EMA revela ilegalidade de contratos do governo Roseana na Administração penitenciária

O jornal O Estado do Maranhão a fim de atacar o governador Flávio Dino publicou notícia afirmando que o Tribunal de Contas do Estado decretou ilegalidade nos contratos entre a Secretaria de Estado de Administração Penitenciária e a empresa Masan.

O Ministério Público apurou irregularidades no contrato com a Masan através Ata de Registro de Preços nº 31/2014-CCL, resultante do Pregão Presencial nº 59/2014> Reparem bem, nos números finais dos processos: 2014.

O que o EMA não deixa claro é que o contrato foi celebrado ainda no governo Roseana Sarney e documentos da Central de Licitação mostram que o registro de preços foi assinada em novembro de 2014, do pregão 059/2014, através do processo 179401/2014.

O contrato foi inclusive aditivado ainda no governo Roseana Sarney. O primeiro aditivo é de 2 de dezembro de 2014, antes de Roseana entregar o governo para o então presidente da Assembleia Legislativa, Arnaldo Melo.

Por interesse da continuidade do serviço público e à própria defesa do erário, a atual administração teve que manter o contrato, sendo mais viável do que a realização de procedimentos de indenizações para tal fornecimento, sendo inclusive reconhecido pelo Judiciário no Acórdão N. 195520/2017 favorável à manutenção dos contratos celebrados e suas eventuais prorrogações.

Ou seja, se comprovada a irregularidade destes contratos, fica claro quem cometeu as irregularidades: quem celebrou os contratos no governo Roseana Sarney.

Contratos celebrados e aditivados no governo Roseana Sarney foram alvo do TCE e MP

 

PF: Corrupção envolvendo ministro do TCU indicado por Sarney e Lobão

Sarney indicou Raimundo Carreiro para o TCU e já foi até homenageado pelo ministro

A Polícia Federal encontrou indícios de que ministros do Tribunal de Contas da União e políticos da cúpula do PMDB agiram juntos para favorecer uma construtora investigada na Lava Jato. O assunto foi tema de reportagem do Jornal Nacional desta quarta-feira (19) mostrando que existiria um favorecimento da construtora UTC nas obras da usina Angra 3.

O ministro supostamente favorecido com o esquema é Aroldo Cedraz, pai de Tiago Cedraz, que é advogado e também investigado. A polícia suspeita que Thiago repassava informações privilegiadas do tribunal para a UTC.

O presidente do TCU é Raimundo Carreiro, indicado para o TCU por José Sarney, que foi apontado na delação do dono da UTC, Ricardo Pessoa, como destinatário de R$ 1 milhão, que seriam repassados por Thiago Cedraz. Na delação, Pessoa disse que, após esse pagamento, não houve problema no contrato de Angra: “Tudo fluiu”.

Lobão é um dos peemedebistas acusados de corrupção e lavagem de dinheiro

O relatório também destaca movimentações financeiras dos investigados, entre 2012 e 2014: Carreiro, R$ 568 mil sem comprovação de origem; Cedraz, R$ 2 milhões; e que desse total R$ 1,4 milhão são de créditos que os bancos não identificaram a origem; e que a evolução patrimonial do filho, Tiago Cedraz, teve um incremento surpreendente: passou de quase R$ 12 milhões em 2011 para quase R$ 21 milhões no ano seguinte.

A delegada disse que é preciso aprofundar as investigações para chegar a uma conclusão sobre as movimentações financeiras. O Tribunal de Contas da União abriu uma investigação interna sobre o caso em setembro de 2015.

O relatório também aponta indícios contra políticos do PMDB: os senadores Renan Calheiros, Romero Jucá, de corrupção e lavagem de dinheiro, e Edison Lobão, de corrupção.

Professores de Pio XII receberam salários sem trabalha durante três anos

Dez professores receberam salários durante três anos sem trabalhar na rede estadual de ensino do Maranhão. É o que afirma o Ministério Público em denúncia apresentada nesta semana. Além dos professores, também foram denunciados — por participação na fraude — dois diretores de escola e a chefe da Regional de Educação de Santa Inês.

De acordo com a denúncia, que foi formulada pelo promotor de justiça Francisco Thiago Rabelo, os denunciados são: Ivan do Vale Segundo; Valquíria de Fátima Andrade; Iracélia Naiva de Oliveira; Valmilúcia da Silva Nascimento; Damião da Silva Veloso; Gilcênio Vieira de Sousa; Maria Neide de Oliveira; Iara Adriana Araújo Portilho; Elisiário Sousa Oliveira e Everaldo Gonçalves Batalha.

Na denúncia, o MP afirma que os professores foram contratados pelo município de Pio XII para exercer várias funções, e, mesmo recebendo salário todos os meses, não trabalharam nem um dia sequer durante três anos nas escolas onde estavam lotados. E o que é mais grave: segundo o MP, a fraude era realizada com o conhecimento dos diretores das escolas onde os professores estavam lotados.

Por isso, o MP também ofereceu denúncia contra os diretores das escolas estaduais Centro de Ensino Jansen Veloso e Centro de Ensino Rafael Braga Oliveira, respectivamente, Joycenildo da Silva Franco e Gilson Assis Silva. Além disso, a chefe da Regional de educação de Santa Inês Maria Zuíla de Sousa Silva também foi denunciada por envolvimento.

Com informações de O Imparcial.

Coopmar: Contratos de 17 prefeituras sob suspeita de fraude

A Operação Cooperare identificou indícios de fraude em contratos de pelo menos 17 prefeituras do Maranhão com a empresa Cooperativa Maranhense de Trabalho e Prestação de Serviços – Coopmar. Nas prefeituras de Paço do Lumiar, Grajaú e Viana já estão sendo realizadas auditorias.

Os desvios podem chegar a 230 milhões de reais em contratos em várias áreas, entre elas, saúde e educação. Além de Paço do Lumiar, foram cumpridos mandados de busca e apreensão na capital São Luís.
Estão sendo investigadas as prefeituras de Timon, Caxias, Coroatá, São José de Ribamar, Peritoró, Rosário, Presidente Dutra, Arari, São Mateus, São Domingos do Maranhão, Santa Helena, Santa Rita, Chapadinha, Matinha, Grajaú e Viana.
A análise das notas apontou diversas irregularidades, como: indício de montagem de licitação; subdimensionamento de valor a ser pago por profissional para afastar interessados e direcionar o objeto da contratação; admissibilidade inapropriada de participação de cooperativa; superdimensionamento da quantidade de profissionais terceirizados; ausência de publicação da convocação; termo de referência incompleto, ambíguo e impreciso; entre outras.

Fufuquinha e Alberto Filho votam a favor de Cunha e perdem; cassação avança

Alberto Filho e André Fufuca: voto a favor da corrupção

Alberto Filho e André Fufuca: voto a favor da corrupção

Os dois únicos maranhenses no Conselho de Ética da Câmara dos Deputados envergonharam o Estado durante a votação do parecer sobre o pedido de cassação do presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). André Fufuca (PP) e Alberto Filho (PMDB) votaram contra o parecer, ou seja, pela impunidade do corrupto Eduardo Cunha. Mas perderam.

Por 11 votos a 9 (incluindo os maranhenses), o Conselho de Ética aprovou o parecer do deputado Marcos Rogério (DEM-RO) pela cassação do mandato do presidente afastado da Câmara. A decisão ocorre uma semana após ser divulgada notícia de que o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) a prisão de Cunha.

O peemedebista é acusado, no processo por quebra de decoro parlamentar, de manter contas secretas no exterior e de ter mentido sobre a existência delas em depoimento à CPI da Petrobras no ano passado. Ele nega e afirma ser o beneficiário de fundos geridos por trustes (entidades jurídicas formadas para administrar bens e recursos).

Cunha terá cinco dias úteis a partir da publicação no Diário Oficial para recorrer à Comissão de Constituição e Justiça. Em seguida, o processo irá a plenário.

O deputado maranhense André Fufuca é um dos principais aliados de Cunha na Câmara. Segundo os deputados, ele chama o presidente afastado de “Papi”. Caso Cunha seja cassado, Fufuquinha deverá ter vida muito difícil no parlamento, inclusive se o peemedebista cumprir a promessa de “levar 150 deputados com ele” se cair.

Waldir assina criação de comissão para 10 Medidas contra a Corrupção

waldirO presidente interino da Câmara dos Deputados, Waldir Maranhão (PP-MA), assinou a abertura da Comissão Especial das 10 medidas contra a Corrupção, projeto de lei Nº 4850, de 2016, de iniciativa popular.

O objetivo do projeto é aperfeiçoar o sistema jurídico para reprimir a corrupção e a impunidade no Brasil. Segundo o ato, a comissão será formada por 29 membros e igual número de suplentes.

O projeto das 10 medidas contra corrupção já tem mais de 2 milhões de assinaturas. Praticamente isolado no poder, hostilizado frequentemente pelos próprios colegas na Câmara que pedem sua renúncia ao posto, Maranhão também é alvo da Operação Lava Jato.

As medidas foram propostas em 29 de março, submetidas ao Congresso com mais de 2 milhões de assinaturas. Em seguida, houve uma movimentação normal. O deputado Mendes Thame protocolou o projeto endossando, tomou um número, esse número foi encaminhado ao presidente da Câmara Eduardo Cunha, que determinou que o projeto tramitasse numa comissão especial, para evitar que ele passasse comissão por comissão e foi publicado.

De 8 de abril até hoje, o pacote não havia sido movimentado.

Pedro Corrêa diz que Lobão e Roseana estavam na partilha do dinheiro desviado da Petrobrás

Pedro Corrêa, Lobão e Roseana: esquema que desviou milhões da Petrobrás

Pedro Corrêa, Lobão e Roseana: esquema que desviou milhões da Petrobrás

A revista Veja publicou do ex-deputado federal pelo PP Pedro Corrêa, preso pela Operação Lava Jato, onde cita vários deputados, senadores, ministros, ex-ministros e, pelo menos, um governador, como corruptos. O ex-ministro Edison Lobão e Roseana Sarney são citados no esquema. Pedro disse estar envolvido propina na Petrobrás desde a década de 70.

O ex-ministro e atualmente senador Edison Lobão tinha participação nos contratos com as grandes empreiteiras. O atual ministro do Turismo, Henrique Eduardo Alves, ficava com parte de tudo o que era arrecadado pelo esquema do PMDB. Eduardo Cunha recebeu parte dos 6 milhões de dólares de dinheiro desviado da Petrobrás.

Sem dar maiores detalhes, a Veja afirmou que outros políticos também foram citados na delação de Corrêa: a ex-governadora do Maranhão Roseana Sarney está entre os citados.

Honorato diz que Temer acabou com CGU para diminuir investigações

honoratoOs vereadores Honorato Fernandes (PT) e Professor Lisboa (PT) fizeram duros discursos contra o governo Michel Temer na tribuna da Câmara Municipal de São Luís. A redução de ministérios, as acusações que recaem sobre os ministros e as medidas impopulares que o governo vem anunciando tomar foram alvo das criticas.

Honorato ressaltou as medidas anunciadas por Temer contra conquistas para os mais pobres. “O governo em uma só tacada desmonta ministério que tratava das questões sociais e em, especial, o fim do ministério da Cultura. O programa do governo federal já suspendeu novas bolsas de graduação no exterior. O desejo de acabar com o programa que salvou vidas: o Farmácia Popular. Quem disse isso é o ministro da Saúde”.

O vereador petista lembrou que o fim da Controladoria Geral da União foi uma ação premeditada para enfraquecer as investigações contra atos de corrupção. “O governo que assume de forma ilegítima o país acabou com a CGU para diminuir as investigações. Foi outra ação orquestrada. O presidente Lula não assumiu o ministério porque queria atrapalhar a Lava Jato. Mas Temer indicou sete envolvidos na Lava Jato. Agora não se quer proteger os investigados?”. O parlamentar também lembrou que outros países não estão reconhecendo o governo.

lisboaO vereador Professor Lisboa (PCdoB) reforçou a ilegitimidade do governo Temer com ministros investigados e que estão nas listas de doações de campanha e empresas investigadas. “Percebo que esse governo ilegítimo que me preocupa que sete ministros acusados estão protegidos com ministérios. Dos 24 ministros, 13 receberão doações de origem ilícita da Lava Jato. Isso vicia este governo. Percebo e digo com absoluta tristeza. Não tem uma mulher, um negro, um indígena, um sindicalista. Ninguém que representa as diversas secções do povo brasileiro. Estamos andando para trás”.

A ação mais forte contra a população, para Lisboa, é o aumento da idade para aposentadoria, castigando o trabalhador mais idoso. “O mais dolorido é o anunciado pelo ministro da Fazenda. Aumentar a idade da aposentadoria, para o trabalhador morrer trabalhando. É preciso que o povo se mobilize”.

Quase 60% dos senadores que julgam Dilma são alvo da Justiça

Do Portal Terra

Aécio Neves responde por crimes eleitorais e paira sobre ele suspeita de ter ocultado informações sobre um suposto esquema de compra de votos em Minas Gerais, em 2005. Um pedido de Janot para investigar o senador na Lava Jato está à espera de decisão no STF.

Aécio Neves responde por crimes eleitorais e paira sobre ele suspeita de ter ocultado informações sobre um suposto esquema de compra de votos em Minas Gerais, em 2005. Um pedido de Janot para investigar o senador na Lava Jato está à espera de decisão no STF.

Do total de 80 senadores que participarão da votação (Delcídio Amaral foi cassado nesta terça-feira, 10), 47 são suspeitos ou acusados de crimes que vão desde falsidade ideológica até abuso de poder econômico – o que equivale a quase 60%. Treze deles podem ter ligação com casos de corrupção investigados na Operação Lava Jato. E entre os 68 oradores que vão debater o tema no Senado nesta quarta-feira, 40 são suspeitos ou acusados de crimes.

O presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL), está sob suspeita de crime de corrupção passiva e lavagem de dinheiro por conta de denúncias feitas por um dos delatores da Lava Jato. A apuração já foi autorizada pela Justiça.

Já o senador Aécio Neves (PSDB-MG), adversário derrotado na última eleição presidencial, responde por crimes eleitorais. Também paira sobre ele suspeita de ter ocultado informações sobre um suposto esquema de compra de votos em Minas Gerais, em 2005. Um pedido do procurador-geral da República para investigar o senador no âmbito da Lava Jato está à espera de decisão no STF.

Entre os 13 políticos alvos de inquérito no STF devido à Lava Jato, suspeitos de ligação com o escândalo de corrupção envolvendo a Petrobras, estão: quatro senadores do PMDB (Edison Lobão, Renan Calheiros, Romero Jucá e Valdir Raupp); três do PT (Gleisi Hoffmann, Humberto Costa e Lindbergh Farias); três do PP (Benedito de Lira, Ciro Nogueira e Gladson Cameli); um do PSDB (Aécio Neves); um do PTC (Fernando Collor) e um do PSB (Fernando Bezerra Colelho).

Andamento da sessão

Antes da votação nesta quarta-feira, os 68 senadores inscritos para debater terão até 15 minutos para discutir o texto do relator da comissão especial do impeachment, Antônio Anastasia (PSDB-MG). Em seguida, o próprio relator vai se manifestar, o qual também foi investigado pela Lava Jato, mas teve a acusação contra ele arquivada por falta de provas.

O último a falar será o advogado-geral da União, José Eduardo Cardozo, que faz a defesa da presidente. Ele foi ministro da Justiça por seis anos, desde o primeiro governo Dilma. Sob sua gestão, o escândalo na Petrobras começou a ser investigado pela Polícia Federal. O próximo passo é a votação eletrônica.

Ficha suja

A lei brasileira determina que condenados pela Justiça não podem se candidatar a cargos públicos. Nesse sentido, a lentidão no julgamento de políticos suspeitos de envolvimento em irregularidades conta a favor da impunidade.

A acusação mais recorrente entre os senadores é de improbidade administrativa, quando um agente público comete ato desonesto que vai contra a administração pública. É o caso da acusação feita contra o senador Blairo Maggi (PR-MT), apontado por favorecer o desmatamento irregular em seu estado. Os números são do projeto Excelências, da ONG Transparência Brasil.

Quem compõe o Senado brasileiro

O Senado brasileiro é composto principalmente por empresários de diferentes setores. De acordo com estudo da Transparência Brasil, quase um terço deles são ligados ao agronegócio, e um quarto dos senadores possui concessões de rádio e televisão. Há apenas 11 mulheres entre o total de 81 senadores, enquanto elas são 51,4% da população, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Em cada um dos 26 Estados e no Distrito Federal, são eleitos três senadores para mandatos de oito anos. O salário de cada senador é de 33,7 mil reais, e todos têm direito a alguns milhares de reais por ano para administrar a estrutura do mandato. O valor varia com a localização do Estado de origem do senador.

STF recebe material com menções a Dilma e Lobão

Senador Edson Lobão (PMDB)  Correio Braziliense – O juiz Marcelo Brêtas, responsável na Justiça Federal do Rio pelos processos sobre fraudes e corrupção na estatal Eletronuclear, enviou ao ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal (STF), arquivos com referências à presidente Dilma Rousseff e ao senador e ex-ministro Edison Lobão (PMDB-MA) Ambos têm foro privilegiado, ou seja, só podem ser investigados no STF.

O material sobre Dilma e Lobão faz referência ao esquema investigado na Operação Lava Jato e foi apreendido pela Polícia Federal na casa do ex-presidente da Eletronuclear Othon Luiz Pinheiro da Silva. O ex-executivo foi preso suspeito de receber propina desviada de obras da Usina Nuclear Angra 3.

Teori deverá decidir se os documentos podem ou não ensejar a abertura de inquéritos contra a presidente e o senador por envolvimento no esquema da Eletronuclear ou se o material será incluído em procedimentos já abertos e em tramitação na Suprema Corte. Os autos deverão ser remetidos à Procuradoria-Geral da República (PGR), para análise.
Edson Lobão já é alvo de quatro inquéritos da Lava Jato, que apura uma rede de corrupção instalada na Petrobras.

Já Dilma poderá ser investigada por tentativa de obstrução da operação. As suspeitas contra ela têm como base a delação premiada do senador Delcídio Amaral (sem partido-MS) e os grampos autorizados pelo juiz Sérgio Moro para investigar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.