Flávio Dino confirma voto em Dilma Rousseff

flaviovotacaoDurante a votação na escola Clarindo Santiago, no Olho d’Água, o governador eleito, Flávio Dino (PCdoB), confirmou seu voto na presidente Dilma Rousseff (PT). Flávio afirmou que fez parte do governo Dilma e acompanhando seu partido, vota na petista. Porém, se manteve neutro na campanha.

“Eu integro um partido político que tem uma posição clara e eu acompanho o partido no momento do voto. Mantive a neutralidade na campanha cumprindo meu compromisso com a aliança. Fui coerente com a aliança ampla que nós fizemos e espero que agora nós possamos ter a partir do anúncio do novo presidente estabelecer um diálogo, visando as preparações das parcerias em favor do Maranhão”, afirmou.

O comunista afirmou que independente de quem vencer o pleito, espera um tratamento digno ao Maranhão e já quer começar a discutir as parcerias. “Seja vencedor a Dilma ou o Aécio, espero que nosso estado seja bem tratado. Temos quase 7 milhões de habitantes e eu tenho certeza que pela importância política, econômica e social o Maranhão merece um tratamento adequado”.

Flávio votou acompanhado de membros do PCdoB e da militância petista.

 

Eliziane atribui votação ao trabalho na AL, mas também se disse surpresa

elizianegamaComo de praxe, a deputada federal eleita Eliziane Gama (PPS), que é jornalista, reuniu a imprensa para comemorar a eleição como deputada campeã de votos no Maranhão. Contrariando todos os prognósticos, teve espantosos 133.575 votos e chega com moral na Câmara Federal.

“Foi uma surpresa também pra mim a votação tão grande. mas se explica com trabalho. O trabalho que desenvolvemos na Assembleia Legislativa, nas comissões. Eu acredito que em qualquer área da vida, quando você se dedica com paixão, quando você se doa para uma tarefa, é bem sucedido”, afirmou.

Em conversa com o titular do blog, um dos coordenadores de campanha de Eliziane disse que o trabalho foi para ter 50 mil votos em São Luís e buscar outros 30 mil no interior. O coordenador afirmou que a campanha teve o apoio somente de dois prefeitos e contou com uma parcela da igreja. Mas surpreendentemente, apenas no voto de opinião teve conseguiu uma votação surpreendente em municípios onde só passou fazendo campanha. Além disso, a votação na Grande Ilha sacramentou a esmagadora votação.

Mais curiosidades sobre os números da eleição maranhense

Quase 100%

A cidade de Turiaçu deu o maior percentual de vitória para Flávio Dino. A cidade não é pequena e possui mais de 15 mil eleitores. 91,4% deles votaram em Flávio Dino. Apenas 7,77% votaram em Edinho Lobão. A taca foi grande.

Força boliviana

sergiofrotaAnalistas viam com muita desconfiança a candidatura do presidente do Sampaio Corrêa, Sérgio Frota (PSDB). Mas o boa campanha do time no Brasileirão rendeu a frota o posto de campeão de votos em São Luís. Sérgio teve 20.783 votos somente na capital. Ele deixou pra trás os favoritos na capital Edivaldo Holanda, Roberto Costa e Andrea Murad. A vitória de Frota teve ainda um gostinho especial pela derrota de Manoel Ribeiro (ex-presidente do Sampaio) que não se reelegeu.

Vereadores se dão mal

Por falar em Sérgio Frota, ele foi o único vereador de São Luís que conseguiu se eleger. A Câmara não manteve a tradição de sair bem das urnas nas eleições estaduais, talvez pelo grande número de candidatos. Pereirinha, Ivaldo Rodrigues, Josué Pinheiro, Gutemberg Araújo Rose Sales e Bispo Paulo Luiz seguem no parlamento municipal. Só a suplente de Sérgio, Eidimar Gomes, conseguiu a titularidade na Câmara Municipal.

Jogou errado

davizinhoO deputado federal Davi Alves Júnior (PR) fez o movimento inverso ao da grande maioria dos políticos do Maranhão, em uma jogada completamente equivocada. O PR passou quase um ano namorando a oposição e muito perto de fechar com o grupo de Flávio Dino, mas acabou ficando com o governo. Enquanto todos estavam tentando aderir a Dino, Davizinho e o PR procuraram o suicídio  político. O partido coligou com o chapão governista e o deputado não conseguiu se reeleger. Com 63.706 votos, ele se elegeria até no chapão da oposição, já que o último eleito, João Castelo, teve 52.783 votos. Vai gostar de perder assim pra lá!

Um dos maiores perdedores

ribaalvesPelo contexto de mudança da eleição, o prefeito de Santa Inês, Ribamar Alves foi um dos maiores perdedores do pleito. Ribamar, que levou Roberto Rocha para o PSB em 2011, não conseguiu fazer Roberto vencer em sua cidade. Santa Inês foi a única cidade comandada por um oposicionista onde Flávio Dino perdeu. Edinho venceu na cidade com 58,32% dos votos. E pra piorar, ele não conseguiu eleger sua esposa, Luana Alves para a Câmara Federal. Com a alta rejeição, sem representação na Câmara e sem força no governo,  é quase impossível Alves se reeleger. Já pode ir pensando na aposentadoria.

Rosângela se consolida

rosangelaRosângela Curado está consolidada como favoritíssima para ser a próxima prefeita de Imperatriz. A odontóloga concorreu a deputada federal em uma chapa de gigantes do PDT, o que lhe daria pouca chance de disputar com chances reais. Mas a votação de Rosângela foi expressiva com 37.726 votos, ficando na segunda suplência de uma coligação que só elegeu um deputado. Somente em Imperatriz, foram 23.112 votos, atrás apenas 964 votos de Ildon Marques na cidade.

Secretários forasteiros decepcionam

Os secretários de peso do governo Roseana, que entraram na eleição como favoritíssimos decepcionaram. Com campanhas milionárias, Cláudio Trinchão e Fábio Gondim perderam a vaga para Zé Carlos. Gondim, então, teve uma votação pífia de 15.293 votos. Apesar de eleito, Aluísio Mendes também teve uma votação decepcionante pela campanha milionária, com helicópteros e estrutura. Ele foi o eleito com menor número de votos e qualquer mudança do resultado na Justiça Eleitoral, ainda pode lhe tirar a vaga.

Ao votar, Flávio Dino diz não temer tentativa de tapetão

votoflavioO candidato ao governo do estado, Flávio Dino (PCdoB) votou acompanhado da esposa, do candidato a senador, Roberto Rocha (PSB), e de vários aliados políticos. O candidato minimizou o clima de oba oba e disse que espera a decisão do povo.

Questionado sobre a tentativa do adversário de uma vitória no tapetão, a exemplo do que ocorreu com Jackson Lago, Flávio disse que o povo pode ficar tranquilo, pois o momento é outro. “As instituições vão garantir uma eleição democrática. lamento as práticas antidemocráticas usadas pelos adversários. Mas isso vai passar. Hoje é a última página dessa triste história”, afirmou.

Flávio não falou sobre comemoração ao ser perguntado, apenas que aguardaria o resultado. Após votar, acompanhou a votação de Roberto Rocha e do prefeito Edivaldo Holanda Júnior.

Edinho Lobão vota e afirma que confia em segundo turno

votoedinhoEdinho Lobão votou acompanhado da esposa, Paulinha. O candidato votou pouco depois das 9h e tentou passar confiança de que ainda poderia chegar a um segundo turno.

“Eu acredito que podemos chegar em um segundo turno.  As eleições que meu pai participou, as pesquisas diziam que ele perderia. E sempre ganhou”.

A governadora Roseana Sarney, que vota na mesma escola, não acompanhou o candidato governista.

A esta hora, Edinho já teve seu primeiro voto na vida

Edinho ganha seus primeiros votos na vida

Edinho ganha seus primeiros votos na vida

Com a eleição iniciada há cerca de meia hora, o candidato ao governo do Maranhão, Edinho Lobão (PMDB), já deve ter experimentado a sensação de ter seu número digitado na urna. o candidato concorre pela primeira vez como titular de um cargo eletivo.

O empresário que chegou ao cargo de Senador por ser suplente do próprio pai se tornou candidato ao governo por conta da desistência de Luís Fernando Silva.

Apesar de ganhar seus primeiros votos na vida, Edinho deverá sair da eleição menor do que entrou. Por ser candidato do grupo governista, deveria ter a histórica votação expressiva do Clã Sarney. O que, pelas pesquisas, não deverá acontecer.

Assembleia votará o orçamento na segunda-feira

Arnaldo Melo enfrenta dificuldades impostas pelos colegas para colocar o orçamento em votação.

Arnaldo Melo enfrenta dificuldades impostas pelos colegas para colocar o orçamento em votação.

Ficou para sessão extraordinária na próxima segunda-feira (23) a votação do orçamento do governo do estado em 2014. Mais um dia tensão entre deputados da base aliada e o governo do estado. O novo adiamento da votação deixa ainda mais frágil a relação com os deputados da base.

Os deputados exigem o pagamento das emendas parlamentares de 2013, que ainda não foram efetuadas para a maioria dos deputados. “A única diferença entre governo e oposição são emendas. Se o governo não paga emendas para os aliados, quer todos na oposição”, reclamou um governista em conversa com o titular do blog.

O presidente da Assembleia, Arnaldo Melo (PMDB) tentou botar panos quentes na exigência dos deputado é legítima e está sendo trabalhado para que as emendas sejam pagas e o orçamento possa ser votado. “Já estamos trabalhando. Sabemos que os prefeitos têm dificuldades e esperam receber os convênios. A dificuldade é repassada para os deputados. Mas estamos conversando bem e o orçamento deverá ser votado na segunda”, pontuou.

Osa deputados oposicionistas disseram que não deverão comparecer à sessão extraordinária para votar o orçamento. Arnaldo disse que teria uma nova conversa com os oposicionistas para convencê-los a votar. Oficialmente, o período legislativo encerrou nesta quinta-feira (19).

Deputados pressionam por emenda maior e votação do orçamento é adiada

assembleiaA  votação do orçamento do governo do estado de 2014 está travada pela discussão das emendas parlamentares. Os deputados querem aumentar o valor da emenda para R$4,2 milhões para cada parlamentar. O governo quer manter o mesmo patamar de 2013: R$ 3 milhões.

O orçamento deveria ser votado na Assembleia Legislativa deveria ter sido votado nesta quarta-feira (18), mas ficou adiada para quinta-feira (19). Mas ainda não está certo que será de fato votado amanhã. O prazo final é sexta-feira, último dia para o encerramento das atividades legislativas em 2014.

Caso governo e Assembleia não cheguem a acordo e o orçamento não seja votado, o governo começará trabalhando em 2014 com o orçamento de 1/12 do projeto original até que seja apreciado pela Casa.

O secretário adjunto de Assuntos Políticos, Júnior Marreca, negocia com os deputados a votação do orçamento.

Caso Bárbara Soeiro adiado por pedido de vista

barbarasoeiroO caso da vereadora Bárbara Soeiro (PMN) não foi julgado nesta segunda-feira (17). Isto porque o desembargador Froz Sobrinho pediu vista no processo protocolado pela suplente Edimar Gomes Rodrigues (PSDB) que pede a cassação do mandato da vereadora Bárbara Soeiro (PMN).

Bárbara está vencendo a disputa. Antes do pedido de vista, três juízes já haviam votado em favor da manutenção do mandato da vereadora, que deve ser absolvida.

“Confio totalmente no trabalho da Justiça. Já estamos com três votos favoráveis pela manutenção do meu mandato conquistado nas urnas e acredito que os outros juízes também votarão neste sentido até porque tudo que eu fiz foi absolutamente dentro o que determina a Legislação Eleitoral. Vamos esperar o fim desse julgamento, mas continuo acreditando na nossa Justiça”, afirmou Bárbara.

A suplente alega que Bárbara recebeu os salários do cargo que ocupava na Secretaria Municipal de Governo (Semgov), na gestão do então prefeito João Castelo, no período vedado pela Justiça Eleitoral.

Com informações do Blog do Zeca Soares.

Congresso votará projeto para facilitar repasse a estados e municípios

Do Congresso em Foco

congressoCom quatro meses de atraso, o plenário do Congresso Nacional prepara-se para votar, nesta terça-feira (19), o projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para 2014. Uma das principais novidades do texto, que serve de parâmetro para a elaboração do Orçamento Geral da União, é a redução da contrapartida financeira para que estados e municípios recebam recursos federais por meio de convênios. A proposta minimiza outra barreira na vida dos governos municipais e estaduais: o cadastro que mostra se o município ou estado está apto ou não a receber recursos federais passa a ter validade de 120 dias.

De acordo com as mudanças, introduzidas pelo relator da LDO, deputado Danilo Forte (PMDB-CE), municípios de até 50 mil habitantes deverão contribuir com apenas 0,1% do valor total do projeto. Atualmente, esse percentual é de 2%.

Nas cidades com população superior a 50 mil habitantes, o mínimo exigido cai de 8% para 1% do valor global. O alívio também será estendido aos governos estaduais: em vez de contribuírem com 10%, terão de apresentar contrapartida de apenas 2%. Nos casos em que o convênio com a União for tocado em consórcio com estados e municípios, o percentual mínimo será de 0,1%, em vez dos atuais 2%.

Responsabilidade fiscal

A Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) obriga a contrapartida de estados e municípios que realizam programas com recursos federais. Segundo Danilo Forte, as alterações são necessárias para facilitar o acesso de governadores e prefeitos ao dinheiro da União. “Só não extinguimos as contrapartidas porque a Lei de Responsabilidade Fiscal obriga a ter contrapartidas”, disse o relator.

Segundo levantamento da Confederação Nacional dos Municípios (CNM), 93% das prefeituras estão impedidas de receber transferência de convênio por estarem inadimplentes, ou seja, com dívidas ou falhas na documentação. Partiu da entidade o pedido para que o cadastro do Tesouro Nacional sobre a regularidade dos entes municipais e estaduais tenha prazo de validade de quatro meses. O chamado Cauc (Serviço Auxiliar de Informações para Transferências Voluntárias) é uma ferramenta online utilizada para indicar, automaticamente, se o município ou o estado que recebe transferência de recursos da União está em dia com as 22 exigências previstas, como a regularidade previdenciária.

Dificuldades

O governo federal tem reclamado de dificuldade para repassar recursos, sobretudo, para pequenas prefeituras, que têm dificuldade em viabilizar projetos e se adequarem às exigências. Para o relator, as mudanças feitas na LDO vão facilitar o acesso de estados e municípios aos recursos federais. “Isso é muito importante para poder viabilizar aquilo que está escrito no Orçamento da União”, defendeu Danilo Forte.

As chamadas transferências voluntárias são recursos financeiros repassados pela União a estados, municípios e ao Distrito Federal por meio de convênios e acordos para a realização de obras e serviços. Diferem das transferências obrigatórias, aquelas previstas na Constituição, como o Fundo de Participação dos Estados (FPE) e Municípios (FPM).

O relatório da Comissão Mista de Orçamento também passa a exigir que dirigentes de entidades não-governamentais beneficiadas com dinheiro público tenham “ficha limpa”. “A instituição ou o dirigente que não tiver com sua documentação toda regularizada e não tiver o exercício da atividade voltado para aquele fim, não pode receber essa transferência”, disse o relator.

A LDO de 2014 modifica, ainda, regras para a “execução provisória”, que define as situações em que o governo pode aplicar dinheiro mesmo sem a aprovação da lei orçamentária. O governo queria que todas as ações do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) pudessem ser levadas adiante no próximo ano, independentemente da aprovação do orçamento. Pelo texto aprovado em comissão, a autorização só será dada para as obras do PAC que já estiverem sendo executadas.

Orçamento impositivo

A votação da LDO estava prevista para julho, antes do recesso parlamentar. Mas não houve acordo. O texto foi aprovado na Comissão de Mista de Orçamento apenas no dia 24 de outubro. Deputados e senadores não queriam aprovar a LDO antes da votação final da proposta de emenda à Constituição que obriga o Executivo a destinar recursos para projetos indicados pelos próprios parlamentares, a chamada PEC do Orçamento Impositivo. Danilo Forte fez ajustes em seu texto para adequá-lo às novas regras, ainda em discussão no Congresso.

A PEC foi aprovada, em segundo turno, pelos senadores na semana passada. Mas, como sofreu alteração no Senado, terá de voltar à Câmara para nova análise. Pela proposta, metade das sugestões de deputados e senadores à peça orçamentária anual será destinada à saúde.

Vetos e João Goulart

A LDO não é o único item da pauta da sessão conjunta do Congresso Nacional. Deputados e senadores também vão analisar seis vetos da presidenta Dilma Rousseff a propostas aprovadas pela Câmara e pelo Senado. Dilma vetou, por exemplo, a permissão para que agentes prisionais portassem arma fora de serviço.

Também está na pauta o projeto de resolução dos senadores Pedro Simon (PMDB-RS) e Randolfe Rodrigues (Psol-AP) que anula a sessão de 1º de abril de 1964 que decretou vaga a Presidência da República e deu início ao regime militar. Naquela data, o então presidente João Goulart deixou Brasília com destino ao Rio Grande do Sul, sua terra natal.

A ideia dos senadores é oficializar o reconhecimento do Parlamento de que o ex-presidente foi desposto por um golpe de Estado. O texto foi protocolado na semana passada, a mesma em que os restos mortais de Jango passaram por exames para detectar se ele foi assassinado ou não e foram recebidos em Brasília em cerimônia prestigiada pela presidenta Dilma Rousseff e pelos ex-presidentes José Sarney, Fernando Collor e Lula.