Ainda sobre o destempero da oligarquia: Desequilíbrio de Hildo Rocha fez até ele trocar nome de programa do governo federal e exaltar o Mais IDH

O deputado federal Hildo Rocha foi protagonismo de um grande papelão durante a cerimônia de liberação do trecho duplicado da BR-135, ocorrida ontem. Além de ter sido o primeiro a politizar o evento, antes mesmo dele começar, o cão de guarda parece que foi escalado para a solenidade única e exclusivamente para causar discórdia.

Já no dia anterior, Rocha utilizou os asseclas da família Sarney na mídia para já começar a macular a imagem de Flávio Dino em relação a BR-135. Com declarações disparatadas e inverídicas, a ordem era constranger o governador antes mesmo do evento para forçar algum tipo de intimidação.

Como a estratégia não deu certo, Hildo Rocha então partiu para a deselegância institucional, utilizando seu direito de discursar – concedido pelo próprio governo federal a mando de José Sarney – para politizar o evento e constranger Flávio Dino. O tiro acabou saindo pela culatra e o capanga da oligarquia foi muito vaiado pela população presente.

O vexame deixou Hildo Rocha tão desnorteado que ele acabou trocando o nome de um programa da Secretaria Nacional de Juventude pelo Mais IDH, iniciativa que é símbolo da luta do governador Flávio Dino contra a pobreza herdada por décadas de desmandos da oligarquia Sarney no Maranhão.

Por tudo que aconteceu, os sarneysistas vão querer esquecer para sempre a inauguração da BR-135. E terão que traçar estratégias mais democráticas da próxima vez que dividirem palanque com Flávio Dino. Os ataques raivosos e destemperados não deram certo e foram duramente criticados pelo povo do Maranhão.

Casa de Apoio Ninar é considerada ‘projeto lindo’ e de ‘iniciativa maravilhosa’ em programa da TV Globo

O projeto da Casa de Apoio Ninar criado pela Secretaria de Estado da Saúde (SES) foi apresentado no programa Bem Estar da TV Globo como um “projeto lindo” e uma “iniciativa maravilhosa”. A reportagem elogiosa ao programa da SES foi exibida na segunda-feira, dia 1º.

A reportagem feita por um repórter da TV Mirante inicia reconhecendo que a Casa de Apoio Ninar “tem toda a estrutura necessária para tratamento de crianças com microcefalia”.

Após dar números das crianças atendidas: 178 em nove meses, a reportagem ouve pais e mães com filhos em tratamento. As respostas são as mais lisonjeiras. São falas cheia de louvores a Casa de Apoio Ninar.

A reportagem que inicia com o repórter afirmando que o lugar “é tranquilo e tem um visual maravilhoso”, apenas esqueceu de dizer, que ali era tão somente uma casa de festas da oligarquia Sarney.

A imagem do passado oligárquico do Maranhão

Em uma única imagem: José Sarney, Marly Sarney, Roseana Sarney, Fernando Sarney, Sarney Filho, Adriano Sarney, Rafaela Sarney e mais alguns com mesmo sobrenome. São várias gerações de uma família que construiu um império às custas do erário e deixou o Maranhão nas últimas colocações do Índice de Desenvolvimento Humano.

A reunião foi para comemorar os 65 anos de casamento de Sarney e Marly. E o Maranhão espera que comemorem suas próximas datas festivas por aí mesmo, bem longe dos Palácios e do poder de decidir que o Maranhão fique condenado à pobreza.

Que esta imagem sirva apenas para registro histórico de um grupo político familiar que passou e não deixou saudade.

Incrível! Fernando Sarney deve assumir comando da CBF

Com informações do Estadão

Fernando-Sarney-300x238São cada vez maiores os rumores de que o presidente da CBF, Marco Polo Del Nero, irá pedir licença do cargo. Pressionado por cartolas nacionais, da Conmebol e até mesmo da Fifa desde que parou de viajar para compromissos oficiais no exterior, Del Nero estaria disposto a se licenciar do cargo nos próximos dias e indicar um de seus vices para ocupar a presidência interinamente.

Adivinhem só quem pode assumir o comando do futebol no país. Tchan tchan tchan tchan… o empresário Fernando Sarney, vice que representa a região norte. Em um paradoxo inimaginável, o filho da oligarquia representa o Norte em um estado do Nordeste, onde os times maranhenses jogam a Copa do Nordeste e não a Copa Verde (disputada por equipes do Norte, Centro-oeste e Espírito Santo).

A hipótese da licença de Marco Polo Del Nero surgiu no início de agosto. A CBF sempre negou com veemência essa possibilidade, mas o tema ganhou força nas últimas semanas, principalmente após as sucessivas ausências do cartola em reuniões da Fifa, o que tem irritado dirigentes no País e no exterior.

Del Nero também não tem viajado com a seleção brasileira nas partidas fora do Brasil. Ele não estará em Santiago nesta quinta-feira, quando o time de Dunga faz seu primeiro jogo pelas Eliminatórias da Copa do Mundo.

O pedido de licença que está sendo lapidado seria de até 180 dias, podendo ser prorrogado por igual período. Pelo estatuto da CBF, quando o presidente se licencia ele pode escolher seu substituto entre os cinco vices eleitos – atualmente, quatro poderiam assumir, já que José Maria Marin está preso na Suíça desde maio.

O nome mais forte para assumir a cadeira era o do deputado federal Marcus Vicente (PP-ES), vice que representa a região Centro-Oeste no mapa geográfico da entidade. Mas o dirigente perdeu força quando veio à tona no mês passado que ele havia feito uma consulta junto à Câmara para saber se poderia manter o mandato e assumir a presidência da CBF ao mesmo tempo. Apesar da resposta positiva, o vazamento da informação gerou incômodo na CBF.

Agora, quem aparece no horizonte é Fernando Sarney. O vice, que é filho do ex-presidente José Sarney, já despacha numa sala do prédio da CBF. Ele está na entidade desde 1998, quando assumiu como diretor de Relações Institucionais. Desde 2004, Sarney é vice-presidente eleito, tendo feito parte das gestões de Ricardo Teixeira, José Maria Marin e, agora, de Marco Polo Del Nero.

Vale ressaltar que Fernando Sarney nunca moveu uma palha em prol do desenvolvimento do futebol profissional no Maranhão. Imaginem toda essa disposição e as raízes da oligarquia, mais perversa que o Brasil já viu, controlando a já conturbada CBF. Seja o que Deus quiser!

Clã Sarney mais vivo do que nunca

sarney

“Vocês têm que esquecer essa história de grupo Sarney. Isso é passado”. “O grupo Sarney morreu”. “Pra que ficar lembrando o Sarney que não é mais nada. Tem que se preocupar com o agora”. Esta cantinela é repetida seguidamente toda vez que um jornalista não-alinhado ao Clã ousa lembrar os responsáveis pela péssima situação do Maranhão. E a quem mais interessa a ideia de que o grupo não existe mais? Ao próprio grupo, que, com seu poder midiático, se exime da critica e passa a ideia de que qualquer problema que apareça no Estado é fruto dos sete meses do governo Flávio. Pois o Clã não morreu nem deve ser esquecido.

Leia no Garrone: A traição de Sarney

O velho oligarca, que tem instigado seus aliados no Congresso a trabalharem pela queda da presidente Dilma Rousseff, participou na manhã desta quarta-feira (12) de reunião com o ex-presidente Lula e outros caciques do PMDB. Com os ventos favoráveis a Dilma nos últimos dois dias, Sarney já se enturma para parecer um grande aliado da petista.

O ex-presidente da República já havia conseguido emplacar Chiquinho Escórcio para assessoria do vice-presidente Michel Temer para estar muito próximo em caso de queda da petista e ascensão do vice. Como de praxe, cerca o poder central para manter prestígio e poder decisório mesmo sem mandato.

O grupo mantém sua tropa mais fiel na Assembleia Legislativa e na Câmara Federal tentando sangrar o governo estadual transformando denúncias vagas em grandes “polêmicas” através de seus veículos de comunicação. O Clã Sarney mostra que não só não acabou, mas já está muito mais organizado do que nos primeiros meses que sucederam a derrota nas eleições de 2014.

É muito cômodo para o grupo Sarney, após deixar o Maranhão com os piores índices do país, querer o esquecimento. Assim, tem liberdade de atacar o atual governo por problemas que o próprio grupo Sarney causou e ainda acusa Flávio Dino de querer se “escorar” no passado.

Mas este Blog não esquecerá. Até para que o governo atual mire os problemas do passado para fazer um futuro diferente. Os mais pobres do Maranhão esperam isto.

Othelino fala sobre reportagem da Record: “foi o que entregaram para o Maranhão”

othelinoO deputado estadual Othelino Neto (PCdoB) repercutiu, na sessão desta terça-feira (24), o drama vivido por famílias de Belágua, Marajá do Sena, Centro do Guilherme e Fernando Falcão, no interior do Maranhão, tema da reportagem “Estrada da Fome”, exibida pela TV Record. Segundo o parlamentar, esse foi um dos legados que ficou para o Estado depois de 50 anos de mando do grupo Sarney. “Aquilo foi o que eles entregaram para o Maranhão. Esse, infelizmente, é o quadro”, comentou.

Othelino disse que, ao mesmo tempo em que a denúncia é forte, é muito ruim ter esse quadro no Maranhão. “Ver aquela senhora magrinha tendo como única e última refeição do dia um suco de buriti, depois ver aquelas crianças naquela situação, realmente, é lamentável”, afirmou.

Para o deputado do PCdoB, o que foi mostrado na reportagem do “Repórter Record” é fruto de anos e décadas de políticas públicas concentradoras, que não visavam promover a melhoria da qualidade de vida das pessoas, e, principalmente, porque muitos recursos que vinham para o Maranhão não chegavam às pessoas. Segundo o parlamentar, esse dinheiro era desviado no meio do caminho e isso promoveu esse estado de pobreza que infelicita a população.

O deputado chamou atenção para um esqueleto de hospital que aparece nas imagens da reportagem da TV Record que, segundo o repórter, desde 2009 estava em construção e ficou parado. Segundo o parlamentar, o quadro é semelhante ao que foi denunciado, na tribuna, sobre Pinheiro e Presidente Sarney. Prédios inacabados que foram inaugurados, sem as mínimas condições, pelo governo Roseana Sarney.

Ações e Programa Mais IDH

“O hospital que está só o esqueleto é claro que não vai atender ninguém porque não tem nem teto. Um outro aparece coberto, mas está faltando umas partes de parede, piso, revestimento, equipamento. Não há profissional, que é o principal, mas está, pelo menos, pronto o prédio. Então, eu queria lamentar, nesta tribuna, que nós tenhamos que passar por isso”, comentou Othelino.

O deputado disse que o novo governo do Maranhão já começou a mudar essa realidade. Ele destacou entre as ações o Programa Mais IDH que tem como foco municípios citados na matéria e que vai ajudar a melhorar, concretamente, a vida das pessoas.

“Não se tem uma vara de condão para resolver, em um curtíssimo espaço de tempo, o problema que foi construído, durante quase 5 décadas, mas é compromisso do governo e o governador Flávio Dino, logo o final da reportagem, já estava nas redes sociais dizendo que não fomos nós que construímos isso, mas agora nós temos a obrigação de resolver”, enfatizou.

Othelino disse ainda que a Assembleia tem sido muito sensível a esse momento e a esse desafio dos maranhenses, aprovando todos os projetos de lei do Executivo com grande impacto social. “Existe uma forte esperança de que conseguiremos reverter esse quadro vergonhoso, porque nós não vamos mais, por muito tempo, continuar sendo a vitrine da pobreza ou permanecer na Estrada da Fome como mostrou a reportagem da TV Record”, ressaltou.

Flávio em Brasília: a quebra do poder oligárquico em sua raiz

Flávio e Dilma para além querela de PT-PSDB

Flávio e Dilma para além querela de PT-PSDB

A grande dificuldade dos poucos anos em que a oposição ao grupo Sarney esteve no governo (dois de Zé Reinaldo e dois de Jackson Lago) foi justamente na essência de onde Sarney nutre o poder que sempre utilizou para manter a dominação de quase 50 anos no Maranhão: a força política em Brasília.

José Sarney chegou ao poder no Maranhão com a apoio da Ditadura Militar em 1965 quando se elegeu e quebrou anos de Vitorinismo (ciclo de domínio da Oligarquia Vitorino Freire). Desde então, aprendeu que o poder nacional é a grande fonte de manutenção do poder local e exerce isso da maneira que for preciso para manter seu domínio através das relações coronelistas e patrimonialistas.

As utilizações de seu poder em Brasília foram feitas de forma mais contundentes e escandalosas nos últimos anos. Nos governos Zé Reinaldo e Jackson, o entrave proporcionado por Sarney para que os recursos federais chegassem ao Maranhão. Em 2009, o julgamento político que cassou o governador Jackson Lago com todos os dedos do ex-presidente. Em 2010, Sarney provocou a intervenção no PT do Maranhão para ter o apoio da legenda à Roseana, constrangendo Lula no estado. O constrangimento em 2014 foi repetido com Lula pedindo votos para Edinho Lobão e a presidente Dilma teve muita resistência de não ceder à pressão e se “queimar” pedindo votos para o candidato do grupo Sarney.

Assim, o governo Flávio inicia quebrando justamente o entrave ao Maranhão quando o governo não era favorável ao Clã: o Palácio do Planalto. O governador foi pessoalmente à Brasília e articulou o andamento de convênios que estavam parados por simples desinteresse do governo anterior e a discussão para celebrar novas parcerias.

O novo governo mostra a preocupação que faltou nos governos de oposição anteriores (sim, este governo deve ser de oposição ao modelo de política, economia e relação institucional adotado nos últimos 50 anos no Maranhão): acabar com a influência negativa da Oligarquia em Brasília para prejudicar o Maranhão e manter privilégios.

O governador do Maranhão vem destravando convênios parados e obtendo conquistas importantes em Brasília. Isto significa a quebra principal do poder que atrasa o Maranhão e deixa o Estado com os piores indicadores sociais do país. Isto é transformação.

Boa reflexão de Chico Gonçalves

O futuro secretário estadual de Direitos Humanos, Chico Gonçalves, deixou uma ótima reflexão em sua página no Facebook. A simbólica data da renúncia de Roseana não marca o fim do sarneysmo, que só será superado com a superação do patrimonialismo, a agiotagem e a pasquinagem ao longo do governo Flávio Dino e dos governos que o sucederem.

chico

São Paulo é o único estado governado pelo mesmo partido há 20 anos

Ditadura? O estado de São Paulo é o único da federal que é governado pelo mesmo partido há 20 anos. Com a reeleição do governador Geraldo Alckmin, os paulistas serão governados pelos neoliberais por 24 anos consecutivos. Mesmo os paulistas sofrendo com a falta d’água no governo tucano, elegeram mais uma vez o PSDB.

Vejam no gráfico a seguir do jornal O Globo, que somente São Paulo, há seis eleições seguidas, o estado está da mesma cor. Ou seja, somente o PSDB vence as eleições.

historicogovernadoresAté o Maranhão, governado na grande maioria destes anos pelo grupo Sarney (DEM e PMDB), teve um suspiro antes da vitória de Flávio, com a eleição de Jackson Lago (PDT) em 2006, embora ele só tenha ficado pouco mais de um ano no cargo.

A oligarquia tucana completa a metade do tempo da maranhense. Pelo andar da carruagem, devem alcançar o tempo do domínio sarneysta.

Sarney assumiu o governo se dizendo “representante do Brasil da pobreza e do atraso”

Discurso de Sarney ao deixar a Câmara Federal para assumir o governo do Maranhão

Discurso de Sarney ao deixar a Câmara Federal para assumir o governo do Maranhão. Clique para ampliar.

Assim resumiu o Maranhão José Sarney em 1965, quando se despedia do Congresso Nacional para assumir o governo do estado. Passados 48 anos, ele continua sendo a mesma pessoa: “representante do Brasil da pobreza e do atraso”. Aliás, o último representante deste Brasil.

Se o Maranhão era o símbolo de pobreza e atraso no período do Vitorinismo (oligarquia de Vitorino Freire, que dominou o Maranhão antes do Sarneysmo), não mudou nada no período em que o grupo Sarney esteve no poder.

O hoje senador pelo estado do Amapá, continua sendo um dos homens mais influentes da República, com um poder comparável a poucos no país. Ainda assim, nenhum benefício teve o Maranhão com todo o poder de Sarney.

Ainda revivendo a época em que Sarney chegou ao poder, veja ao vídeo Maranhão 66, de Glauber Rocha, qualquer semelhança com o atual quadro do interior do estado não é mera coincidência.