esporte e da Cultura, no Coroado; o Circo Escola na Cidade Operária; instalação de mais de 30 mil metros de encanamento de água na Vila Embratel e região; na garantia de recursos para investimentos no Socorrão I e no Socorrão II, enfim várias ações foram realizadas ou estão em curso e muitas outras realizaremos em 2014 com o Programa Avança São Luis, que é uma realidade, está acontecendo e vai permitir grandes realizações em toda a cidade.

Quais as principais dificuldades enfrentadas neste primeiro ano de governo?

Edivaldo Holanda Júnior – Como disse anteriormente tivemos muitas dificuldades, mas a principal delas é financeira. Ainda nos primeiros meses de gestão, tivemos que honrar com uma folha de pagamento referente ao mês de dezembro de 2012, atrasada pela gestão anterior. Dialogamos com os servidores, mostramos os problemas financeiros encontrados e, com a bênção de Deus, conseguimos efetuar o pagamento. Os servidores jamais poderiam ser penalizados e por isso têm sido priorizados em nossa gestão. Foram 14 folhas de pagamento no ano. Tivemos uma frustração de receita na casa dos 100 milhões de reais, pagamos precatórios, INSS, que estavam atrasados. Enfim, atravessamos o ano com carência de recursos. Além disso, herdamos uma máquina emperrada, quase um bilhão de restos a pagar, demandas represadas por anos. Mas enfrentamos tudo com altivez, serenidade, responsabilidade e com foco no planejamento para que a cidade possa ter os serviços e obras que precisa para melhorar as condições de vida de nosso povo, especialmente daqueles que mais precisam.

A arrecadação do Município é um item de fragilidade na gestão?

Edivaldo Holanda Júnior – A arrecadação própria do município de São Luís é ínfima diante das demandas existentes na cidade. Aliás, esta é uma realidade da maioria dos municípios brasileiros. Nenhum município conseguiria sobreviver apenas com recursos provenientes de arrecadação própria. As maiores carências de serviços públicos recaem sobre os governos municipais que contraditoriamente recebem a menor parte dos recursos públicos, concentrados na União e nos Estados.

Sem parceria com os governos federal e estadual fica inviável a administração de uma prefeitura do porte de São Luís?

Edivaldo Holanda Júnior – Sem dúvida! Nenhum município brasileiro teria condições de prescindir de parcerias com os governos federal e estadual e São Luís não é diferente. Temos buscado, desde o primeiro momento de nossa gestão, parcerias institucionais com os entes federativos e, graças a Deus, temos tido bons resultados especialmente do governo federal.

Como tem sido a parceria com o governo do estado para tentar solucionar os problemas da cidade?

Edivaldo Holanda Júnior – Como disse a parceria institucional entre os governo municipal, estadual e federal foi uma das nossas primeiras atitudes. Propusemos ainda durante a posse. Iniciamos as tratativas com o governo do Estado no início do ano para atuarmos conjuntamente na área da saúde. Infelizmente não foi possível. Voltamos a discuti-la a partir de junho em torno de projetos de mobilidade urbana. Apresentamos nossos projetos, parte deles já em tramitação no governo federal, e essas discussões continuam. Esperamos concretizar parcerias que efetivamente melhorem as condições de vida de nossa população.

E o governo federal tem sido um bom parceiro?

Edivaldo Holanda Júnior – O governo da presidenta Dilma tem feito parcerias importantes para o município. Tivemos grandes avanços em áreas importantes, como educação, onde vamos iniciar, com a bênção de Deus, o maior programa de construção de creches já visto nesta cidade; na habitação com a ampliação do programa Minha Casa, Minha Vida; também na infraestrutura, onde já conseguimos assegurar recursos da ordem de R$ 100 milhões para a pavimentação de vários bairros e temos projetos de mobilidade urbana em tramitação no governo federal, que esperamos sejam aprovados os recursos para iniciarmos importantes obras a exemplo do corredor de transportes.

Existe a perspectiva de uma reforma administrativa agora para janeiro?

Edivaldo Holanda Júnior – Nossa gestão é focada em planejamento, trabalho e resultado para melhorar a qualidade de vida da população. É com esse propósito que temos pautado nossa atuação nestes primeiros 12 meses de governo. A gestão pública é dinâmica e, portanto, é natural que em determinados momentos precisemos fazer ajustes na equipe.

E as secretarias que foram anunciadas no inicio de 2013, quando vão ser criadas?

Edivaldo Holanda Júnior – Apresentamos uma série de propostas ainda durante a campanha eleitoral e cumpriremos todas elas durante nosso mandato. As secretarias e as sub-prefeituras estão no rol destes compromisso assumidos e as criaremos no momento oportuno em que seja viável administrativa e financeiramente. Mas, reitero que iremos honrar com todos os compromissos assumidos durante a campanha, inclusive estes.

A aproximação de uma campanha eleitoral dificulta uma maior aproximação com o estado?

Edivaldo Holanda Júnior – Como afirmei anteriormente, desde que assumimos nos colocamos à disposição para estabelecermos parcerias institucionais com o governo do Estado. As discussões iniciadas em junho acerca dos termos da parceria para execução de projetos de mobilidade urbana estão em andamento com tratativas entre a Casa Civil do governo do Estado e a Secretaria Municipal de Governo. Portanto, não vejo nenhum impedimento, desde que sejam parcerias republicanas e efetivas, que beneficiem a população de nossa querida São Luís.

De que forma o senhor pretende atuar durante a campanha eleitoral em defesa do seu candidato a governador?

Edivaldo Holanda Júnior – Sou um agente político e como tal participarei da campanha eleitoral ao lado dos candidatos de nosso grupo político, entre eles os companheiros e amigos Flávio Dino e Roberto Rocha. No entanto, como prefeito nossa prioridade neste momento é fazer uma grande administração para os mais de 1 milhão de habitantes de São Luís, para que nossa população sinta os resultados disso em seu dia a dia e se orgulhe de viver em nossa cidade.

 

Osmar Filho elogia coragem para mudanças no secretariado ao longo do ano

osmarfilhoEm entrevista nesta segunda-feira (23) pela manhã na Rádio Educadora, no programa Roda Viva, ao radialista Edivaldo Oliveira, o secretário de Assuntos Políticos da Prefeitura de São Luís, Osmar Filho, fez um panorama sobre o primeiro ano da gestão do prefeito da capital maranhense, Edivaldo Holanda Júnior. O secretário citou os débitos contraídos pela atual administração, contraídos como herança da gestão anterior, e se mostrou favorável às mudanças no secretariado de Prefeitura de São Luís.

Para Osmar Filho, as mudanças dos secretários podem ser, no futuro, benéficas. “Se não está bom, é preciso mudar. Por isso, elogio a postura do atual prefeito de São Luís sobre esse aspecto”, disse.

Osmar Filho também citou a boa relação entre a gestão municipal e a Câmara de São Luís. “Sou oriundo da Câmara, e apesar de estar do lado do secretariado, mantenho boa relação com os parlamentares. Esse pensamento é compartilhado por diversos vereadores, que também elogiam a conduta de Edivaldo [Holanda Júnior] à frente da Prefeitura”, disse.

Por fim, o secretário de Assuntos Políticos desejou boas festas a todos. “Quero externar meus sentimentos aos ludovicenses de um bom natal e um feliz 2014. Que tenhamos novas vitórias em São Luís no ano que vem”, finalizou.