Justiça Eleitoral julga improcedente ação contra Edivaldo Holanda Júnior

Marlon Reis fez grande oba oba quando protocolou Ação com "graves denúncias" contra Edivaldo. Nada demais.

Marlon Reis fez grande oba oba quando protocolou Ação com “graves denúncias” contra Edivaldo. Justiça demonstrou que não passava de factoide.

A Justiça Eleitoral julgou improcedente a representação contra o prefeito de São Luís e candidato à reeleição, Edivaldo Holanda Júnior, por conduta vedada em face do período eleitoral. A decisão é da juíza Ana Célia Santana, da 1ª zona eleitoral.

A representação, feita coligação “São Luís de verdade” alegou que Edivaldo teria feito propaganda antecipada, utilizando para isso os dispositivos de comunicação da administração municipal. Não foi este o entendimento da Justiça Eleitoral. A decisão argumentou que não havia provas de nenhum ato ilícito, destacando, inclusive, que alguns dos documentos apresentados como prova indicam links de internet, mas não contém indicação de hora e data do acesso, o que não permite que seja atestada a sua origem.

A propaganda institucional da Prefeitura de São Luís citada na representação também não foi considerada como ilícito eleitoral, uma vez que foi instalada entre os meses de fevereiro e maio de 2016 – fora, portanto, do período de condutas vedadas. “As provas trazidas aos autos não são aptas a embasar um documento condenatório”, diz a sentença.

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Edivaldo empossa novos secretários de Educação, Comunicação e IPAM

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Maria José (IPAM), prefeito Edivaldo, Moacir Feitosa (Educação) e Conceição Castro (Comunicação)

Como o Blog antecipou em primeira mãos ainda em setembro do ano passado e cravou novamente há duas semanas, o prefeito Edivaldo antecipou as saídas dos secretários municipais Batista Matos (Comunicação), Raimundo Penha (Instituto da Previdência) e Geraldo Castro (Educação), que irão concorrer nas eleições de outubro deste ano.

Acabam de assumir as pastas os novos titulares. Conceição Castro, que era adjunta, passa a ser a secretária de Comunicação do município. O IPAM passa a ser presidido pela advogada e pedetista Maria José, da Escola de Governo. Moacir Feitosa volta a chefiar a secretaria de Educação.

Através das redes sociais, o prefeito agradeceu a contribuição dos secretários que deixam as pastas e desejou sucesso aos novos titulares, “tendo como meta o compromisso de fazer sempre o melhor por nossa cidade e população”.

Compromisso com a informação

Quando este Blog com exclusividade anunciou as mudanças, foi acusado pelos secretários de estar “conspirando” por suas quedas. Mas, novamente, mostra que neste espaço a prioridade é para a informação correta, independente dos interesses de “A” ou “B”. Por isso trabalha com apuração criteriosa e com as fontes mais confiáveis dentro dos círculos do poder. Compromisso comprovado com a efetivação das mudanças que os leitores foram informados há mais de cinco meses.

Márcio Jerry: “governo popular precisa sempre buscar caminhos de empoderamento do povo”

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Ele é tido como o mais poderoso do governo Flávio, embora rechace esse título.  Foi designado para assumir duas secretarias de grande porte e é o principal alvo dos adversários do governo. O secretário estadual de Articulação Política e Comunicação, Márcio Jerry, concedeu polêmica entrevista aos Blogs Clodoaldo Corrêa e Marrapá.

Márcio Jerry falou sobre como fica a comunicação do governo a partir de agora, as divisões de atribuições dele e Marcelo Tavares e sobre as críticas à sua atuação na articulação política. Ele afirmou que as mudanças no secretariado foram importantes por conta da crise econômica e ajustes do próprio governo.

Para as eleições de outubro deste ano, Márcio Jerry falou das prioridades do PCdoB e do campo político de sustentação do governo nas principais cidades. Também contou sobre uma possível candidatura sua em 2018.

Conte-nos um pouco sobre sua vida e trajetória política.

Sintetizo como o perfil de um militante político de esquerda. Comecei a fazer movimento estudantil muito cedo, lá em Colinas, onde organizei e presidi um grêmio estudantil, depois militei no movimento secundarista aqui em São Luís, quando conheci o Flávio Dino, eu no Meng e ele no Marista, depois com uma intensa militância no movimento estudantil universitário; Como jornalista, atuando nos movimentos sindicais, em organizações não-governamentais, no Sindicato dos Bancários. Também tive o prazer de ser professor da UFMA por quase cinco anos, período em que prestei três processos seletivos e fui aprovado em todos eles. Fui funcionário do IBGE aprovado em concurso público. Obtive a primeira colocação, junto com mais duas pessoas, no concurso para jornalista do Estado do Maranhão, o único até então havido, em 1993. Sempre mantive uma forte atuação política. Primeiramente na Juventude Viração, ligada ao PCdoB, depois no PT, partido em que fui da direção municipal de São Luís seguidamente, fui da direção estadual seguidamente, inclusive como presidente interino em um período na capital. Atuei em várias campanhas na área da Comunicação ao longo de muito tempo, campanhas vitoriosas, algumas que não tiveram êxito eleitoral mas tiveram êxito político. Integrei a coordenação da campanha vitoriosa do Jomar Fernandes para prefeito de Imperatriz. Conduzi toda a parte de comunicação da campanha, fiquei dois anos no governo, depois coordenei a campanha que elegeu Terezinha Fernandes deputada federal. Fui o chefe de gabinete dela em Brasília. Em 2014, fui convocado para assumir a Secretaria de Governo de Imperatriz num processo forte de recuperação do governo naquele momento. Ao final, Jomar perdeu a eleição por um pouco mais de 1% de diferença para o segundo colocado numa eleição muito disputada, com três candidatos que ficaram na casa dos 30%. Após essa experiência em Brasília, houve o movimento importante de reposicionamento do Flávio Dino na cena política, saindo da magistratura para ser candidato, e de lá para cá em processos muito rápidos de eleições. Em 2008, pude coordenar a campanha do Flávio a prefeito. Em São Luís, 2010, a campanha para governo. Em 2012, na elaboração de todo o processo que resultou na candidatura do Edivaldo Holanda Junior a prefeito, depois na própria campanha dele; e, por fim, em 2014, com essa grande e histórica vitória de Flávio Dino como governador. Qual o liame de tudo isso? Ser um militante político de esquerda que desde a adolescência tem o mesmo lado na vida, ideológico, militando pela esquerda política maranhense e brasileira. Hoje integro a executiva nacional do PCdoB, presido o PCdoB aqui no Maranhão, presidi o PCdoB em São Luís, de modo o que me identifica sobretudo, me olhando no espelho, é ser um militante político de esquerda que tem uma marca forte e inegável de coerência ideológica.

A reforma promovida pelo governador Flávio Dino te deixou mais ou menos poderoso?

OlhosMJ1O discurso de que eu sou poderoso de recorte muito político, e ideológico também, e tem várias razões que não me compete julgá-las, compete apenas repelir essa ideia de que eu sou um secretário poderoso. Sou um secretário tão poderoso quanto todos os outros e só diz que há um secretário poderoso quem não conhece a natureza do governo e nem o modo pessoal de Flávio governar. O governador Flávio Dino é extremamente dedicado à tarefa de governar, tem uma compreensão muito integral do governo e governa no limite da prerrogativa de governar. Então, se existe alguém poderoso no governo Flávio Dino é o governador Flávio Dino. Os outros todos têm características diferentes, mas não há um mais empoderado do que o outro. Evidentemente que quem tem presença na gestão política, eu e o Marcelo Tavares, por exemplo, nós temos uma responsabilidade a mais ao lado do governador que pode fazer com que se projete uma ideia de ter mais poder. Acho que há um discurso exagerado de um suposto poder que eu teria e não tenho, mas é muito mais para me queimar do que para me elogiar. Vejo isso com humildade, faz parte da batalha política. Falam muitas coisas que as vezes eu fico rindo de tantas as asneiras que falam no tema do poder, até em contradição, um dia uma pessoa fala algo e no outro dia a mesma pessoa fala algo oposto do que dissera há pouco. Faz parte dessa disputa de narrativas políticas. Em síntese, poder no governo Flávio Dino tem quem o povo outorgou poder pelo voto soberano que é o governador Flávio Dino.

Qual sua opinião sobre as mudanças no secretariado?

Metaforizando, eu digo que o governador precisa ser um técnico de futebol para emular, estimular e para posicionar o time. A mudança que o governador fez atende o objetivo de uma resposta conjuntural. Há uma crise econômica em que é preciso racionalizar a gestão pública, diminuindo gastos, fazer mais com menos. É muito importante para que o governo continue tendo capacidade de investimento. As mudanças também atendem uma necessidade de ajustes naturais do governo, de fazer com que as equipes possam funcionar sempre e cada vez melhor. Você vai atuando e aperfeiçoando essa atuação. A reforma vai melhorar a performance do governo para 2016 em comparação a 2015.

Como, na prática, você vai se dividir entre as atribuições de Assuntos Políticos e Comunicação?

Estamos fazendo uma série de reuniões, inicialmente com o secretário Robson Paz e com a minha equipe de Assuntos Políticos, para a gente fazer uma rearticulação a partir de mudanças de gerenciamento, ou seja, juntar as estruturas de gerenciamento, e fazer com que haja uma clara definição de metas, um planejamento de metas do que vamos fazer. Há uma imbricação natural, evidente e lógica de comunicação com política. É obvio isso. O locus contemporâneo da política é estar dentro do campo da comunicação, então não há nenhuma estranheza. Até porque como secretário de Assuntos Políticos sempre tive uma parceria muito forte e cotidiana com o secretário Robson. Então nós vamos só afunilar o trabalho e fazer um trabalho que não descuide da política, para que a gente possa dar respostas crescentes, que já vem sendo dadas, aperfeiçoando sempre o trabalho da comunicação.

Na sua opinião como jornalista, no primeiro ano, a comunicação do governo Flávio conseguiu alcançar a população a contento?

Não conseguiu. Mas isso não está determinado por ineficiência do trabalho de ninguém. Nem do secretário, nem da equipe. Sim por circunstâncias do primeiro ano de governo. Houve um processo licitatório que demorou a ser concluído, o que é natural por ser um processo que demora pela complexidade dele. Acho que o governo conseguiu atravessar o ano se comunicando bem com a sociedade a partir da chamada mídia espontânea, das ações do governo e da performance do governador Flávio Dino que é sempre muito boa nesse quesito. No final do segundo semestre conseguimos enfim veicular propagandas do governo, fazer com que o governo tivesse o anúncio de suas ações. As primeiras peças, as primeiras campanhas não ficaram a contento. Isso é público, nós já falamos sobre isso. O próprio secretário Robson falou acerca disso, mas temos evoluído muito e eu acho que a gente vai poder melhorar muito isso aí. Não é melhorar porque estou entrando, é melhorar porque vinha em um processo de aperfeiçoamento dessa ação da comunicação. Por muitas razões não foi aquilo que poderia ser, mas tenho compreensão que a gente vai poder, com esse acúmulo de experiência, aperfeiçoar o trabalho das agências contratadas pelo governo para que a gente possa chegar de melhor maneira possível ao povo do Maranhão. Povo este que aplaude o governo. Fechamos o ano com alto índice de aprovação. Fizemos agora uma pesquisa qualitativa que reitera isto, quer dizer, o povo tem uma percepção positiva do governo. Os fundamentos principais de imagem do governo estão preservados, mantidos e o governo tem um grande crédito com o povo do Maranhão.

Como você recebeu as críticas à sua atuação na articulação política e qual o resumo do seu primeiro ano à frente da pasta?

olhosMJ2Recebo as críticas com naturalidade e tranquilidade. Primeiro porque são legitimas as críticas e segundo porque não me tiram o foco, pois acho que o trabalho foi bem realizado. Respeito a crítica, muito embora não concorde com elas. São críticas que precisam ser refletidas e ao serem refletidas vão mostrar que fizemos um trabalho a contento. Agora, nem todo mundo tem a mesma compreensão do que é articulação política. Há conceitos diferentes disso. O governador Flávio Dino ainda na campanha estabeleceu o rumo sobre este tema, e eu sigo rigorosamente aquilo que o governador Flávio Dino definiu como conceito de articulação política. Ou seja, a articulação política que eu executo é aquela que é emanada pelo governador Flávio Dino. Isso vem desde a campanha. Nós precisamos fazer de forma democrática, de forma isonômica, de forma participativa. Dialogando com os deputados, mas não só; dialogando com os prefeitos, mas não só; dialogando com as lideranças mais tradicionais, mas também não apenas com elas. Um governo popular precisa sempre buscar caminhos de empoderamento do povo. Fazer com que a liderança que tenha a estatura de um vereador possa ser tão respeitada quanto aquela que tem a estatura de um governador.

Qual será a dinâmica da relação entre os secretários Marcio Jerry e Marcelo Tavares?

A minha relação com o Marcelo Tavares, que já é boa, vai ficar melhor ainda, porque a gente sempre jogou tabelando, e agora, além de tabelar por afinidade pessoal, vamos tabelar também por necessidade institucional. Nós temos tarefas bem definidas. Temos nos reunido todos os dias, fazendo todo um planejamento de como será este trabalho. Não há mudança. Existe muita tentativa de fazer fofoca acerca de governo, mas a minha relação com o Marcelo, desde a campanha, é uma relação sem nenhum ruído. É afinada entre nós e na nossa relação com o governador Flávio Dino. O foco prioritário do secretário Marcelo é a Assembleia, Câmara Federal e o Senado. Meu foco na articulação política é a relação com os municípios. Nosso trabalho será cada vez mais unificado para continuarmos tendo êxito na gestão política, êxito que foi comprovado em 2015, quando fechamos o ano sem problemas com o parlamento estadual. O governo conseguiu ter todas as suas demandas aprovadas na Assembleia Legislativa.

A mudança de paradigma da articulação política do governo trouxe problemas com lideranças tradicionais?

É importante aprender com a experiência. O governador Flávio Dino dizia que era preciso ganhar a eleição e governar com aqueles que o ajudaram a ganhar a eleição. Isto é um contrato que não pode ser quebrado, é uma palavra dada, é algo muito forte na relação de confiança que se estabelece na relação entre um governante e os seus companheiros de jornada. Há quem ache que você ganha uma eleição e muda de aliados. Houve no governo Jackson Lago uma péssima experiência nesse aspecto. Não estou falando mal do governo Jackson Lago, estou dizendo que houve uma experiência que o próprio doutor Jackson Lago, em 2010, fez uma autocritica. Está nos anais da história, numa longa entrevista que ele deu ao jornal O Imparcial, em que ele faz uma autocritica a uma série de movimentos na direção apenas da classe política. É preciso saber combinar a relação apenas da classe política e a relação com o povo de um modo geral e com as lideranças. Não podemos jamais considerar equivocadamente a classe política como uma espécie estamento político. Isso é antidemocrático, inibe a oxigenação e a democratização da política. Este modo de fazer a gestão política, no conceito que o governador Flávio Dino estabeleceu, não colide nem com a classe política tradicional, nem com as lideranças populares. Valoriza ambos, não fazendo uma escala em que um é mais importante que o outro. É preciso que a gente tenha essa compreensão. É uma disputa permanente. Quem ganha um governo não ganha necessariamente o poder. É um equívoco se pensar assim. No Maranhão nós ganhamos a última eleição em condições extremamente adversas, de um grupo econômico poderoso, politicamente muito bem estabelecido, com elevadíssimo grau de hegemonia política. A gente está buscando governar construindo um processo de hegemonia política do povo que não está dada, consolidada. É uma luta permanente. Ganhar um governo não encerra a guerra, encerra uma batalha. A guerra persiste no modo de governar, nas eleições que virão em 2016, 2018, 2020. É preciso ter uma noção processual da disputa permanente de hegemonia.

Houve atrito entre PCdoB e demais partidos na relação tanto de busca de espaço, quanto na relação de busca de lideranças para 2016?

IMG-20160124-WA0005_resizedNão existe atrito. Existe aqui e ali, como gosta de dizer o senador Roberto Rocha, uma fricção democrática, que a gente senta, reúne, conversa e resolve. Não há essa história de que o PCdoB ocupa todos os espaços. O PCdoB vinha num processo crescente de organização no Maranhão, não tem uma visão burocrática de hegemonismo. A gente não quer ser o maior partido do Maranhão. Pretendemos ser um partido que facilite a unidade do campo político que elegeu Flávio Dino, mantendo este campo e ampliando. Esse é o esforço principal do PCdoB. Não somos e nem queremos ser melhores do que nenhum outro partido. Queremos ser a peça fundamental para que todos os partidos se unifiquem e tenham um caminho comum.

Como o PCdoB vai se posicionar em São Luís e Imperatriz nas eleições deste ano?

Vamos nos posicionar de acordo com a agenda política estadual. São casos diferentes. O governador Flávio Dino já disse que ele como governador não vai romper o acordo que fez em 2014 por causa de 2016. Temos vários candidatos do nosso campo e, por essa razão, o governador Flávio Dino não vai poder participar da eleição em São Luís. Isso já foi comunicado a todos os pré-candidatos. Ao prefeito Edivaldo Holanda Junior, ao secretário Bira do Pindaré, ao secretário Neto Evangelista, à deputada Eliziane Gama, todos sabem que o governador Flávio Dino não vai interferir no processo eleitoral de São Luís. Este é um ponto. O outro ponto, que é preciso tratar com muita transparência, com muita clareza, com muito companheirismo com todos é que o PCdoB ajudou a eleger o prefeito Edivaldo Holanda Junior, foi uma peça fundamental para elegê-lo. O PCdoB integra o governo Edivaldo Holanda Junior e, nada mais lógico, que o PCdoB apoiar a reeleição dele. Isso já foi dito por mim e pelo governador Flávio Dino a todos os nossos aliados, e ninguém contesta isso, pois acham que não fazer assim seria um ato extremamente incoerente. Como um partido ajudou eleger, integrou o governo e agora, no último ano de governo, rompe de última hora?! Não há como fazer isso. E o PCdoB estará ao lado de Edivaldo Holanda Junior. O governador Flávio Dino vai se preservar com uma visão isonômica. Todos os candidatos terão da parte dele o mesmo respeito, o mesmo acolhimento e a garantia de que não forçará a mão para favorecer nenhum candidato da sua base de apoio.

O PCdoB pode indicar o vice de Edivaldo?

O PCdoB não cogitou até hoje isso. O PCdoB não postula também isto aí. Acerca deste tema, só vamos nos pronunciar após o prazo de filiação, após a melhor definição do cenário eleitoral, que é a partir do mês de março.

 E em Imperatriz?

Em Imperatriz é preciso ter muita paciência e compreensão do processo eleitoral. Não é OlhosMJ3difícil entender isso. O prefeito Madeira é nosso aliado. A Rosângela Curado é nossa aliada. Se não há um acordo entre a deputada Rosângela, que é nossa aliada, e o prefeito Madeira, que é nosso aliado, é obvio que o PCdoB tem que ficar recuado. O PCdoB não pode antecipar nenhuma posição sua para desagregar o campo político que nos dá sustentação na cidade de Imperatriz. Nós temos que montar uma mesa de debates entre os partidos, uma mesa de debates sincera, franca, com o objetivo de unificar o PSDB, PDT, PCdoB, PT, PP, Solidariedade, PSB, enfim, esses partidos todos que integram hoje a base do governador Flávio Dino precisam sentar-se à mesa para dialogar e buscar o chamado consenso progressivo. É isso que o PCdoB defende, que todos nós nos sentemos para botar as cartas à mesa e buscar um caminho, com o princípio de buscar a unidade, pois se a gente se dividir, a gente perde a eleição em Imperatriz. A gente precisa ganhar e a gente vai ganhar a eleição em Imperatriz com um campo político unificado.

E quanto aos demais municípios grandes?

Estamos propondo aos demais partidos que precisamos separar as 25 maiores cidades do Maranhão, e esses partidos apresentarem quais são suas prioridades. A partir do momento que cada um deles apresentar suas prioridades, nós vamos conversando. Em Timon, a prioridade é reeleger o Luciano Leitoa. Em Caxias, a prioridade é reeleger o Léo Coutinho. Isso é muito óbvio. Em Pinheiro, nós temos o doutor Leonardo Sá e o Luciano Genésio, pois temos que definir, dentro do processo político, quem dos dois vai disputar a eleição lá. Barra do Corda, uma das dez maiores cidades, o Erick é do PCdoB, e na base do Erick estão todos os partidos da base estadual, portanto ele é o candidato óbvio. Em Balsas, nós temos uma divisão. O PSB está de um lado, o PDT de outro. Vamos ver como que busca um entendimento, se for possível. Cada caso é um caso, e nós temos que ter um método para isso. O método é: a mesa de partidos colocar suas prioridades para a gente ir ajustando. Isso servirá de modelo para as composições que ocorrerão nos demais municípios.

São José de Ribamar, Raposa e Paço do Lumiar?

Em Ribamar nós temos quatro aliados importantes. O Arnaldo Colaço, que é pré-candidato do PSB, nosso aliado e companheiro. Temos o PCdoB, que não tem, digamos assim, uma expressividade, mas é um partido antigo na cidade, que precisa ser ouvido e respeitado. Nós temos o Luís Fernando, do PSDB, que é uma pessoa que nós temos uma proximidade muito grande, e o Gil Cutrim, que é do PDT, e também está no nosso campo de alianças. Nós vamos conversar para encontrar um caminho de construir uma unidade. Apesar das notas em jornais e blogs de diferenças insanáveis e intransponíveis entre o Gil e o Luís Fernando, eu não creio nisso. Acho que nós vamos construir um caminho de unidade para que a gente possa ganhar a Prefeitura de Ribamar. Na Raposa, é óbvio que nós temos a candidatura da Talita Laci e, em Paço do Lumiar, nós temos uma definição clara, já apresentada aos outros partidos, que é a candidatura do ex-deputado Domingos Dutra, com grande viabilidade e que nós vamos disputar com muita vontade de vencer.

Você acredita na possibilidade de reaglutinação do grupo Sarney?

Independente do êxito do governo Flávio Dino, o grupo Sarney tem ainda uma força no Maranhão. Eles são, como dizia o saudoso Walter Rodrigues, mais do que um grupo político, eles são um esquema de poder. O conceito de esquema envolve muita coisa. Então é um grupo que tem força midiática, força econômica, força simbólica em pelo menos 30% da sociedade, força nas instituições. Não dá para, de forma arrogante, desprezar a força que eles têm, pois seria burrice. Mas, com segurança, eu afirmo que eles não voltarão, porque nós estamos trabalhando para constituir um novo bloco de poder, renovado, participativo, mobilizador, republicando, que melhora as condições de vida do povo do Maranhão, e, neste caso, haverá sempre uma comparação muito forte entre o que é o governo Flávio Dino, flagrantemente, a olho nu, imensamente melhor que qualquer um dos governos da oligarquia. O governador Flávio Dino conseguiu mostrar em um ano que o Maranhão tem rumo, planejamento, está em boas mãos, e que o governo Flávio Dino é incomparavelmente melhor que todas as experiências de governo da oligarquia. Eles não se preocuparam com o desenvolvimento do Maranhão, não se preocuparam com a educação, com a saúde, com nada. Apenas com uma política de perpetuação do poder. A lógica do sarneyzismo sempre associou o patrimonialismo econômico com a sustentação política. Fazer um governo para pilhar o estado e ganhar outra eleição. Esse governo acabou. Vamos comprovar isso construindo cada vez mais a agenda administrativa de mudanças do governador Flávio Dino.

Como secretário de Assuntos Políticos, como o senhor avalia o comportamento da oposição no primeiro ano do governo?

O comportamento da oposição em 2015 foi isolado e extremamente desqualificado. As pessoas que vocalizam a oposição ao governo Flávio Dino beiram ao ridículo. Seja pelos discursos que fazem, seja pelas questões que colocam na agenda política. O principal porta-voz dessa oposição, por exemplo, é um homem que a Polícia Federal diz ter desviado mais de bilhão da saúde maranhense. Não só a PF, o Ministério Público Federal também disse, tanto é que pediu a prisão dele. Quem tem como porta-voz alguém da estatura de quem é acusado de ser chefe de uma organização criminosa, por aí você tira a medida e a qualidade desse tipo de oposição.

Márcio Jerry é pré-candidato a deputado federal ou senador em 2018?

Quem faz política por vocação, lembrando Max Weber, é obvio que algum dia você pode ser candidato. Agora seria um exagero meu, e seria uma mentira também, dizer que pensou, planejo ou estou organizando isso. Não estou. Tenho muita responsabilidade, trabalho muito, tenho muita dedicação ao que faço, sei do papel que cumpro no governo, e tenho um desprendimento muito grande a isso, de modo que não pensei em candidatura, não planejei, articulei ou conversei com ninguém. Isso deve ser pensado e será pensado pelos meus companheiros de partido depois de 2016, quando tiver pelo menos no ano pré-eleitoral. Temos várias candidaturas postas para o Senado e, neste campo, não há a menor possibilidade de eu vir ser candidato ao Senado. O que a gente vai continuar fazendo é esse trabalho de ajudar o governador Flávio Dino. Vejo preconceitos espalhados em alguns órgãos de comunicação, do grupo Sarney, espelhando uma visão extremamente elitista da política. No começo do ano, li no jornal que era um absurdo eu vir trabalhar no Palácio dos Leões porque aqui não era para qualquer um. Por si só, isso já diz o grau de atraso, de medievalismo, dessa afirmação. Depois, no fim do ano, para coroar essas aleivosias conservadoras, uma outra afirmação questionando o que justificava as minhas pretensões, afinal eu era “apenas uma pessoa simples do sertão maranhense”. Recebo isso como elogio, pois isso revela com mais agudeza aquilo que a gente mesmo é. Tenho orgulho da minha condição de militante político de todas as causas boas. Não há, nas últimas três décadas, nenhuma luta por justiça, por igualdade, por meio ambiente, enfim, nenhuma luta por causas diversas que eu não tenha tido participação. Quem é da luta popular do Maranhão sabe do que estou dizendo. Digo isso com humildade e muito orgulho, pois é bom olhar para trás e ter satisfação dos passos que deu na vida, sem ceder a nenhum tipo de desvio de conduta, caráter, visão ideológica ou prática política. Isso não me dá o desejo obsessivo de ocupar um mandato parlamentar. Se vier, será naturalmente, em decorrência não de uma ambição, mas de uma longa trajetória.

Governador une secretarias de Comunicação e Articulação Política

flaviodinoO governador Flávio Dino promoveu uma fusão interessante de duas secretarias de seu governo: Assuntos Políticos e Comunicação. Mesmo com a relação das áreas, é uma fusão pouco comum. A pasta será comandada pelo secretário Márcio Jerry.

Outra fusão anunciada é das secretarias de Agricultura e Pesca. Márcio Honaiser, atual secretário de Agricultura, será o titular da pasta.

Secretaria de Governo

felipecamaraoFlávio Dino também criou a secretaria de Governo, que terá como titular o atual secretário de Cultura, Felipe Camarão. Será uma função semelhante a de chefe de gabinete, com mais poderes de interlocução e decisões. A secretaria terá funções que antes eram da Casa Civil, como o cumprimento de metas do governo pelo secretariado.

Política maranhense em notas

Fim da greve da Polícia Civil

Os policiais civis reivindicam melhores condições de trabalho e pleiteiam a reestruturação do subsídio salarialOs policiais civis encerraram o movimento grevista após assembleia geral realizada na manhã desta sexta-feira (25) no Sindicato dos Bancários, na Rua do Sol. As propostas do Governo levadas à categoria na quinta-feira (24) foram apresentadas à assembleia geral realizada nesta sexta e a maioria dos policiais decidiu pelo encerramento da greve. Com a decisão, as delegacias e plantões de polícia voltam a funcionar normalmente.

Saída sem traumas

simpliciodutramarcioA saída do ex-deputado Domingos Dutra do Solidariedade (SD) foi tranquila. O presidente estadual do SD, Simplício Araújo, participaria da coletiva de formalização da filiação de Dutra ao PCdoB. O evento foi acontecendo e nada de Simplício chegar, o que gerou burburinho entre os presentes de que o SD não estaria satisfeito com a saída. Muito atrasado, Simplício chegou quando a coletiva já tinha encerrado. Mas ele disse só ter tido contratempos, mas estava tudo certo entre SD e PCdoB para a mudança de partido de Dutra.

Dutra com cinco legendas

20150925_095615A candidatura de Dutra em Paço do Lumiar já tem inclusive o apoio oficializado do Solidariedade. A Rede de Sustentabilidade também fechou com o ex-deputado. O PT e o PPS que estiveram presentes na filiação também estão encaminhados para o acerto. O deputado Zé Inácio (PT) já anunciou que independente da decisão final do PT, ele estará com Dutra em Paço. A Ala Resistência Petista também fará campanha para o mais novo comunista.

PT no governo Flávio

Por falar em PT, a expectativa é que na próxima semana os líderes do partido se reúnam com o governador Flávio Dino e oficializem o partido como base. A CNB e a Resistência Petista já estão bem alinhados para unificarem a legenda no Maranhão como governista. Os líderes garantem que a conversa não passa por indicação de cargos. Mas se houver uma reforma administrativa, como está se desenhando para fevereiro do ano que vem, os petistas pleitearão espaço.

PCdoB tomando forma para 2016

A filiação de Dutra foi a mais impactante do PCdoB neste período de trocas. Mas o partido já acertou filiação de três prefeitos de mandato (de Barra do Corda, Açailândia e São Benedito do Rio Preto) e está perto de fechar com mais dois (Barão de Grajaú e Poção de Pedras). Na Ilha, tem candidatura forte em Paço do Lumiar e Raposa, com Talita Laci. São 141 pré-candidatos a prefeito em todo estado. Mas o presidente estadual da legenda, Márcio Jerry, fez questão de frisar que a conjuntura com os aliados definirá quem pode ser candidato e ele fará esforço para unir os aliados em todos os municípios.

Democratização da comunicação

flavioradioscomunitariasO governador Flávio Dino, ainda em novembro do ano passado, falou sobre a democratização da comunicação com apoio às rádios comunitários e a ampliação do acesso à internet. Nesta sexta, foi dado um importante passo para uma democratização com o ‘Seminário de Rádios Comunitárias’. O secretário Emiliano José, da Secretaria Nacional de Comunicação Eletrônica do Ministério das Comunicações, participou do evento de forma entusiasmada. Com a qualificação, os profissionais poderão participar do novo Plano Nacional de Outorgas (PNO) para emissoras comunitárias e educativas. Flávio reforçou o compromisso com uma comunicação plural e com a democracia da informação, hoje concentrada nas mãos de um grupo.

 

Fernando Sarney tenta “salvar” sistema Mirante pela prefeitura de São Luís

Fernando Sarney quer emplacar Zeca Pinheiro na prefeitura

O empresário Fernando Sarney, irmão da ex-governadora Roseana Sarney, já tem uma estratégia clara para suprir a falta de recursos do governo do estado no conglomerado de comunicação do grupo Sarney. E já não faz muita questão de esconder através das páginas do jornal O Estado do Maranhão e Blogs do grupo: sustentar o sistema pela prefeitura de São Luís para partir para o ataque contra o governo Flávio.

Fernando tenta já ha alguns dias emplacar o jornalista Zeca Pinheiro na secretaria de comunicação de São Luís, através do empresário Evilson Almeida. Assim, o ex-secretário de comunicação do governo Jackson Lago poderá fazer o mesmo que fez com o governo do pedetista, financiando o sistema. O resultado é de conhecimento de todos.

Na edição desta quinta-feira (21), o EMA praticamente “suplica” gordas verbas publicitárias ao governo municipal e tenta desqualificar a comunicação da prefeitura na ânsia de atingir o objetivo traçado por Fernando Sarney.

O problema é que é difícil vender a ideia de que as estratégias de comunicação do sistema são tão boas, haja vista a rejeição da ex-governadora Roseana Sarney e a votação de seu candidato ao governo do estado com todo este aparato comunicacional a seu favor.

Política maranhense em notas

Comunicação da prefeitura de São Luís

batistaedivaldoO deputado Edivaldo Holanda pisou na bola ao criticar a comunicação da prefeitura comandada pelo filho. Holandão afirmou que a comunicação do Executivo municipal “nunca prestou”. O problema da gestão não é e nunca foi a comunicação, mas a falta de recursos que afeta todas as prefeituras do país. E a prefeitura depende de apoio dos governos estadual e federal. Com o avanço das ações, a parceria com o governo do estado e o financiamento da Caixa Econômica Federal a comunicação pode avançar e a população começa a tomar conhecimento do que o prefeito Edivaldo está fazendo.

Imagine só

Resultado de imagem para pesquisa furadaA pesquisa de intenção de votos Escutec-EMA foi divulgada um dia após o depoimento de Roseana Sarney à Polícia Federal, em plena quarta-feira. Tradicionalmente, jornais divulgam pesquisas no domingo ou na segunda-feira para repercussão durante a semana. Mas a pauta negativa de Roseana fez com que a divulgação não pudesse esperar. A declaração do deputado Edivaldo, mesmo em um momento de recuperação de Edivaldo, foi pautada pela estranhíssima pesquisa com intenção clara. Imagine o que foi dito a Holandão em uma reunião na sede de uma agência de publicidade pelo enrolado dono da empresa nesta terça-feira (19).

Avaliação de Edivaldo

8616_asfalto_aririzal_170515_hm__976075 (1)Um fato é curioso na pesquisa Escutec-EMA. O levantamento foi sobre a eleição para a prefeitura de São Luís, mas não apresentou a tradicional pergunta de avaliação da atual gestão. O jornal, declaradamente contra a gestão de Edivaldo não divulgou os números da avaliação de Edivaldo. Isto ostra que a avaliação de Edivaldo melhorou com as obras de pavimentação que têm chegado à vários bairros da cidade. Com o prefeito na rua, a Infraestrutura chegando, melhorias para os servidores, unidades de saúde e educação com funcionamento estável, a tendência é que Edivaldo cresça. E é neste cenário que a população está percebendo os avanços de Edivaldo, através da secretaria de comunicação. Por isso, o jornal do Clã Sarney omitiu o resultado da avaliação de Edivaldo.

Castelo condenado a devolver R$115 mi

joaocasteloA juíza Luzia Madeiro Neponuceno condenou, por improbidade administrativa, o ex-prefeito de São Luís, João Castelo, à perda da função pública e dos bens. Também ficam suspensos, por oito anos, os direitos políticos do condenado, que deverá ressarcir ao erário o valor do dano de R$ 115,1 milhões, devidamente atualizado. A decisão determina, ainda, o pagamento de multa e a proibição de contratar com o poder público pelo prazo de oito anos. De acordo com informações do processo, a improbidade ocorreu na condução de contratos de recuperação, reconstrução e revitalização de pavimentação asfáltica de ruas e avenidas de São Luís, sem licitação, bem como fraude no procedimento licitatório e ocorrência de danos lesivos ao patrimônio público.

Nova vaga no TRE-MA

Advogados já estão de olho em nova vaga no Tribunal Regional Eleitoral, para membro substituto. A presidente Dilam Rousseff efetivou Eduardo Moreira como membro efetivo da corte. Com isto,  o presidente do TRE, Guerreiro Júnior, encaminhou ofício ao Tribunal de Justiça do Maranhão comunicando a vaga na categoria de jurista. Assim, será formada lista tríplice para a escolha do novo membro também para a escolha final da presidente da República.

Mais eleitores para Ribamar

TRE-MA-reuniao-ribamar-capaA Justiça Eleitoral pretende alcançar o número de 100 mil eleitores em São José de Ribamar. Atualmente, são poucos mais de 82 mil aptos a votar no município. A juíza eleitoral do município, Teresa Cristina Mendes, convocou reunião para discutir com as lideranças políticas locais, ações que promovam a conscientização dos moradores para que eles votem no município. A população de Ribamar é estimada em 200 mil pessoas. É a terceira cidade mais povoada, mas a sétima em número de eleitores. Caso a Justiça Eleitoral alcance a meta, pode atingir diretamente a eleição de São Luís, já que a grande maioria deste contingente vota na capital. São 18 mil votos que fazem diferença, principalmente na eleição para vereador.

Audiência sobre saúde adiada

plenariocamaraA audiência sobre a situação da saúde em São Luís na Câmara Municipal foi adiada. A secretária Helena Duailibe justificou a ausência por ter sido acometida por uma virose. Proposta pelo vereador Marquinhos, a audiência visa discutir a Reforma e reestruturação das Unidades Atenção Básica dos Distritos Sanitários, Hospital da Criança, Situação do Programa Saúde da Família e Cronograma de reestruturação das Unidades Mistas e Entrega da UPA da Zona Rural.

Semana de combate às drogas em Caxias

A Prefeitura de Caxias promoveu na terça-feira (19) reunião de trabalho com o primeiro grupo de lideranças comunitárias da cidade, tendo como pauta as ações a serem desenvolvidas na Semana de Combate às Drogas, a ser realizada de 22 a 26 de junho. Os representantes de bairros demonstraram empolgação quanto à programação prévia da Semana Antidrogas, que visa a divulgação da Lei Federal 13.106/2015, que criminaliza a venda de bebidas alcoólicas a menores de idade. Os líderes apresentaram sugestões de atividades, comprometendo-se a envolver a juventude de suas respectivas comunidades.

Encontro reúne assessores de comunicação dos vereadores

5177e8af5c97f592ede804135d8ae5bdA Diretora de Comunicação da Câmara de São Luís, Itamargarethe Corrêa Lima, promoveu nessa quinta-feira (19), um encontro entre assessores de imprensa dos vereadores da Casa. A reunião, que contou com uma grande participação dos servidores, teve como objetivo promover o debate sobre a política de comunicação institucional do Legislativo Municipal, além de buscar alternativas para uniformizar as informações produzidas pela Casa.

No encontro de trabalho, a Coordenadora de Comunicação discutiu projetos que estão sendo implantados pela nova gestão do presidente Astro de Ogum (PMN) e determinou empenho dos assessores na cobertura de seus parlamentares.

“Classifico este encontro como uma reunião de trabalho. Além de discutir as ações de cada parlamentar, atividades deste tipo servirão para manter a equipe coesa e trabalhando para oferecer a maior cobertura jornalística do parlamento municipal. Esta será mais uma maneira de mostramos o relacionamento dos vereadores com a população”, afirmou Itamargarethe.

As mudanças na Comunicação da Assembleia Legislativa do Maranhão

Carlos Alberto promove mudanças na estrutura de comunicação da AL

Carlos Alberto promove mudanças na estrutura de comunicação da AL

Na manhã desta segunda-feira (9), o novo diretor de Comunicação da Assembleia Legislativa do Maranhão, Carlos Alberto Ferreira, apresentou as novas diretrizes da comunicação do parlamento maranhense aos profissionais, destacando as funções e as metas de cada um. Por incrível que pareça, os jornalistas disseram que esta foi a primeira vez que isto ocorreu, já que era tudo feito de acordo com a “maré” na gestão anterior.

Carlos Alberto promoveu o enxugamento da máquina. Dos 140 comissionados que foram exonerados no dia 01/02/2015, a nova direção aproveitou 65 de um total de 80 profissionais que farão parte da nova equipe.

O novo diretor nomeou o ex-deputado e jornalista Luís Pedro como seu diretor adjunto e a jornalista e ex-diretora da TV Guará, Ameliane Araújo, como Diretora de Rádio e TV. A engenheira Jany Mary será a subdiretora técnica.

A nova estrutura contará com núcleos de atividades fins. Os principais serão o Núcleo de Jornalismo da Televisão, que será comandado pela jornalista apresentadora Natalia Macedo, o Núcleo de Produções Especiais, comandado pelo próprio Diretor de Comunicação, o Núcleo do Portal e Social Media, comandado pela jornalista Jacqueline Heluy, o Núcleo de Publicidade e Propaganda Institucional, pela apresentadora de TV Denise Araújo, e o Núcleo de Rádio e Vozes que será comandado pela jornalista Josélia Fonseca.

O novo diretor vem de experiências exitosas na implantação e gerenciamento da TV Band em Imperatriz e TV Difusora em Caxias, onde por onze anos implantou e dirigiu a emissora líder da cidade. Carlos diz que a reformulação pretende “potencializar o talento de um grupo de profissionais reconhecidos no mercado, utilizar plenamente a superestrutura montada, e fazer da TV Assembleia uma emissora que possa ser sintonizada nos lares maranhenses”.

A exposição da nova estrutura e plano de trabalho é a primeira ação de endomarketing implementada pela nova direção.

Será nomeada uma comissão para elaborar um Manual de Redação e Compromissos Éticos dos jornalistas que trabalham na emissora.

Na configuração desenhada pelo novo diretor, haverá parceria com o Governo do Estado, Prefeitura de São Luís, Câmaras Municipais, Tribunal de Justiça e de Contas, Ministério Público para utilização da grade da TV Assembléia visando a divulgação institucional das atividades destes entes públicos.

“Temos compromisso em prestar às Senhoras e Senhores deputadosw o melhor serviço de comunicação institucional que nossos profissionais e nossa estrutura podem dar. Eles são os representantes do povo maranhense, eleitos pelo nosso povo. Merecem e receberão desta diretoria toda a atenção e assessoria que é nosso dever. Ao expor, explicar e detalhar nossa organização e plano de trabalho aos nossos colaboradores, pretendemos criar uma cultura interna de compromisso com os objetivos precípuos da existência de nossa diretoria”.

Interatividade: 90% dos vereadores de SL estão nas redes sociais

Vereadores se rendem à Internet como forma de comunicação direta com o eleitor

Vereadores se rendem à Internet como forma de comunicação direta com o eleitor

A Câmara de São Luís é comumente criticada pelo atraso e ter parlamentares de mais idade pouco afeitos às novas tecnologias. Mas nesta legislatura, eles entraram de vez nas redes sociais e mais de 90% dos parlamentares usam as plataformas de comunicação.

Ele estão no instagram, whatsapp, facebook e twitter e recebem críticas e sugestões enviadas diariamente pelos internautas. Dos 31 vereadores, 28 possuem perfis em redes sociais visando uma aproximação com seus eleitores. No entanto, poucos utilizam essas ferramentas com frequência.

A líder do PMN na Casa, a vereadora Babara Soeiro, considera a internet uma ferramenta satisfatória, embora acredite que muitos parlamentares ainda não a utilizam de maneira adequada. “A cada dia, temos um percentual maior de eleitores que usam a internet para se informar. Tenho whatsapp e um perfil no facebook. Há uma diferença entre essas duas formas de mídia, mas busco responder sempre aos meus eleitores, especialmente quando as mensagens tratam de temas relacionados ao mandato”, informou.

“Eu não era um fã desse tipo de ferramenta. Prefiro a política corpo a corpo, olhando no olho das pessoas e ouvindo as opiniões delas próprias. Foi assim na campanha. Mas, acho que no mandato tem que ser diferente, temos que prestar conta todo dia. E as redes sociais cumprem esse papel”,  declarou o vereador Fábio Câmara (PMDB), que possui uma página no facebook com quase 13 mil seguidores.

A vereadora Rose Sales (PCdoB), também é adepta desses canais de interação e considera que as novas tecnologias fortalecerão a participação popular na tomada de decisões. Por meio de sua assessoria, a parlamentar comunista afirmou que deverá intensificar o uso das redes sociais, mas não pretende abrir mão do contato presencial com os eleitores. “Ela pretende explorar esses instrumentos para dizer o que faz na Câmara, e para tentar qualificar o debate”, relatou um dos integrantes da assessoria da parlamentar.

Entre os parlamentares que constantemente divulgam suas atividades nas redes, estão Ivaldo Rodrigues (PDT), Professor Lisboa (PCdoB), Francisco Chaguinhas (PSB), Rose Sales (PCdoB), Fabio Câmara (PMDB), Sebastião Albuquerque (DEM), Marquinhos (PRP), Osmar Filho (PSB), Ricardo Diniz (PHS), Manoel Rego (PTdoB), Roberto Rocha Júnior (PSB), Pedro Lucas (PTB), Honorato (PT) e Beto Castro (PRTB).

Os que possuem perfis, mas não usam com frequência são: Luciana Mendes (PTdoB), Nato Sena (PRP), Chico Carvalho (PSL), Barbara Soeiro (PMN), Marlon Garcia (PTdoB), Armando Costa (PSDC), Paulo Luiz (PRB), Gutemberg (PSDB), Astro de Ogum (PMN), Pereirinha (PSL), Josué Pinheiro (PSDC), Edimilson Jansen (PTC), Pavão Filho (PDT) e Estevão Aragão (SD).

Apenas três vereadores continuam ‘off-line’: Edimar Gomes (PSDB), José Joaquim (PSDB) e Barbosa Lages (PDT).

O Brasil tem o segundo maior número de usuários no mundo no Twitter e Facebook, só perdendo para os Estados Unidos.

ONLINE

Ivaldo Rodrigues (PDT)

Professor Lisboa (PCdoB)

Francisco Chaguinhas (PRP)

Rose Sales (PCdoB)

Fabio Câmara (PMDB)

Sebastião Albuquerque (DEM)

Marquinhos (PRP)

Osmar Filho (PSB)

Ricardo Diniz (PHS)

Manoel Rego (PTdoB)

Roberto Rocha Júnior (PSB)

Pedro Lucas (PTB)

Honorato (PT)

Beto Castro (PRTB)

Luciana Mendes (PTdoB)

Nato Sena (PRP)

Estevão Aragão (SD)

Chico Carvalho (PSL)

Barbara Soeiro (PMN)

Marlon Garcia (PTdoB)

Armando Costa (PSDC)

Paulo Luiz (PRB)

Gutemberg (PSDB)

Astro de Ogum (PMN)

Pereirinha (PSL)

Josué Pinheiro (PSDC)

Edimilson Jansen (PTC)

Pavão Filho (PDT)

 OFF-LINE

José Joaquim (PSDB)

Barbosa Lages (PDT)

Edimar Gomes (PSDB)