População rejeita cada vez mais o governo Roseana

JPIntervencaoA Pesquisa Exata, publicada pelo Jornal Pequeno, nesta quarta-feira, 15, revela mostra a reprovação do governo Roseana Sarney (PMDB) já no patamar de 77%. A  pesquisa revela também que 66% dos entrevistados querem a renúncia da governadora Roseana Sarney. Outros 20% afirmam aprovar o governo. 3% não sabem ou não quiseram responder.

A queda foi de 17 pontos percentuais em relação a última pesquisa feita pelo mesmo instituto, em novembro, quando 60% reprovavam e 35% aprovavam a governadora.

Sobre a intervenção federal, no Estado, defendida por 89% da população de São Luís é a favor de colocar o governo sob controle da União.

O levantamento foi realizado pelo Instituto Exata em São Luís no período de 10 a 13 de janeiro.

Prefeitura cumpre acordo e paga cooperados e terceirizados da Educação

Secretário de Educação, Geraldo Castro, em reunião com terceirizados.

Secretário de Educação, Geraldo Castro, em reunião com terceirizados.

A Prefeitura de São Luís dará início nesta quarta-feira (15) ao pagamento de 771 cooperados e terceirizados da Secretaria Municipal de Educação (Semed), em cumprimento ao acordo individual firmado em dezembro do ano passado. O repasse feito pelo Executivo Municipal totaliza R$ 564 mil, correspondendo ao pagamento de mais de três das parcelas do acordo de uma só vez.

Os recursos para o pagamento dos cooperados foi assegurado e liberado, honrando o compromisso estabelecido com os trabalhadores. “Nossa gestão busca, antes de tudo, valorizar as pessoas: tanto os cidadãos ludovicenses quanto os trabalhadores que nos ajudam a construir uma cidade melhor. Estamos garantindo o cumprimento do prazo acertado e efetivando um pagamento acima do programado, demonstrando nosso respeito aos trabalhadores”, afirma o prefeito Edivaldo Holanda Júnior.

O montante, a ser depositado em juízo, contempla todos os trabalhadores das empresas Result Consultoria e Gestão e Multicooper Maranhão que prestaram serviços para a Prefeitura de São Luís e assinaram o acordo individual. Tal pacto foi celebrado a partir de conciliação de ação civil pública conduzida pelo juiz titular da vara trabalhista, Paulo Mont’Alverne, e homologado pelo Procurador Regional do Trabalho, Maurel Mamede Selares.

Para o secretário municipal de Educação, Geraldo Castro, a conquista é resultado do comprometimento da gestão e de uma intensa rotina de trabalho. “Durante todo o processo, mantivemos reuniões com os servidores, o prefeito Edivaldo Holanda Júnior empenhou-se em dar máxima celeridade e reservar recursos prioritariamente para o início da quitação da dívida com os cooperados. Agora, cumprimos o combinado, respondendo às demandas com justiça e responsabilidade”, disse.

No processo de negociação da dívida com os trabalhadores, que foi deixada pela gestão anterior, cooperados e terceirizados apresentaram documentação – que comprovou o trabalho no período para o qual reivindicavam pagamento. Além de uma equipe da Semed, liderada pelo próprio secretário Geraldo Castro, os trabalhos da assinatura dos acordos individuais foram acompanhados pelos vereadores Fábio Câmara (PMDB), Rose Sales (PCdoB) e Damasceno Moreira (PSL).

Resta agora Fábio Câmara ter a ombridade de retirar o protesto dele e mais quatro “gatos pingados” fizeram em frente à prefeitura de São Luís.

Luís Fernando é único pré-candidato que ignora caos no Maranhão

Em festival de inaugurações no ano da eleição, Luís Fernando ignora crise no Maranhão.

Em festival de inaugurações no ano da eleição, Luís Fernando ignora crise no Maranhão.

Enquanto todos os outros pré-candidatos ao governo do estado têm se manifestado e/ou atuado com relação ao problema carcerário e de segurança no Maranhão, o único totalmente alheio à problemática é o secretário de Infraestrutura Luís Fernando Silva (PMDB). Ele sequer emitiu uma nota de um parágrafo pela situação, se solidarizando à família da menina Ana Clara, em apoio ao povo do Maranhão ou pelo menos demonstrando confiança na sua governadora.

Flávio Dino (PCdoB), Eliziane Gama (PPS), Hilton Gonçalo (PDT), Luís Pedroza (PSOL) e até o PSTU já lançaram notas sobre a situação do Maranhão, que se está chegando ao final da segunda semana. Mas o pré-candidato ao governo da situação é o único que não se manifesta. Por participarem de comissões de Direitos Humanos, Eliziane e Pedroza têm participado diretamente das ações.

Luís Fernando passou a primeira semana da crise totalmente sumido. Não havia nenhuma agenda sequer e ninguém sabia por onde andava o secretário. Esta semana, resolveu reaparecer em duas agendas de pouca expressividade.

Nesta segunda-feira (13), apareceu em entrega de estrada em Lago dos Rodrigues. Não aproveitou seu retorno às agendas públicas para se manifestar sobre o caos no estado que pretende governar. Também participou da inauguração de um tal distrito industrial em Grajaú. Ainda assim, não falou sobre a crise.

Escondido no interior, Luís Fernando se afasta do olho do furacão. Vale lembrar que Luís Fernando era há pouco tempo secretário-chefe da Casa Civil estadual. Ou seja, era o homem que coordenava as ações do governo Roseana, e portanto, também tem sua parcela de contribuição na falta de organização do sistema de segurança e carcerário do Maranhão.

 

Solidariedade entra no rateio do Fundo Partidário

Do Consultor Jurídico

logosolidariedade77-015O presidente do Tribunal Superior Eleitoral, Marco Aurélio, determinou que o Partido Solidariedade (SDD) seja incluído no rateio de 95% do Fundo Partidário, recursos que todas as legendas têm direito, e que varia de acordo com a votação obtida na Câmara dos Deputados. Os 5% restantes são recebidos por todos os partidos igualitariamente.

O ministro afirma na decisão que a “integração de parlamentar a partido” origina, sob os aspectos constitucional e legal, consequências jurídicas: definição da bancada na Casa Legislativa, do espaço na propaganda partidária e da participação no rateio do Fundo Partidário.

Apesar de deferir a liminar, Marco Aurélio disse que a Lei 12.875/2013, que inibe a criação de partidos políticos, gera “ambiguidade” sobre a questão do acesso de novas legendas a recursos financeiros do Fundo Partidário. De acordo com lei, os deputados que mudarem de partido durante o mandato não poderão levar os votos para a nova sigla, para contagem de tempo de propaganda e no fundo.

“É certo que lei recente veio a gerar a ambiguidade de, ante migração, ter-se verdadeiro parlamentar híbrido, vale dizer, a um só tempo tido como se permanecesse, para alguns efeitos, na legenda de origem. A contrariedade à ordem natural das coisas é flagrante. A afronta ao princípio da razoabilidade aflora ao primeiro olhar interpretativo constitucional”, ressaltou o ministro.

De acordo com decisão, o valor deve ser correspondente ao número de parlamentares que migraram para o novo partido, criado oficialmente em setembro de 2013. No entanto, a quantia, que ainda não foi calculada oficialmente pelo TSE, ficará bloqueada até decisão final do tribunal. Para o Solidariedade ter acesso a uma parte dos recursos do Fundo no rateio deverá haver redução nos valores das cotas mensais recebidas pelos partidos que vierem a perder deputados para a nova legenda.

Após obter registro no TSE, o SDD fez um pedido de liminar ao tribunal para que fosse garantido acesso aos repasses do fundo. O partido alegou prejuízo financeiro irreparável, e pediu o bloqueio dos recursos, que continuaram a ser pagos a outras legendas após a migração dos parlamentares. O Solidariedade tem 22 deputados federais, além de dois que não estão exercendo o mandato.

Convocados 1.400 sorteados do Minha Casa, Minha Vida para regularizar documentação‏

minha-casa-minha-vida-fase-2A Prefeitura de São Luís convoca 1.400 sorteados no programa Minha Casa Minha Vida, participantes do primeiro e segundo sorteios, para regularização de documentação. O prazo para atualizar as informações segue até o dia 28 de fevereiro. A lista com o nome dos convocados está disponível no portal da Prefeitura (www.saoluis.ma.gov.br). O processo é coordenado pelas secretarias da Criança e Assistência Social (Semcas) e de Urbanismo e Habitação (Semurh).

Os convocados devem comparecer à Central de Atendimento Social, órgão vinculado à Semcas, no São Francisco, das 8h às 16h, portando todos os documentos pessoais e de seus dependentes. Com a regularização cadastral, os sorteados serão encaminhados para os novos empreendimentos já em construção (Santo Antônio I e II, Vila Maranhão, Amendoeira e Luís Bacelar).

O secretário de Urbanismo e Habitação, Diogo Lima, destaca que a entrega de novas unidades habitacionais segue em ritmo acelerado, como determinação do prefeito Edivaldo Holanda Júnior para oferecer qualidade de vida à população de baixa renda. “Em dezembro, fizemos a contratação de construção de 12 mil novas unidades, ou seja, em um mês conseguimos mais avanços na habitação do que a gestão passada realizou em quatro anos”, enfatiza.

Os convocados foram sorteados em 2011 e 2012, mas apresentaram seus documentos de forma irregular. “É importante que todos compareçam para que façamos a adequação da base para o próximo sorteio e possamos regularizar a situação de todos. Temos muitos novos empreendimentos para entregar ainda este ano para a população da nossa cidade”, explica a coordenadora do Programa Minha Casa Minha Vida em São Luís, Rosimar Buna.

Assembleia tem 15 dias para se manifestar sobre impeachment

Advogados pedem impeachment de Roseana

Advogados pedem impeachment de Roseana

Foi protocolado na manhã desta terça-feira (14) por um grupo de advogados militantes dos direitos humanos o pedido de impeachment da governadora Roseana Sarney (PMDB). O pedido está na Assembleia Legislativa. O presidente Arnaldo Melo (PMDB)terá 15 dias para compor uma comissão que analisará a representação e emitirá um parecer sobre ela.

Para o grupo composto por nove advogados de São Paulo e três do Maranhão, a governadora incorreu em crime de responsabilidade porque não teria tomado providências capazes de impedir a onda de violência que deixou mortos e feridos dentro e fora do Complexo Penitenciário de Pedrinhas, desde o início do ano.

“Nosso objetivo é que a governadora seja responsabilizada politicamente pelas violações de direitos humanos que ocorreram em Pedrinhas, a base do pedido é o crime de responsabilidade”, explicou a advogada Eloísa Machado, integrante do grupo e professora de Direito da Fundação Getúlio Vargas, em São Paulo.

O deputado estadual Othelino Neto (PCdoB), presidente da comissão de recesso, acompanhou a entrega do pedido de impeachment. A Assembleia retorna ás atividades dia 03 de fevereiro.

Que o TSE deixe de ser legislador

Carlos Eduardo Lula

 06/05/2011. Crédito: Neidson Moreira/OIMP/D.A Press. Brasil. São Luís - MA. Carlos Eduardo Lula, advogado.Ao lado da Justiça Militar e da Justiça do Trabalho, a Justiça Eleitoral é uma das justiças especializadas com previsão constitucional. Ela foi fruto da Revolução de Trinta, que teve como um dos seus objetivos a moralização do procedimento eleitoral (na Primeira República era normal candidatos serem eleitos e terem sua diplomação negada pelo Poder Legislativo). Sua criação ocorreu em 1932, no governo de Getúlio Vargas, sob inspiração do Tribunal Eleitoral tcheco, de 1920, idealizado por Hans Kelsen, que unificou a legislação eleitoral e concedeu autonomia para que o Poder Judiciário realizasse as eleições.

Assim, peculiar no tocante às atribuições desta justiça, é que, em que pese estar afeta tão somente às matérias eleitorais, não se limita sua atividade apenas à função jurisdicional, mas exerce também atividade tipicamente administrativa, julgando alistamento, transferências, cancelamentos, revisão de eleitorado e prestação de contas dos partidos políticos, por exemplo, além de exercer o poder de polícia no controle da propaganda política. Na verdade, prepara, realiza e apura as eleições. Tem ainda poder de expedir instruções para regulamentar o Código Eleitoral e responder a consultas formuladas afetas à matéria eleitoral.

E é este o ponto que queremos colocar em debate. O art. 23, IX, do Código Eleitoral previu expressamente o poder normativo da Justiça Eleitoral. A fim de disciplinar as eleições, pode o TSE expedir as instruções que julgar convenientes à execução do Código Eleitoral. Obviamente, tal poder normativo só pode ser exercido segundo a lei, jamais contra a lei, uma vez que os juízes não podem substituir o legislador, encontrando-se subordinados à lei e à Constituição.

Todavia, vez por outra vemos a comprovação de um velho adágio, a afirmar que as Resoluções do TSE fazem tudo, menos chover. Durante a semana que se passou ficamos sabendo que simplesmente, por meio de uma Resolução, o Tribunal diminuiu drasticamente os poderes do Ministério Público.

Até a eleição de 2012, previa-se o seguinte nas resoluções do TSE: “o inquérito policial eleitoral somente será instaurado mediante requisição do Ministério Público ou da Justiça Eleitoral”. Para o pleito de 2014, os ministros mudaram o texto: “O inquérito policial eleitoral somente será instaurado mediante determinação da Justiça Eleitoral”. Ou seja, o Ministério Público foi excluído, de modo que agora a abertura de um simples Inquérito Policial passa a ser subordinado ao Judiciário.

Simplesmente um absurdo, uma vez que o poder do Ministério Público de requisitar inquéritos policiais está expresso no art. 129, VIII, da Constituição Federal. Uma resolução do TSE não poderia, portanto, contrariar o texto constitucional.

A Justiça Eleitoral, portanto, vive essa ambivalência, digna de O Médico e o Monstro. Ora ela é aplaudida pela sociedade, e assume o papel de Henry Jekyll, notadamente quando exerce seu papel regulador dos processos eleitorais e tenta desenvolver fórmulas para revolucionar a natureza humana, isolando os componentes criminosos da personalidade, personificando o Dr. Henry Jekyll, ser pacato e com reconhecimento social. Foram mais de setecentos mandatos cassados desde o ano 2000, verdadeira revolução copernicana no sistema político pátrio.

Mas como que na obra de Robert Louis Stevenson, transfigurara-se em um ser monstruoso, deixando um rastro de pavor, medo e repulsa por onde passa, personificando o papel de Mr. Hyde, ao simplesmente tentar fazer as vezes do Poder Legislativo.

O poder normativo dado à Justiça Eleitoral pelo Código Eleitoral de 1965 tinha uma razão histórica, qual seja, a verdadeira compulsão do legislador de então de normatizar acerca do direito eleitoral. Passadas mais de quatro décadas da vigência do Código Eleitoral, e se tendo há mais de uma década uma única lei a reger as eleições (lei nº. 9.504/97), a compulsão normativa vem de onde menos se espera.

A inovação cada vez maior em suas resoluções, que só deveriam regulamentar a previsão legal, jamais alterá-la, em nada contribui para a segurança e estabilidade do processo eleitoral. Há, por assim dizer, uma vontade manifesta do TSE de substituir o legislador onde ele não consegue avançar.

Ao exacerbar sua função normativa, a Justiça Eleitoral cria uma tensão desnecessária com o Poder Legislativo, tentando impor situações que o legislador nunca conseguiu prever. Mas ao fazê-lo, desrespeita a Constituição, o que não é permitido a ninguém num sistema democrático.

Assim, é certo que as disposições constitucionais não se encontram dispersas, mas num sistema aberto de regras e princípios. Todas as regras e princípios dispostos na Lei Fundamental dialogam entre si. E para tal diálogo, deve estar atento o Direito Eleitoral brasileiro. Mas sem nunca desrespeitar ou sobrepujar-se às previsões — boas ou más — colocadas pelo legislador, quando a elas não se pode inquinar a pecha de inconstitucionalidade.

Nesse caso, infelizmente, a Justiça Eleitoral tem atuado como Mr. Hyde, na obra de Stevenson, deixando um rastro de sangue e dor por onde passa, ao desrespeitar o texto constitucional. O melhor seria revogar a previsão do art. 23, IX, do Código Eleitoral, e deixar que o processo eleitoral seja regulamentado apenas por nossa legislação, o que já não é pouca coisa.

 Carlos Eduardo Lula é Consultor Geral Legislativo da Assembleia do Maranhão, Advogado, Presidente da Comissão de Direito Eleitoral da OAB/MA e Professor Universitário. e-mail: [email protected] . Escreve às terças para O Imparcial e Blog do Clodoaldo Corrêa

Acesso limitado: Pedrinhas ainda tem muito a esconder

Comissão conversa com secretário Sebastião Uchôa em Pedrinhas.

Comissão conversa com secretário Sebastião Uchôa em Pedrinhas.

O deputado federal Simplício Araújo (SDD) e a deputada estadual Eliziane Gama (PPS) reclamaram muito das condições da visita da comissão de Direitos Humanos do Senado á penitenciária de Pedrinhas no Maranhão. Os deputados afirmaram que a visita foi condicionada ao que queria o governo do estado e não houve acesso há áreas importantes do complexo.

Simplício Araújo (Solidariedade/MA) afirmou que o grupo Sarney é o único que possui real conhecimento do que ocorre dentro da penitenciária. Ele disse que deputados e senadores foram impedidos de conhecerem as alas em estado degradante. De acordo com Simplício, os presos das alas mais problemáticas estão fazendo greve de fome. “A intervenção é o melhor caminho para que se possa resolver o caso”, defendeu.

“Só mostraram as alas que foram reformadas recentemente. Dessa forma, fica difícil apontarmos soluções para minimizar o caos que ali se instalou. Estão escondendo o problema e quero saber por que estão fazendo isso. Só quem pode ter acesso é o grupo Sarney, o que faz acreditarmos, infelizmente, que tudo continuará na mesma situação”, apontou o deputado.

Já a deputada Eliziane Gama (PPS) foi novamente barrada junto com membros da OAB-MA. Ela lamentou que como membro da Comissão de Segurança da Assembleia não pudesse ter tido acesso a mais dependências do complexo penitenciário.

“O objetivo da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia, da OAB e da Sociedade de Direitos Humanos é evitar que novas tragédias aconteçam. Fomos impedidos de acompanhar e isto é uma arbitrariedade, pois permitiram que um deputado governista acompanhasse a visita. O Governo está querendo maquiar o caos do sistema prisional maranhense”, afirmou Eliziane Gama.

A comitiva maranhense teve acesso apenas a Casa de Detenção Provisória (CDP) e foi impedida de entrar no Presídio São Luís 1. Segundo a SEJAP, o acesso limitado teria sido motivado por questões de segurança.

Ana Rita rebate Edinho sobre prioridade a detentos

G1 Maranhão, com edição

Foto: De Jesus/O Estado

Foto: De Jesus/O Estado

A senadora Ana Rita (PT-ES), presidente da Comissão de Direitos Humanos do Senado, respondeu às declarações do senador Edinho Lobão (PMDB-MA), que afirmou que o sistema prisional não deveria ser prioridade da comissão. Ana disse que não é um equívoco defender os direitos de todos os presos do país. Segundo a parlamentar, “todas as pessoas precisam ser respeitadas e viver com dignidade”.

“Enquanto presidente desta comissão, nosso entendimento é de que a vida do ser humano precisa ser respeitada, preservada. Seja do preso que está lá, de sua família, da família das vítimas destes presos. Em sua essência, tem que defender a vida de todos os seres humanos, independente de onde ela mora. Todas as pessoas precisam ser respeitadas, viver com dignidade”, disse.

Mesmo defendendo a dignidade dos apenados, Ana Rita salientou que as sentenças devem ser aplicadas a quem cometeu algum crime.“Aqueles que cometem atrocidades, roubos, crimes, precisam sem punidas com o rigor da lei, mas sem que a sua dignidade seja tirada. Essa é a diferença”.

Alunos da rede municipal participarão de circuito de vôlei de praia

Uma parceria entre a Prefeitura de São Luís e o Banco do Brasil vai levar mais de 300 alunos da rede municipal de ensino para conferir as atividades da 6ª etapa do Circuito Banco do Brasil de vôlei de praia, que será realizado de 17 a 19 de janeiro na área externa do estacionamento do Shopping da Ilha.

Para quem já tem afinidade com o esporte, o momento será de ampliar o conhecimento e melhorar o desempenho. Quem ainda não é conhecedor da modalidade vai poder ter o primeiro contato com a bola e receber conselhos de profissionais. Os alunos, com idades entre 10 e 15 anos e divididos em nove turmas de 35 crianças cada,  também poderão montar um mini-torneio.

A parceria foi articulada nesta sexta-feira (10), em uma reunião realizada no gabinete do secretário municipal de Educação, Geraldo Castro. Estavam presentes no encontro o gerente de relacionamento do Banco do Brasil, Alceu Bonfim, a secretária adjunta de Educação, Kariádine Maia, a assessora de gabinete, Samira Simas, e a chefe de gabinete da Semed, Simone Paiva.

Para Geraldo Castro, o momento será de valorizar a prática do esporte e dar incentivo aos alunos que têm interesse pela modalidade. “Estabelecer parcerias com instituições que compartilham dos nossos ideais é valorizar o desenvolvimento saudável e estimular práticas de bem estar e de ensino da cidadania aos nossos alunos”, comemorou.

Uma das principais competições nacionais do gênero, o Circuito Nacional de Vôlei de Praia será realizado entre os dias 17 e 19 de janeiro na área externa do estacionamento do Shopping da Ilha. Vão participar da competição medalhistas olímpicos como Pedro Solberg, Bruno Schmidt, Juliana, Maria Elisa, Maria Clara, Bárbara Seixas e Agatha.

Sete quadras de areia serão montadas para as disputas. Além disso, haverá uma área de lazer para crianças. A etapa São Luís terá entrada gratuita em todos os dias da competição. Depois da capital maranhense, o circuito segue para as cidades de Natal (RN), João Pessoa (PB) e Maceió (AL).