Com PP na base de Dilma, Waldir Maranhão garante a Codevasf

waldirmaranhaoO PP,  um dos maiores da base aliada do governo Dilma com 51 deputados e 6 senadores, decidiu permanecer com a presidente e votar contra o impeachment na última quarta-feira (6). Na articulação, o deputado Waldir Maranhão não saiu de mãos abanando.

Waldir indicou o novo superintendente da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e Parnaíba (Codevasf). Felipe Mendes de Oliveira, foi nomeado nesta quinta-feira (7), para o cargo.

O PP se tornou, após o desembarque do PMDB do governo Dilma na semana passada, peça-chave entre os partidos da base governista para a presidente vencer na Câmara. E claro sendo peça fundamental, o apoio não seria barato.

PMDB oficializa saída do governo Dilma e entrega dos cargos

PMDB fora do governo Dilma. André Campos e Arnaldo Melo terão que deixar cargos

PMDB fora do governo Dilma. André Campos e Arnaldo Melo terão que deixar cargos

Aos gritos de “Temer presidente”, o Diretório Nacional do PMDB decidiu nesta terça-feira (29), por aclamação, romper oficialmente com o governo da presidente Dilma Rousseff. Na reunião, a cúpula peemedebista também determinou que os seis ministros do partido e os filiados que ocupam outros postos no Executivo federal entreguem seus cargos.

O vice-presidente da República e presidente nacional do PMDB, Michel Temer, não participou da reunião que oficializou a ruptura com o governo. O encontro partidário foi realizado em um dos plenários de comissões da Câmara dos Deputados.

Cúpula aprova saída da base. Golpe agora é questão de pouco tempo.

Cúpula aprova saída da base. Golpe agora é questão de pouco tempo.

O partido também determinou abertura de processo no conselho de Ética do partido para quem permanecer no cargo. A decisão atinge os maranhenses que ocupam cargo na Funasa: André Campos e Arnaldo Melo.

A decisão do PMDB aumenta a crise política do governo e o golpe dos peemedebistas para que Michel assuma o comando do país já parece inevitável.

Planalto confirma: Lula é o novo ministro da Casa Civil

Lula_e_dilmaO Palácio do Planalto anunciou nesta quarta-feira (16), por meio de nota oficial, a nomeação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para o cargo de ministro da Casa Civil, no lugar de Jaques Wagner, que será deslocado para a chefia de gabinete da presidente Dilma Rousseff.

“A Presidenta da República, Dilma Rousseff, informa que o ministro de Estado Chefe da Casa Civil, Jaques Wagner, deixará a pasta e assumirá a chefia do Gabinete Pessoal da Presidência da República. Assumirá o cargo de Ministro de Estado Chefe da Casa Civil o ex-Presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva”, diz trecho da nota.

Jaques Wagner será transferido para o cargo de chefe de gabinete da Presidência, que, até então, não era considerado uma vaga de primeiro escalão. Com isso, Wagner manterá o foro privilegiado.

No mesmo  comunicado, a Presidência anunciou a ida do deputado Mauro Lopes (PMDB-MG) para o comando da Secretaria de Aviação Civil, que estava, desde dezembro, sob uma chefia interina.

Os anúncios foram feitos no início da tarde desta quarta. Pela manhã, Dilma e Lula acertaram, em uma reunião no Palácio da Alvorada, a entrada do ex-presidente no primeiro escalão.

Com informações do G1.

Flávio Dino: “PMDB se tornou a principal força da instabilidade política”

flaviodinoQuestionado pelo Blog, o governador Flávio Dino (PCdoB) comentou acerca da Operação Catilinária. Para o governador maranhense, a operação que atingiu vários peemedebistas mostra que o partido, que segundo Flávio é o principal artífice do golpe contra a presidente Dilma, não tem condições de governar o país.

“Infelizmente nas últimas semanas, o PMDB, que sempre reivindicava a condição de fiador da governabilidade, se tornou a principal força da instabilidade política. Essa operação hoje realizada mostra que o PMDB não tem condições de liderar um projeto governamental no Brasil. É preciso paz institucional. […] Há ainda uma tentativa de golpe parlamentar contra um governo legítimo e a nova fase da Lava Jato inviabiliza este golpe. Como o PMDB vai liderar o impeachment? A sociedade brasileira, que já olhava com ressalvas, tem ainda mais nitidez do que está em jogo. Mas isso não pode significar que o governo da presidente Dilma deve se acomodar. deve aproveitar pra trilhar mudanças. “, pontuou.

Para Flávio, a crise política generalizada e, consequentemente, a crise econômica, só será superada com dois pontos: apoio às investigações e punição dos culpados e diálogo para um pacto político pelo país. Para o governador do Maranhão, Dilma deve conversar partidos de oposição, principalmente com PSDB e PSB em torno da reforma política e medidas de ajuste fiscal. Flávio defendeu o corte da taxa de juros logo no início do ano é essencial para que o Brasil volte a crescer.

“É necessário fazer dois movimentos: apoiar as investigações. Todo brasileiro que ama o Brasil deve apoiar para que as investigações prossigam, que aja transparência e quem tiver que ser punido, que seja punido com velocidade e independência. De outro lado, é preciso repactuar a política”, defendeu.

Brandão sobre defesa de Flávio a Dilma: “precisa estar próximo do governo federal”

carlosbrandaoO vice-governador do Maranhão, Carlos Brandão, recebeu o título de Cidadão Ludovicense na Câmara Municipal de São Luís, na manhã desta quarta-feira (4). Durante o ato, falou com a imprensa sobre vários aspectos políticos, desde a relação do PSDB e o governo Flávio, as disputas dos aliados nas eleições de 2016 e o PSDB na eleição de São Luís.

Questionado sobre a situação do PSDB, que faz parte do governo, diante da colocação do governador Flávio Dino, como defensor do governo da presidente Dilma Rousseff, o presidente do PSDB no Maranhão considera normal a situação e para ele, Flávio precisa estar próximo do governo federal, até pelos recursos que precisa trazer para o estado. Segundo o dirigente tucano, existe uma relação respeitosa entre os aliados com divergências no campo nacional.

“O governador Flávio Dino fez uma composição com nove partidos para ganhar a eleição. Quatro apoiavam Dilma, três Aécio e um Eduardo Campos. Foi um acordo natural. Aqui, o governo tem a participação de todos e na questão nacional, cada um respeita o outro. O Flávio é governador e precisa estar próximo do governo federal, até porque temos muitos recursos para receber e precisa dessa aliança. O PSDB é contra o governo federal, assim como o PPS, da Eliziane, e outros”.

Brandão disse que os espaços dos tucanos são apropriados e existe um alinhamento e harmonia do ponto de vista administrativo entre os três principais partidos do governo, que buscam crescimento nas eleições. “Aqui existe uma perfeita harmonia entre PCdoB, PSDB, PDT… Todos participam do governo e estão completamente alinhados”.

Ainda assim, cada partido tenta crescer e eleger mais prefeitos nas eleições de 2016. Pinheiro, por exemplo, o PCdoB lançou Leonardo Sá, enquanto o PSDB filiou Luciano Genésio, que parecem distantes de qualquer aproximação. Questionado sobre as divergências de interesse, Brandão afirma que o diálogo e a composição é possível. “O PSDB e o PCdoB têm candidatos em Pinheiro e isso se repete em vários municípios. Onde for possível compor, nós iremos compor. Isso depende dos candidatos. É uma disputa normal, democrática, até dentro do partido. Em Codó, temos Biné Figueiredo e Ricardo Archer no PSDB. São dois ex-prefeitos, e estamos tentando uma aliança para vencer as eleições. Se não der, vamos compor de outra forma”.

São Luís com candidatura própria

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Carlos Brandão reafirmou que em São Luís é prioridade a candidatura própria. ele restringe a disputa hoje apenas a João Castelo, Neto Evangelista e Sérgio Frota. O presidente do PSDB considera remota a possibilidade de aliança com outro candidato, até pela conjuntura nacional – o PSDB terá candidato a presidente em 2018.

“Um partido grande como o nosso se dá ao luxo de ter três grandes nomes. E em várias cidades temos mais de um nome forte. Nós temos três nomes muito importantes no cenário político eleitoral do município. O ex-prefeito João Castelo, o deputado Neto Evangelista e o deputado Sérgio Frota. São Nomes importantes, com densidade eleitoral. Agora, essa questão, vamos deixar amadurecer um pouco mais como em vários municípios do estado. Até junho, teremos a definição. O certo é que teremos candidato. Um partido como o PSDB não pode ficar de fora de forma nenhuma. Ainda temos muito tempo. Conforme vai chegando mais perto, vamos resolvendo. Antes, tínhamos cinco pré-candidatos [incluindo Pinto Itamaraty e Luís Fernando] e hoje só temos três”, finalizou.

 

Lançamento da Frente Brasil Popular no Maranhão em defesa da democracia

Zé Inácio: frente contra o golpe da direita brasileira

Zé Inácio: frente contra o golpe da direita brasileira

Foi lançada esta semana a Frente Brasil Popular em evento que ocorreu no Gran São Luís Hotel e contou com a presença de Movimentos sociais, Centrais Sindicais e Integrantes de Partidos.

A Frente Brasil Popular é uma articulação plural de diversos setores que lutam por mais democracia, mais direitos para os trabalhadores, pela soberania nacional e contra a ofensiva de direita em curso, que visa desestabilizar o governo e impor uma agenda conservadora ao conjunto da sociedade.

De acordo com o deputado Zé Inácio (PT) a criação da Frente Brasil Popular fortalece o direito à democracia. “O objetivo dessa reunião é para defender a democracia e a soberania do nosso país. Não podemos deixar que a elite continue insistindo em dar golpe, precisamos reagir contra essa força conservadora”, disse.

A frente foi lançada nacionalmente em Belo Horizonte (MG) no último dia 5 de setembro.

Ao lado de Hildo Rocha, Eduardo Cunha anuncia rompimento com Dilma

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O presidente da Câmara Federal, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) anunciou rompimento com o governo Dilma nesta sexta-feira (17). O curioso é que o anúncio foi feito um dia após vir público o depoimento do consultor da Júlio Camargo à Justiça Federal do Paraná, no âmbito da operação Lava Jato, no qual ele afirma ter pago US$ 5 milhões em propina a Cunha. O peemedebista alega que o governo o colocou nas investigações para pressionar pelo seu apoio.

O peemedebista afirmou que não fala pelo partido, mas que defenderá o rompimento no congresso da legenda. O PMDB, em nota, disse que a decisão de Cunha é “pessoal”.

Chamou a atenção o fato deputado federal Hildo Rocha (PMDB-MA) estar ao lado de Cunha endossando o rompimento. Como é de conhecimento público, Hiildo é aliado de primeira hora de Sarney. Um claro recado do oligarca de que está apoiando o rompimento.

O PMDB prepara cada vez mais forte o golpe do impeachment para tomar o poder central do país.