A CPI como instrumento de apuração da corrupção

Blog do Garrone

IMG_0737O argumento dos que defendem o esvaziamento da CPI da Saúde instalada semana passada na Assembleia Legislativa é típico dos que temem a fiscalização da sociedade contra os artifícios processuais e a morosidade da Justiça, ainda mais quando se trata de um membro do grupo que mandou no Maranhão por mais de 40 anos.

Dizer que a polícia já está investigando e que basta realizar auditorias para comprovar o mal feito, por isso a CPI não seria necessária,  é o que sempre dizem os suspeitos de desviarem dinheiro público.

Tanto o inquérito policial  como a auditoria são atos administrativos isolados, que permitem após concluídos e enviados para os órgãos competentes cair no esquecimento ou receber atestado de inocência sem qualquer constrangimento.

Somente a pressão da sociedade coloca os corruptos na cadeia, independente destes terem compartilhado os bailes da monarquia com algumas excelências do Tribunal de Justiça do Maranhão.

Além do caráter público e democrático, uma CPI ainda possui a prerrogativa de não depender do Judiciário para quebrar o sigilo bancário, fiscal e telefônico dos investigados.

Um exemplo é o caso do Bradesco na Câmara Municipal, onde as investigações ficaram paradas porque a Justiça não autorizou a quebra do sigilo bancário dos vereadores e outros envolvidos, solicitada pelo delegado responsável pelo inquérito.

Embora uma CPI possa fazê-lo, mas se não pudesse e o escândalo do Bradesco fosse objeto de uma Comissão Parlamentar de Inquérito, esse juiz iria negar o pedido de quebra de sigilo?

Será que sem a CPI do Crime Organizado o deputado José Gerardo de Abreu iria parar na cadeia ?

E olha que neste caso tratou-se de crimes contra a vida, imagina no caso de corrupção e desvio de dinheiro público, onde tudo se resolve com um acordo político, já que de tão comum entre a grande maioria que exerce cargo público não é visto como crime ou algo que atinja a moral de um cidadão de bem!

Mas como azar por ter sido pego com a boca na botija, e toda e qualquer investigação não passa de perseguição dos adversários.

Em um artigo, o doutor e professor de Direito Constitucional da USP, Sérgio Resende de Barros, define a CPI como instrumento de apuração da corrupção, “seja quando amedronta e dissuade o corrupto, seja quando apura e demarca a corrupção”.

Foram elas, como a doPC Farias e a dos Correios, por exemplo, que resultaram no impeachment de Collor e no Mensalão que colocou vários poderosos atrás das grades, depois de um processo histórico no STF.

É por isso que as CPIs são importantes, embora também possuam o determinante político.

Seria ingênuo acreditar que se instala uma CPI pura e simplesmente para defender o interesse público!

Mas é quando eles brigam, que os podres aparecem!

 

Presidente da CPI: “Temos obrigação de dar satisfação à sociedade”

20150806_120307_resizedA CPI da Saúde realizou reunião de instalação logo após a sessão ordinária da Assembleia Legislativa. Foram indicados o deputado Levi Pontes (SD) como presidente, Rogério Cafeteira (PSC) como vice e Fernando Furtado (PCdoB) como relator. Logo após a reunião, o presidente Levi Pontes concedeu entrevista coletiva.

Questionado sobre a possibilidade da CPI “terminar em pizza”, Levi foi firme ao afirmar que pensar assim “é querer subestimar os deputados e a Assembleia Legislativa. Isso faz parte da nossa missão parlamentar”.

A CPI já irá começar a solicitar documentos e criar um corpo técnico da área de auditoria e da saúde para analisar os documentos. “Não haverá nenhum sentimento de perseguição. Daremos a todos o direito de defesa. Vamos cumprir nossa missão institucional. É a oportunidade da sociedade saber o que está acontecimento. O assunto tem ocupado muito a tribuna da Casa com denúncias e o povo quer saber a verdade”.

O presidente afirmou que não chegou a ele a movimentação para que a Comissão não acontecesse de fato. “Eu não tomei nenhum conhecimento de que a CPI deve andar de um jeito ou de outro. Temos obrigação de dar satisfação à sociedade”.

MP investiga irregularidades dos “72 hospitais” de Ricardo Murad

Promotor João Leonardo Pires Leal investiga irregularidades dos "72 hospitais"

Promotor João Leonardo Pires Leal investiga irregularidades dos “72 hospitais”

Cinco Inquéritos Civis Públicos estão abertos na Promotoria de Justiça de Defesa do Patrimônio Público e da Probidade Administrativa contra o ex-secretário de Saúde do Estado, Ricardo Murad. O promotor João Leonardo Pires Leal investiga denúncia do CREA-MA (Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Maranhão) a respeito da “construção” dos 72 hospitais pelo Governo do Estado na gestão anterior. Há indícios de irregularidades na contratação e execução dos projetos.

Segundo João Leonardo, em alguns casos, projetos para as obras foram pagos duas vezes. Em outros, as empresas que executaram as obras nem participaram das licitações.

Apesar das investigações, no âmbito do Ministério Público estadual ainda estarem sendo realizadas, no Tribunal de Contas do Estado e no Ministério Público de Contas, já foram realizadas há mais tempo, contendo robusto material sobre as irregularidades do programa Saúde é Vida.

As últimas movimentações dos processos no MP foram em 3 de julho deste ano.

Mais denúncias 

A Procuradora-Geral de Justiça, Regina Rocha, já recebeu da secretaria estadual de Transparência e Controle outras denúncias de dano ao erário estadual. No dia 20 de julho, foi protocolada denúncia da irregularidades na locação de helicópteros da PMR Táxi Aéreo pela secretaria estadual de Saúde. As denúncias são de peculato, crimes licitatórios e lavagem de dinheiro.

No dia 14 de julho, a Procuradora-Geral de Justiça recebeu a respeito das irregularidades no Portal da Transparência do Estado.

Lobão é investigado por corrupção em construção de usina nuclear

Correio Braziliense

lobaoA Operação Radioatividade, a 16ª fase da Lava-Jato que investigou corrupção na usina de Angra 3 e foi deflagrada ontem, abriu mais uma janela na apuração de suspeitas que pesam sobre o senador e ex-ministro das Minas e Energia Edison Lobão (PMDB-MA); o ministro do Tribunal de Contas da União (TCU) Raimundo Carreiro; e o advogado Tiago Cedraz, filho do presidente do TCU, Aroldo Cedraz. Policiais federais ouvidos pelo Correio adiantaram que um grupo de investigadores que apura o caso pelo Supremo Tribunal Federal deve ir a Curitiba avaliar o material apreendido pelos colegas do Paraná em busca de provas para embasar inquéritos no STF. Os três foram acusados de pagamento de suborno em delação premiada pelo presidente da UTC Engenharia, Ricardo Pessoa, mas negam as suspeitas. “Nunca recebi dinheiro ilegal”, disse Carreiro ontem à noite.
O caso investigado no Paraná é o mesmo em Brasília. A diferença é que alguns personagens têm foro privilegiado no STF e só podem ser alvo de inquérito na capital federal. Ontem, a PF prendeu o ex-presidente da Eletronuclear Othon Luiz Pinheiro da Silva, almirante da reserva acusado de receber ao menos R$ 4,5 milhões em propinas, para beneficiar empreiteiras em obras na usina de Angra 3. Também foi detido o presidente global da Andrade Gutierrez (AG), Flávio David Barra, e vários executivos de outras empreiteiras.
Cerca de 180 policiais cumpriram 23 mandados de busca e apreensão de e-mails e documentos em salas de executivos e endereços de Othon Pinheiro. Ontem, ainda se avaliava em que momento os investigadores deveriam ir a Curitiba, se já ou só quando os relatórios de análise do material apreendido estivessem prontos, daqui a alguns dias ou semanas. Um investigador considerou fortes as provas que mostraram que o almirante recebeu dinheiro das empreiteiras na conta de sua empresa no mesmo período em que era presidente da Eletronuclear.
Para os policiais, Othon, ligado ao grupo do PMDB do ex-presidente José Sarney, pode acabar encurralado e revelar novos personagens do caso. Em março, o então presidente da Camargo Corrêa Dalton Avancini afirmou que as propinas atendiam ao partido e ao presidente da Eletronuclear. No Ministério Público, a expectativa é que as provas produzidas alimentem o inquérito no STF naturalmente. É uma via de mão dupla, avaliou uma fonte ligada às investigações.
Parlamentares e integrantes do governo se mostraram chocados ontem com a prisão do almirante Othon Pinheiro. Considerado um técnico extremamente qualificado e competente, ele tinha relações próximas com o PMDB. Um parlamentar que atua no setor classificou Othon como “um dos melhores quadros” da área de energia.
“Respeitadíssimo nos foros internacionais sobre energia nuclear”, qualificou. O mesmo político lembrou que Othon praticamente reformulou sozinho o funcionamento de Angra 3 e o projeto dos submarinos nucleares que estão em construção, em uma parceria dos governos brasileiro e francês. O militar ainda tem proximidade com o diretor da Eletrobras Valter Cardeal, ligado à presidente Dilma Rousseff.

Investigada por corrupção e propina, Roseana Sarney quer ser prefeita de SL

roseana

Mesmo sob suspeita de corrupção e lavagem de dinheiro revelados no âmbito da Operação Lava Jato, a ex-governadora Roseana Sarney (PMDB) quer disputar a Prefeitura de São Luís. No jornal de propriedade da família dela, “O Estado do Maranhão”, Roseana apareceu em pesquisa de intenção de votos com 15%.

O levantamento foi feito pela Escutec, instituto utilizado em todas as eleições pelo grupo político da família Sarney e cujo dono tem reconhecida relação de amizade com Fernando Sarney, irmão da ex-governadora.

Em 2010, os dados do instituto para a disputa eleitoral de governador publicados no jornal da família em relação a São Luís chegaram a ser contestados em outros veículos da imprensa local. Roseana aparecia com 45,4% das intenções, embora na capital o grupo sempre tenha sofrido uma rejeição do eleitorado.

A tentativa de vôo às urnas ocorre depois do último ato político da peemedebista ter sido a renúncia ao cargo de governadora em dezembro do ano passado, antecipando o encerramento do mandato.

Após deixar o cargo, Roseana viajou imediatamente ao exterior, no mesmo período eclodiram as denúncias da Operação Lava Jato com a delação premiada concedida ao doleiro Alberto Youssef e ao ex-diretor de Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa. Ela prestou depoimento ontem sobre o caso, na sede da Polícia federal em Brasília.

No início deste mês, o ex-diretor da Petrobras reafirmou a denúncia registrada na delação premiada informando que foi procurado pelo ex-ministro Edison Lobão para o pagamento de uma quantia de R$ 2 milhões para as campanhas de Roseana e Lobão em 2010.

“Eu fui numa reunião com o ministro Edison Lobão, ele me pediu recursos para ele e para a governadora Roseana Sarney, na época governadora”, disse.

Além das investigações da Lava Jato, o PMDB maranhense enfrenta um processo de implosão, com a desfiliação de membros mais antigos e brigas internas tornadas públicas na Assembleia Legislativa.

Roseana chegou a tentar apaziguar os ânimos entre os deputados estaduais Andrea Murad e Roberto Costa para evitar ainda mais fragilidade na sigla, embora Roseana tenha fracassado e o partido tenha liberada a deputada Andrea para seguir outro rumo se quiser.

Com o partido enfraquecido e com as investigações em curso da Operação Lava Jato, Roseana tenta se manter viva no cenário político maranhense. Primeiro tem que permanecer fora da cadeia e com direitos políticos garantidos.

Combate à agiotagem sem cor partidária

Jefferson Portela: investigação sem ver partido do prefeito

Jefferson Portela: investigação sem ver partido do prefeito

O secretário estadual de segurança, Jefferson Portela, ainda no início das operações de combate à agiotagem afirmou que por determinação do governador Flávio Dino não haveria limites para as investigações e que todas as denúncias serão apuradas até o fim. E é o que ele reafirma diariamente tendo apoio total do governador.

Já é público, desde o governo passado, que existem 42 prefeituras investigadas pelos crimes de agiotagem no Maranhão. E lógico que entre estas prefeituras estão municípios de prefeitos e ex-prefeitos que são de partidos da base do governo. De 42 prefeituras com desvio de mais de R$ 100 milhões, é lógico que apareceriam, e logo aparecerão mais, prefeitos de de partidos da base aliada. Mas importante é a SSP mostrar a vontade do governo Flávio de permanecer investigando doa a quem doer.

Foi ótimo para mostrar a credibilidade da operação que já agora no início tenha sido encontrado um cheque na casa de Pacovan do prefeito de São Mateus, Miltinho Aragão (PSB), que é de um partido aliado da base do governo. E a investigação irá avançar sobre este cheque.

Miltinho emitiu nota afirmando que o tesoureiro do município renunciou ao cargo através de documento escrito e justificado. Miltinho também afirma que providências estão sendo tomadas para apuração e esclarecimento dos fatos. E a polícia deve (e tenho certeza que irá) esclarecer melhor ainda.

PGR reage à tentativa de Roseana e Lobão de trancar inquéritos da Lava Jato

Da Folha

Roseana e Lobão tentam travar investigação da Lava Jato

A PGR (Procuradoria Geral da República) atacou, em manifestações protocoladas no STF (Supremo Tribunal Federal), a tentativa de seis políticos de trancar os inquéritos abertos no tribunal em decorrência da Operação Lava Jato.

Por meio de um recurso chamado agravo regimental, o senador Edison Lobão (PMDB) e a ex­governadora Roseana Sarney (PMDB) pediram ao ministro Teori Zavascki que reconsidere sua decisão anterior de março em que mandou abrir os inquéritos. Eles querem o arquivamento sumário das investigações.
Caso o ministro não recue, pediram que os recursos sejam julgados pela segunda turma do tribunal, formada por cinco ministros.
Lobão e Roseana alegaram falta de “elementos mínimos” para dar início à apuração, disseram ter direitos “prejudicados”, viram dano à imagem com o prosseguimento das investigações e apontaram ausência de “justa causa” para o inquérito, ao apontar supostas incongruências entre declarações de delatores.
As esperanças dos investigados na segunda turma cresceram na semana passada, quando, por três votos (dos ministros Teori, Dias Toffoli e Gilmar Mendes) a dois, a turma livrou da cadeia vários executivos de grandes empreiteiras –eles passaram do regime fechado à prisão domiciliar.
Antes de encaminhar os recursos à turma, Teori pediu a manifestação da PGR.
A PGR afirmou que a tentativa de arquivar as apurações deve ser repudiada pelo STF pela “ausência de pressupostos legais objetivos”. A PGR viu nos recursos uma tentativa de “burlar” a jurisprudência do STF, que já teria reconhecido que cabe aos ministros relatores dos inquéritos a decisão sobre arquivar uma investigação ou ordenar eventuais diligências.
Sobre os casos de Lobão e Roseana, a procuradora afirmou: “Podem os agravantes discordar e entender que não haveria elementos para a apuração. Entretanto, os elementos dos autos impõem a necessidade de apuração integral do que concretamente referido, inclusive como garantia do próprio investigado, para que se apure na íntegra o que efetivamente há em seu desfavor”.

O Globo confirma que Lobão está lista negra da Lava Jato

O Globo

edisonlobaoBrasília ­- O senador Lindbergh Farias (PT­RJ) está na lista dos políticos que serão investigados pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por envolvimento no esquema de corrupção da Petrobrás. O nome do senador está entre os 28 pedidos de abertura de inquérito enviados pelo procurador-­geral da República, Rodrigo Janot, ao ministro Teori Zavascki, na última quarta­-feira.

Em depoimento de delação premiada, o ex­diretor de Abastecimento da Petrobrás Paulo Roberto Costa disse que trabalhou para o petista na eleição ao governo do Rio de Janeiro no ano passado como arrecadador de recursos de empreiteiras para financiar a campanha. Costa contou aos investigadores da Operação Lava Jato que empreiteiras pagavam propina em troca de contratos com a petroleira. Partidos políticos teriam recebido sua parte no esquema em forma de doações oficiais.

O Estado confirmou que a senadora Gleisi Hoffmann (PT­PR), ex­ministra da Casa Civil do governo Dilma Rousseff, também está na lista da PGR com pedido de abertura de inquérito. A procuradoria­geral da República também pediu investigações contra o, e Fernando Collor (PTB­AL). Segundo fontes do Judiciário, Collor teria o maior número de indícios contra si, inclusive com dinheiro do esquema depositado em sua conta corrente. O senador tem influência política na BR Distribuidora, uma subsidiária da Petrobrás investigada no esquema. O Estado revelou nesta quinta­feira que o senador Romero Jucá (PMDB­RR), segundo vice­presidente do Senado, também esta na lista dos que poderão ser investigados. A relação inclui ainda os presidentes da Câmara, Eduardo Cunha (RJ) e do Senado, Renan Calheiros (AL), ambos do PMDB.

PMDB do Maranhão tenso com a lista da Lava Jato

Lava Jato tem tirado o sono de peemedebistas no Maranhão

Lava Jato tem tirado o sono de peemedebistas no Maranhão. Roseana e Lobão devem estar na lista de Janot

O ex-diretor de Redação do Jornal da família Sarney, Ribamar Corrêa, revelou em sua coluna eletrônica Repórter Tempo” que o clima é tenso entre os caciques do PMDB do Maranhão por conta da lista de políticos envolvidos na Operação Lava Jato que deve ser entregue ao Supremo Tribunal Federal (STF). Os nomes de Roseana Sarney e Edison Lobão são dados como certos.

Sendo por mais de 20 anos porta voz do grupo Sarney através da coluna Estado Maior, Corrêa conhece os meandros do poder Sarney-Lobão-Murad. Segundo ele, nos bastidores do PMDB, a tensão se elevou muito ontem, no final da tarde e fontes próximas ao grupo, que disseram não estar “bem informadas” a respeito do assunto, mas admitiram haver um clima de preocupação. Primeiro por causa das especulações segundo as quais a ex-governadora seria incluída na lista do procurador geral da República para ser investigada, e segundo por conta da decisão do juiz da Operação Lava-Jato, Sergio Moro, de enviar para a Justiça do Maranhão inquérito que investiga a suspeita de que o precatório pago pelo Governo do Estado à Constran, no valor de R$ 120 milhões, parcelado em 24 vezes, teria sido acertado mediante pagamento de propina a autoridades do governo do Maranhão, segundo o doleiro Alberto Yousseff, preso em São Luís, no Hotel Luzeiros, na madrugada de 17 de março 2014.

O jornalista conversou com o próprio Lobão que disse não temer o fato de seu nome estar na lista dos investigados. Lobão disse que se seu nome vier a constar da tal relação, ele vai demonstrar na Justiça que sendo injustiçado, tentando demonstrar tranquilidade.

Aposentadoria de Sarney no TJMA é questionada pelo MPF

Do Blog Marrapá

sarneyUma ação do Ministério Público Federal investiga a suposta aposentadoria irregular do senador José Sarney como Analista Judiciário do Tribunal de Justiça do Maranhão.

Nesta semana, procuradores federais solicitaram informações do Tribunal de Contas do Estado (TCE) e do próprio Poder Judiciário, para saber se o oligarca maranhense de fato exerceu atividades como servidor da Justiça Estadual.

Segundo o MP, Sarney recebe duas aposentadorias, como ex-governador do Maranhão e como funcionário do TJ, além do salário de senador em Brasília.

Os vencimentos mensais de José Sarney custam aproximadamente R$ 70 mil aos cofres públicos brasileiros.

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