Estado aciona ex-diretores da EMAP para devolverem quase R$ 6 milhões em bonificações irregulares

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Procurador geral Rodrigo Maia entrou com Ação contra os ex-diretores

A Procuradoria Geral do Estado (PGE) ajuizou, na Justiça Federal, ação civil por atos de improbidade administrativa contra cinco ex-diretores da Empresa Maranhense de Administração Portuária (Emap) para recuperar recursos que, segundo Auditoria Especial, foram indevidamente apropriados por eles. Os ex-diretores da Emap são Luís Carlos Fossati, Alexandre Rizzotto Falcão, Hermes Luís Farias Ferreira, Jaqueline Lobão e Daniel Mariano Vinent.

O procurador geral do Estado, Rodrigo Maia, explicou que a ação de improbidade encontra-se instruída por um processo administrativo instaurado pela Secretaria de Transparência e Controle (STC), que resultou em auditoria especial através da qual foram comprovadas diversas irregularidades.

A ação ajuizada pela PGE pede a indisponibilidade de bens e a quebra de sigilos bancários dos réus. Pede, também, que os réus sejam condenados solidariamente ao ressarcimento integral dos danos, no valor de R$ 5,8 milhões. A Justiça Federal já despachou determinando a “intimação da União, do Ministério Público Federal e da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) para manifestarem o interesse em integrar a lide.”

Segundo o governo do Estado, desde 2010 a antiga diretoria da empresa estatal pagava de forma ilegal diretores, coordenadores e parte dos assessores com a instituição de verba denominada “bonificação por desempenho”. Explica a PGE que para adotar a política de participação dos funcionários nos lucros ou resultados, as empresas estatais devem estar amparadas em lei e normas, além de serem pactuadas com as entidades sindicais. A Emap possui este programa e paga a seus funcionários, de forma correta, valores anuais como participação nos lucros ou resultados.

No entanto, de acordo com a auditoria da STC, a “bonificação por desempenho” é verba extra e estava sendo paga de forma ilícita, somente aos diretores, gerentes, coordenadores e assessores. Em 2013, último ano do governo Roseana Sarney, este pagamento totalizou R$ 987.358,37, devendo, segundo a PGE, ser ressarcido ao erário.

O pagamento relativo ao exercício financeiro de 2014 deveria ser feito em janeiro de 2015. Mas, a atual gestão suspendeu e posteriormente cancelou, a partir do relatório da STC. Relatórios de auditoria feita pela gestão anterior também apontaram irregularidades nos atos da antiga diretoria da empresa. Ainda assim, os pagamentos continuaram sendo feitos, acarretando prejuízo ao erário, informou a PGE.

Em março de 2015, o governo do Estado suspendeu preventivamente pagamentos considerados ilegais, no valor de R$ 2.057.087,74, que beneficiariam a antiga diretoria da Emap. A suspensão da “bonificação por desempenho” só foi possível após a Secretaria de Transparência analisar relatórios de auditoria que apontaram ilegalidade no pagamento.

“A nova administração determinou que o pagamento por desempenho não será mais feito, revertendo essa sobra de caixa em melhorias da área portuária primária”, ressaltou relatório da Emap, em resposta à STC.

Além da suspensão imediata do pagamento, a STC recomendou a adoção de procedimentos para a instauração de Tomada de Contas Especial, buscando identificar os responsáveis pelos danos ao erário e a adequada quantificação do prejuízo.

Os procedimentos adotados pela Emap foram comunicados à Secretaria de Estado Transparência e Controle e ao Tribunal de Contas do Estado do Maranhão (TCE/MA). A STC acionou a Procuradoria Geral do Estado (PGE) para ajuizar as ações buscando ressarcir o erário e responsabilizar ex-gestores quanto aos exercícios financeiros, por eventuais crimes e atos de improbidade administrativa.

MP aciona Júnior Marreca por improbidade administrativa

O Ministério Público do Maranhão, por meio da 1ª Promotoria de Justiça da Comarca de Itapecuru-Mirim, ajuizou, no último dia 18, Ação de Improbidade Administrativa contra o ex-prefeito do Município (2005-2012) e atualmente deputado federal Junior Marreca.

O ex-gestor teve as contas do exercício financeiro de 2008 julgadas irregulares pelo Tribunal de Contas do Estado do Maranhão (TCE-MA), que lhe impôs multas e débitos que totalizaram R$ 533.684,98. De acordo com o relatório de informação técnica do TCE-MA, dentre as principais irregularidades está o registro de despesa sem a apresentação de nota fiscal, o que afronta o princípio da legalidade.

Para a promotora de justiça Flávia Valeria Nava Silva, titular da 1ª Promotoria de Itapecuru-Mirim, a conduta de Júnior Marreca também configura ato de improbidade administrativa. “Ele agiu com consciência e vontade própria, atentando contra os princípios da administração pública e causando prejuízo ao erário”, destacou.

Diante da situação, o Ministério Público requereu à Justiça a concessão de liminar para a decretação da indisponibilidade dos bens do ex-prefeito. Foi requerida, ainda, a condenação de Júnior Marreca para o ressarcimento integral dos danos ao município no valor de R$ 533.684,98; suspensão dos direitos políticos por oito anos; pagamento de multa civil de 100 vezes o valor da remuneração do ex-gestor no exercício do mandato; e a proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais pelo prazo de cinco anos.

FAMEM entrará com ação na Justiça cobrando da União aumento do teto da saúde

A Federação dos Municípios do Estado do Maranhão (FAMEM) ingressará na Justiça Federal cobrando da União o aumento dos repasses aos municípios para custeio dos serviços da saúde de média e alta complexidade.

A informação foi confirmada nesta segunda-feira (13) pelo presidente da entidade municipalista, prefeito Cleomar Tema (Tuntum), durante a abertura do seminário “A Codevasf e os Municípios”, evento realizado no auditório do complexo de comunicação da Assembleia Legislativa e que reuniu, além de dezenas de prefeitos e prefeitas, representantes dos mais variados segmentos da classe política maranhense, dentre eles senadores, deputados estaduais e federais.

De acordo com Tema, o objetivo da Federação, através da ação judicial, é fazer com que o governo federal eleve o valor do repasse igualando-o, pelo menos, à média nacional, que é de R$ 194 por habitante.

Atualmente, o Maranhão é o penúltimo estado da federação no que diz respeito ao recebimento de recursos per capita – R$ 137 por habitante.

Há possibilidade de que na peça jurídica a entidade também cobre, em benefício dos municípios, o ressarcimento das perdas dos repasses referentes aos últimos cinco anos.

No mês passado, Cleomar Tema coordenou uma caravana formada por mais de 90 prefeitos que esteve em Brasília reunida com a bancada federal maranhense tratando do assunto. Na oportunidade, os gestores garantiram o apoio político de todos os deputados federais e senadores do estado; do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM – RJ); e do ministro da Saúde, Ricardo Barros.

“Paralelo ao trabalho político, que é de suma importância, também iremos reivindicar o direito [aumento dos repasses] dos municípios maranhenses por meio da Justiça”, garantiu Tema.

O posicionamento firme de Cleomar Tema em favor do municipalismo no Maranhão foi bastante elogiado pelos participantes do seminário.

Para o deputado federal José Reinaldo Tavares, hoje a FAMEM possui um gestor que trabalha para defender os interesses das cidades e de seus gestores.

Avaliação semelhante fez o também deputado federal e coordenador da bancada maranhense em Brasília, Juscelino Filho.

“O presidente Tema vem executando um grande trabalho no que diz respeito a fortalecer a FAMEM e beneficiar, de fato, os municípios de nosso estado”.

Josemar Sobreiro é denunciado por crime de responsabilidade

A 1ª Promotoria de Justiça da Comarca de Paço do Lumiar denunciou, na última quinta-feira, 16, o ex-prefeito Josemar Sobreiro Oliveira por crime de responsabilidade. A Denúncia foi motivada por uma série de irregularidades na contratação de pessoal pela administração municipal durante a gestão de Oliveira, entre 2013 e 2016.

As contratações foram baseadas em uma lei municipal, de iniciativa do Executivo, que tratava da contratação de servidores, por tempo determinado, para atender a necessidade temporária de excepcional interesse público. No entanto, as contratações vão de encontro ao que prevê a própria lei.

É o caso da contratação temporária de professores. De acordo com a Prefeitura de Paço do Lumiar, foram contratados 128 profissionais. No entanto, a lei prevê que só poderiam ser contratados 20% do total de servidores efetivos, o que chegaria ao número máximo de 80 temporários. Havia servidores contratados, também, em diversas secretarias municipais.

CARGOS EM COMISSÃO

Também chamou a atenção a quantidade de pessoas exercendo cargos comissionados. Durante as investigações, o Ministério Público do Maranhão conseguiu a quebra do sigilo bancário das contas dos servidores municipais, obtendo informações como o quantitativo de contratados, órgãos de origem, cargos ocupados e os salários recebidos.

Dessa verificação, chegou-se a um total de 1.057 contratações entre janeiro de 2013 e maio de 2014. Ao ser questionado, o Município afirmou que as contratações foram baseadas na Lei Municipal n° 315/2005 e disse não haver regulamentação quanto à quantidade de cargos em comissão.

Atendendo a solicitação do MPMA, a Câmara Municipal encaminhou o Projeto de Lei que deu origem à lei, “ressaltando não ter localizado nos arquivos da Câmara a Lei devidamente sancionada e nem o procedimento legislativo de tramitação do Projeto de Lei referenciado”. No projeto, a previsão é de criação de 124 cargos comissionados.

Thiago Diaz tenta atrapalhar o pagamento dos servidores em dia

A seccional maranhense da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-MA), entrou com duas ações no Tribunal de Justiça do Maranhão (TJMA) pedindo a revogação da Lei nº 10.542, aprovada pela Assembleia Legislativa que reajusta as alíquotas de ICMS para fumo, energia elétrica, comunicação e combustível.

O presidente da OAB-MA, Thiago Diaz, entrou com uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) com pedido de liminar no Tribunal de Justiça do Maranhão (TJMA) e uma Ação Civil Pública, também com pedido de liminar, na Vara de Interesses Difusos e Coletivos de São Luís.

“Além das violações constitucionais e legais apontadas na ações que ingressamos (ADI e ACP), considero equivocado e abusivo o aumento da alíquota de ICMS pelo Estado do Maranhão neste momento de severa crise econômica e alarmantes índices de desemprego. Entendo que o pagamento de tributo pressupõe a existência de renda, e não vi nos últimos tempos qualquer aumento da renda dos cidadãos e empresas maranhenses a justificar que se aumente ainda mais a já elevada carga tributária de nosso estado. Não podemos correr o risco de quebrar nossas empresas e gerar ainda mais desemprego”, alega o presidente da OAB-MA.

O reajuste do ICMS é fundamental para manter em dia os salários dos servidores estaduais dante da grave crise econômica. Justamente na contramão das argumentações de Diaz, a manutenção dos salários em dia co o reajuste, mantém a economia estável. O comércio sofreu no estado do Rio de Janeiro no final do ano passado porque o governo não pagou os salários em dia. O efeito cascata para a economia pode ser devastador.

Após rebelião, Governo reforça ações em Pedrinhas e mantém penitenciária sob controle‏

 Parte dos agentes penitenciários iniciando a ronda vespertina em uma das unidades do complexo

Parte dos agentes penitenciários iniciando a ronda vespertina em uma das unidades do complexo

Diante do princípio de motim, registrado em uma das unidades do Complexo Penitenciário de São Luís, o Governo do Estado intensificou a segurança interna prisional e destacou mais de 300 agentes de segurança prisional, além de policiais do Batalhão de Choque da Polícia Militar. O contingente tem realizado ações ostensivas, com intuito de manter a ordem e disciplina nos estabelecimentos carcerários.

Para reforçar ainda mais o controle nas unidades, agentes penitenciários e auxiliares que estavam de folga foram chamados para ocupar postos de segurança. O secretário de Estado de Administração Penitenciária (Seap), Murilo Andrade de Oliveira, esteve pessoalmente no complexo prisional durante este domingo (25).

“O Complexo Penitenciário de São Luís está funcionando normalmente, ou seja, está tudo sob controle das forças de segurança prisional/pública. O Geop, assim como o BP Choque, estão em alerta nas unidades para que, caso ocorra algum imprevisto, as devidas medidas de segurança sejam efetivadas de prontidão”, pontuou o secretário.

Além da cobertura de 18 homens do Batalhão de Choque e mais 15 integrantes do Geop, garantem a segurança interna prisional nas unidades que compõem o complexo: 33 agentes da Supervisão de Segurança Interna (SSI) da Seap; 100 agentes penitenciários efetivos; 30 agentes penitenciários em estágio; 130 auxiliares penitenciários; e 20 agentes exclusivos nas guaritas.

A Unidade Prisional de Ressocialização (UPR) São Luís 6, por exemplo, está funcionando como uma espécie de QG (Quartel General) do BP Choque. “Todo o efetivo do BP Choque está na UPR SL 6 e, caso seja acionado, imediatamente o grupo se deslocará para a unidade que solicitou a intervenção”, explicou o superintendente de Segurança Prisional da Seap, Ricardo Delmar.

Já o efetivo do sistema prisional está fazendo rondas rotineiras nos pavilhões das unidades. Para dinamizar os procedimentos de segurança, o Geop se dividiu e, enquanto um grupo realiza ações em um estabelecimento, o outro já autua numa outra unidade do complexo. A proposta, segundo Delmar, é potencializar as ações de segurança.

“Todos estão apostos e em alerta. Apesar do complexo estar sob controle, as ações objetivam, justamente, manter as unidades em ordem e disciplina como vinha ocorrendo ao longo do ano. Os agentes estão realizando rotineiras ações ostensivas com intuito de coibir qualquer alteração da rotina prisional”, esclareceu Delmar.

Justiça Eleitoral julga improcedente ação contra Edivaldo Holanda Júnior

Marlon Reis fez grande oba oba quando protocolou Ação com "graves denúncias" contra Edivaldo. Nada demais.

Marlon Reis fez grande oba oba quando protocolou Ação com “graves denúncias” contra Edivaldo. Justiça demonstrou que não passava de factoide.

A Justiça Eleitoral julgou improcedente a representação contra o prefeito de São Luís e candidato à reeleição, Edivaldo Holanda Júnior, por conduta vedada em face do período eleitoral. A decisão é da juíza Ana Célia Santana, da 1ª zona eleitoral.

A representação, feita coligação “São Luís de verdade” alegou que Edivaldo teria feito propaganda antecipada, utilizando para isso os dispositivos de comunicação da administração municipal. Não foi este o entendimento da Justiça Eleitoral. A decisão argumentou que não havia provas de nenhum ato ilícito, destacando, inclusive, que alguns dos documentos apresentados como prova indicam links de internet, mas não contém indicação de hora e data do acesso, o que não permite que seja atestada a sua origem.

A propaganda institucional da Prefeitura de São Luís citada na representação também não foi considerada como ilícito eleitoral, uma vez que foi instalada entre os meses de fevereiro e maio de 2016 – fora, portanto, do período de condutas vedadas. “As provas trazidas aos autos não são aptas a embasar um documento condenatório”, diz a sentença.

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Bomba virou traque: Marlon acusa Edivaldo de se promover na publicidade institucional

Marlon acusa Secom de promoção pessoal do prefeito. Esta era a grande "bomba"

Marlon acusa Secom de promoção pessoal do prefeito. Esta era a grande “bomba”

O Juiz Marlon Reis protocolou há pouco ação contra o prefeito Edivaldo. Quando todos esperavam uma ação forte por desvio de milhões, o único questionamento do juiz Marlon Reis foi o desvio de finalidade das publicidade institucional da prefeitura para promover o prefeito.

Com esta “grande” denúncia, Marlon pede inelegibilidade do prefeito por oito anos, cassação do registro de candidatura e multa. “Houve desvio de finalidade e prejuízo financeiro para a administração pública. Agênia São Luís, da Secom, cujo o foco foi transformado, gerando conteúdo para a página do município e para a imprensa. Está eleição já fica contaminada, desequilibrada. De maneira alguma a Lei permite uso da publicidade institucional para beneficiar alguém”, afirmou.

Desde a última quinta-feira (28), o meio político vive grande expectativa para que juiz Marlon entrasse com ação por suposto desvio de R$ 33 milhões. Frustou a perspectiva de bomba.

A acusação é de uso das redes sociais e da Agência São Luís para promover o prefeito.

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Eliziane Gama usa autor da Ficha Limpa para se promover politicamente

Blog do Jorge Vieira, com edição

elizianemarlonDesesperada com as constantes quedas nas pesquisas de opinião pública, a pré-candidata Eliziane Gama (PPS) usa o ex-juiz autor da Lei da Ficha Limpa, Marlon Reis, para tentar se promover politicamente.

Embora tenha prestado um grande serviço ao país ao propor a Lei, Marlon Reis precisa escolher melhor suas companhias no ramo da política. Aqui no Maranhão, por exemplo, a candidata que ele defende está coligada com o PSDB, partido cheio de ficha suja, a exemplo do deputado João Castelo, uma espécie de “Cândido Peçanha”, personagem do livro “Nobre Deputado”, condenado pela justiça por improbidade administrativa.

A candidata defendida por ele, que recebeu a missão da dar continuidade ao legado de Castelo (transformou a cidade num “caostelo”, segundo a própria deputada), ainda espera contar com o apoio do PMDB, partido totalmente envolvido na Operação Lava Jato da Polícia Federal, e comandado no Maranhão pelo grupo Sarney, responsável pelos maiores escândalos de corrupção da história do Estado. A ex-governadora Roseana, por exemplo, é ré no processo que apura desvios de recursos públicos destinados à saúde pública do Maranhão, junto com seu cunhado Ricardo Murad.

O agora advogado Marlon Reis irá protocolar na próxima segunda-feira (1º de agosto) uma Ação de Investigação Judicial Eleitoral (AIJE) contra o prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PDT), por suposta conduta vedada, com a única finalidade de tentar atingir a imagem do chefe do Executivo municipal e promover a candidata para quem ele advoga, o que vai contra tudo que ele recomenda no livro “O Nobre Deputado”. Reis iria protocolar na quinta-feira (28), mas adiou.

Sendo ele autor da lei que visa retirar da vida pública políticos com pendências judiciais, uma ação contra o prefeito Edivaldo Holanda Júnior, certamente despertaria atenção da chamada grande imprensa nacional, levando a candidata Eliziane na carona.

Reis é coordenador da campanha de Eliziane Gama e assessor jurídico da Rede Sustentabilidade, legenda que apoia a representante do PPS. Até aí nada demais. O problema é que ele está se prestando ao papel  de avalizador de uma aliança onde não falta ficha suja, o que vai contra tudo que ele pregou até se tornar político.

MPF entra com Ação contra a UFMA por não divulgar vagas ociosas

ufmaO Ministério Público Federal no Maranhão (MPF/MA), por meio da Procuradoria Regional dos Direitos do Cidadão (PRDC), entrou com ação contra a Universidade Federal do Maranhão (Ufma) em razão de a instituição não estar calculando e divulgando com a devida regularidade o número total de vagas ociosas dos seus cursos superiores de graduação.

De acordo com inquérito instaurado em 2012, a Ufma estaria descumprindo regulamentação do Conselho Superior de Ensino, Pesquisa e Extensão (Consepe) que prevê a realização semestral do cálculo das vagas ociosas. Em 2013, o MPF/MA expediu Recomendação à universidade pedindo que a situação fosse regularizada, no entanto, apesar de a Ufma ter informado, no mesmo ano, que acataria as orientações, em 2016 o MPF recebeu nova denúncia que noticia o descumprimento da Recomendação.

Segundo a procuradora regional dos direitos do cidadão, Talita de Oliveira, “a não divulgação dos referidos dados configura patente descumprimento aos princípios republicanos insertos [ou que constam] na Constituição de 1988, à Lei da Transparência e à própria Resolução da Ufma que regulamenta o tema das vagas ociosas”.

Na ação, o MPF/MA pede, liminarmente, que a Ufma seja obrigada a calcular semestralmente o número total de vagas ociosas nos cursos de graduação da universidade e a realizar a divulgação dos dados na página eletrônica da instituição de forma clara e destacada, sempre dentro do prazo de 10 dias úteis após o levantamento. Pede-se, ainda, a fixação de multa diária em caso de atraso ou descumprimento das medidas.