Apoio ao Judô

edivaldoeadrielyA Prefeitura de São Luís vai patrocinar a participação da atleta Adrielly Santos no Campeonato Mundial de Judô, em El Salvador, no mês de novembro. O compromisso foi firmado pelo prefeito Edivaldo Holanda Júnior durante encontro com a atleta nesta terça-feira (24), na sede da Prefeitura. Aos 13 nos, Adrielly conquistou na semana passada, a medalha de ouro na categoria leve do Campeonato Brasileiro Sub-15 de Judô, realizado em Porto Velho (RO).

Moradora do bairro do João Paulo, a judoca faz parte do grupo de atletas do Projeto Movimento e Resgate, mantido pela Prefeitura de São Luís.  O projeto é desenvolvido na Academia Hippon, no bairro a Alemanha, onde são oferecidos treinamento em todas as modalidades de esportes. Embora esteja funcionando há oito anos, somente este ano o projeto recebeu o material esportivo necessário. Mais de 70 crianças são atendidas pelo projeto.

“Essa atleta é um bom exemplo de que vale a pena investir em nossas crianças e adolescentes. De origem humilde, Adrielly vem treinando há sete anos na escolinha da Semdel, embora durante parte deste tempo não teve o material adequado. Ela é um exemplo bem sucedido e que vai se integrar ao restante do país”, comemorou o secretário de Desporto e Lazer, Raimundo Penha.

No mês passado, a Secretaria de Desporto e Lazer (Semdel) fez a entrega de material esportivo para 68 escolinhas de esportes nos núcleos reativados na gestão do prefeito Edivaldo Holanda Júnior. As escolinhas atendem crianças da idade entre 10 e 17 anos.  Nas escolinhas o instrutor é custeado pela Prefeitura.

Dentre as escolas que receberam material está a Associação Hippon. A Semdel entregou jogos de quimonos que vão contribuir para ampliar o quadro de atletas e equipar o já existente de maneira mais adequada.

“Foi importante conquistar essa medalha. Venho treinando há muito tempo. No ano passado fui vice-campeã brasileira. Esse ano sabia que tinha capacidade de conquistar e treinei mais ainda. O apoio da Prefeitura nos deixa mais aliviados para não ficar sempre correndo atrás”, destacou a atleta Adrielly Santos.

Pacovam e outros são presos em operação da PF

PacovanUm operação da Polícia Federal prendeu na manhã desta quarta-feira (25) agiotas e alguns agentes públicos no Maranhão. Entre os presos está Josival Cavalcanti da Silva, o Pacovan, junto com a esposa dele e foram conduzidos para a sede regional da PF, na Cohama.

A ‘Operação Usura II’ investiga o desvio de recursos públicos de prefeituras do Estado e o envolvimento dessas pessoas com agiotagem. Pelo menos R$7 milhões teriam sido desviados.

A Polícia Federal tem 19 mandados de busca e apreensão, além de mandados de condução coercitiva, onde os investigados serão levados à delegacia para prestarem depoimento.

Já foram cumpridos três mandados de condução coercitiva cumpridos em São Luís. Serão sete pessoas investigadas na capital. No interior do Estado, são nove mandados nas cidades de Bacuri e Zé Doca, Bacabal e Caxias.

Com Pacovan foram encontrados diversos cheques em brancos da prefeitura de São João do Paraíso. A ação é resultado das investigações iniciadas pela Polícia Cvil do Maranhão após a morte do jornalista Décio Sá.

Câmara de São Luís fica mais um dia sem sessão porque não tem gerador

Mais um dia sem sessão na Câmara Municipal de São Luís por problema de energia elétrica. É o segundo dia que o contribuinte da capital fica sem ter os projetos de interesse da sociedade votados por problema de energia elétrica. Caso estivesse na pauta um projeto em regime de urgência, o problema seria maior ainda.

A queda de energia na área se deu porque um transformador queimou. A Cemar estava resolvendo o problema nesta manhã.

Mas o parlamento de uma capital de um milhão de habitantes não pode ficar refém da energia da Cemar, principalmente pelo fato da fiação subterrânea da região central da cidade costuma dar pane. Um órgão desta importância já deveria ter um gerador próprio há muito tempo.

Pesquisa: Luís Fernando não consegue avançar nem em São Luís

Mesmo com muita mídia em trono de seu nome, Luís Fernando não consegue engrenar

Mesmo com muita mídia em trono de seu nome, Luís Fernando não consegue engrenar

A pesquisa do Instituto DataM de intenção de votos para o governo do Estado em São Luís é desanimadora para o pré-candidato apoiado pelo Palácio dos Leões, Luís Fernando Silva. O secretário de Infraestrutura tem apenas 10,4% das intenções de voto.

Já os pré-candidatos da oposição, juntos, possuem 59,1% das intenções de votos. O presidente da Flávio Dino (PCdoB) possui 32% e a deputada estadual Eliziane Gama (PPS) 27,1%, enquanto LF não saiu da casa dos 10%. Outros 25,3% disseram que não votariam em nenhum dos três. Outros 5,2% que não souberam ou não quiseram responder.

Ou seja, a situação do candidato palaciano é desesperadora. Luís Fernando já andava na casa dos 15% em outras pesquisas e agora justamente em São Luís aparece com 10%.

Vale ressaltar que justamente na Ilha, Luís Fernando é mais conhecido e é onde se tem a maior mídia em torno de seu nome, criando o mito do Grande Administrador. Com estes números justamente onde se imagina que o candidato palaciano teria melhor desempenho, é acada vez mais difícil que o secretário deslanche.

Rosângela Curado diz que é pré-candidata a deputada federal, mas não descarta vice

Em entrevista ao jornalista Paulo Negrão, a mais nova pedetista, Rosângela Curado, afirmou que é pré-candidata a deputada federal pelo novo partido,mas questionada sobre a candidatura a vice na chapa de Flávio Dino, despistou, mas deu demonstrações de interesse.

“Candidatura de vice ninguém coloca na rua. Sou pré-candidata a deputada federal, e espero manter a pré-candidatura. Mas nada consolidado. Vamos fazer pesquisa, vamos monitorar”.

Rosângela fez críticas ao mandato de Sebastião Madeira(PSDB) na área da saúde e disse estar afinada com o deputado estadual Carlinhos Amorim (PDT), que concorreu com ela nas eleições de 2012.

Confira a entrevista:

 

 

Governistas barram convocação de reitor da Uema na Assembleia

assembleiaCom o protesto da oposição, o plenário da Assembleia Legislativa do Estado rejeitou, na sessão desta terça-feira (24), requerimento do deputado estadual Othelino Neto que pedia a convocação do reitor da Universidade Estadual do Maranhão (Uema), professor José Augusto Silva Oliveira, para prestar esclarecimentos sobre a desfavorável colocação da instituição, considerada como sétima pior no quesito “ensino”; e na avaliação do Nordeste, classificada  como a segunda pior pelo ranking universitário (Folha – Ruf).
Durante a votação, a manifestação contrária dos deputados governistas foi duvidosa e a  oposição chegou a apontar a aprovação do requerimento e pedir a recontagem dos votos, mas o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Arnaldo Mello (PMDB), não permitiu a recontagem e concluiu que a proposição fora rejeitada.
Antes da votação do requerimento, o deputado César Pires (DEM) encaminhou a base governista para rejeitar a proposição. Do outro lado, o próprio Othelino Neto se encarregou de encaminhar o plenário da Assembleia para a aprovação da matéria.
Em pronunciamento na tribuna, logo após a decisão dos deputados governistas de rejeitar a convocação, Othelino lamentou a desaprovação do requerimento de sua autoria. “Lamento a oportunidade que esta Casa perde de trazer para cá o reitor da Uema. A intenção não era constrangê-lo, aliás, acho até que o professor José Augusto faz um esforço enorme para realizar um bom trabalho lá na instituição com os escassos recursos que tem, mas, infelizmente, a orientação do governo é sempre de não permitir que os auxiliares venham aqui”, comentou.
Governo tem medo – Othelino disse que não sabe o porquê do medo do Poder Executivo em autorizar a vinda de auxiliares à Assembleia Legislativa para falar sobre os problemas que enfrentam e esclarecer questionamentos da própria sociedade. Segundo o deputado, seria até uma demonstração de que o Governo quer mesmo expor as questões da educação, particularmente da Uema. “Falar não tira pedaço de ninguém”, frisou.
O deputado disse que tem a convicção de que se o reitor da universidade fosse consultado pessoalmente, gostaria de vir porque ele é um gestor com larga experiência, já está na segunda gestão, tem um currículo acadêmico muito bom e, certamente, viria dar as explicações. Segundo o parlamentar, o reitor, se viesse, talvez constrangesse o governo quando tivesse que explicar os detalhes, como por exemplo, a redução do orçamento da Uema.
“Fica aqui a frustração por nós perdermos a oportunidade de trazer o reitor aqui, não para falar para a Oposição, mas para o Maranhão e fazer o que os gestores públicos têm como obrigação: prestar contas à sociedade que é quem paga os nossos salários”, finalizou Othelino.

Esse tal de RCED

Por Carlos Eduardo Lula*

LulaA vida política do Maranhão foi decidida nos últimos anos com inegável interferência da Justiça Eleitoral. Tivemos um Governador apeado do poder no ano de 2009, a seguinte eleição governamental também contestada sua legitimidade perante o Judiciário, inclusive com parecer do Ministério Público por sua procedência.

Nos dois casos, ações com nomes esquisitos, que tomaram a boca da população: RCED, as iniciais para o pomposo nome completo da ação: “recurso contra a expedição de diploma”. Este instituto, com nome e procedimento de recurso, mas que na verdade é uma ação, está previsto no art. 262 do Código Eleitoral e vinha sendo utilizado desde a década de sessenta do século passado, sem qualquer tipo de contestação.

Na última semana, contudo, o mundo jurídico foi tomado de espanto no julgamento do RCED 884 pelo Tribunal Superior Eleitoral. Nele, buscava-se a cassação do mandato do Deputado Francisco Assis Carvalho (PT-PI). Ninguém discutia a constitucionalidade da ação até o Relator, Ministro Dias Toffoli, levantar essa preliminar. Por maioria de votos (4×3), o TSE entendeu que o inciso IV do art. 262 do Código Eleitoral não teria sido recepcionado pela Constituição e que tais ações deveriam ser aproveitadas como Ações de Impugnação de Mandato Eletivo (AIME), com outro procedimento e em outra instância.

Mantido tal entendimento, o contexto político local se alteraria. De um RCED prestes a ser julgado, teríamos o seu encaminhamento ao Tribunal Regional Eleitoral, para que então proferisse o julgamento. Críticas e teorias conspiratórias surgiram de todos os lados, a demonstrar, de forma clara, a delicada função do Poder Judiciário ao cassar eleitos pela população.

Em tais situações, tenho sempre defendido o papel da Justiça Eleitoral. Tanto mais democrático o processo, quanto maiores e mais eficazes os seus sistemas de controle. Mesmo os atos praticados pelos órgãos de representação popular, ainda que com apoio da própria população, podem ser objeto de crítica e controle, porquanto a predominância da maioria só deve ser aceita dentro de um quadro de respeito à legalidade.

E é esse, afinal, um dos objetivos da jurisdição: a sobrevivência e a proteção das minorias governamentais, de modo que o Judiciário passa a atuar enquanto um órgão de composição de conflitos políticos, numa verdadeira contenção ao princípio da maioria, já que nenhuma decisão pode estar imune a controles democráticos.

Ninguém se sobrepõe, nem mesmo os grupos majoritários, aos princípios superiores consagrados pela Constituição da República. E nesse sentido, a democracia também garante a segurança de expectativas das pessoas: todas as Instituições hão de respeitar o ordenamento jurídico e as posições jurídicas de seus cidadãos. Assim, é possível afirmar que é também papel da Justiça Eleitoral ser garantidora do regime democrático, ao mesmo tempo em que é garantida por ele.

O que quero afirmar é que a possibilidade de mandatos serem cassados faz parte das regras do jogo. Como dito, num regime democrático, a vontade política da maioria governante de cada momento não pode prevalecer em detrimento da Lei. Ao revés, ela submete-se à legislação.

Mas não podemos ter situações idênticas tratadas de forma distinta pelo Poder Judiciário. A mudança abrupta de um entendimento desmerece o Judiciário, a classe política e traz enorme desconfiança por parte da sociedade. Numa noite em que um dos membros deixava a Corte e sem ouvir sequer o Ministério Público, o TSE não poderia ter jogado fora um entendimento que vem desde 1965.

A segurança jurídica é postulado que se deduz do texto constitucional (art. 5º, XXXVI, XL e art. 150, III, CF/88), de modo que deve ser possível adquirir certeza e previsibilidade das relações judiciais. O cidadão não pode dirigir-se ao Poder Judiciário com a mesma expectativa que vai a uma casa lotérica. Numa premissa: proteção da confiança.
Carlos Eduardo Lula é Consultor Geral Legislativo da Assembleia do Maranhão, Advogado, Presidente da Comissão de Direito Eleitoral da OAB/MA e Professor Universitário.

 e-mail: [email protected]

Moradores protestam por conta de promessas não cumpridas pelo governo

Do Maranhão da Gente

PROTESTO-460x300Revoltados com a falta de água que já dura três meses, moradores do bairro do Diamante, situado próximo ao centro de São Luís interditaram hoje pela manhã, a Rua Grande( Oswaldo Cruz) provocando um longo engarrafamento.

Eles montaram um barricada próximo ao canto da Fabril e pedem providências da  Companhia de Águas e Esgotos do Maranhão (Caema), órgão que desde de 2009 é vinculado a Secretaria de Estado da Saúde, comandada por Ricardo Murad, cunhado da  governadora Roseana Sarney.

A decisão de deixar a Caema sob o comando da Secretaria Estadual de Saúde foi uma das primeiras medidas tomadas por Roseana Sarney, quando ela assumiu o governo do Estado em 2009, após decisão do Tribunal Superior Eleitoral( TSE) que cassou o mandato de Jackson Lago(PDT).

Promessa

Em janeiro de 2012, a governadora Roseana Sarney assinou o Decreto Nº 27.997 declarando oficialmente situação de emergência na questão do abastecimento de água em São Luís. Na ocasião, o Secretario de Saúde, Ricardo Murad convocou entrevista coletiva onde anunciou a construção de 60 poços artesianos para amenizar a situação do abastecimento de água na cidade.

Passados um ano e oito meses desde que a construção destes poços e também a recuperação total e definitiva do sistema Italuis foram anunciadas por Ricardo Murad, a situação do abastecimento de água na cidade continua trazendo transtornos à população.

Câmara Municipal na escuridão

camaraNada de atividades nesta terça-feira (24) na Câmara municipal de São Luís. Uma queda de fase fez com que o parlamento ficasse sem energia elétrica desde as primeiras horas da manhã. Assim, o dia foi perdido para as atividades da Casa.

Hoje não seria realizada sessão ordinária, mas haveria um painel sobre comunidades terapêuticas. A audiência foi promovida pela vereadora Rose Sales (PCdoB).

Após espera de cerca de meia hora, com um calor imenso no plenário da Casa, o Painel foi adiado e uma nova data será marcada.

TRE ainda não decidiu sobre quebra de sigilo bancário de Waldir Maranhão

waldirmaranhaoAinda é cedo para dizer que o deputado federal Waldir Maranhão (PP) teve seu sigilo bancário quebrado por decisão do TRE. A votação não acabou. Claro, para os mais afoitos, a matemática simples diz tudo: quatro membros da corte eleitoral maranhense votaram a favor da quebra de sigilo em uma corte de seis votantes: 4 a 2. Mas dois ainda não votaram e com a eleição em aberto, ninguém tem voto imutável.

Não seria a primeira, e com certeza também não a última, que um membro de órgão colegiado muda o voto com base nos argumentos de um colega que pediu vista e teve outra visão sobre o processo. Ou seja, qualquer um dos quatro membros da corte que votaram pela quebra de sigilo de Waldir pode mudar de ideia.

Votaram pela quebra de sigilo o relator José Carlos Souza e Silva e os juízes Nelson Loureiro e Luiz de França Belchior. Nesta segunda-feira (23), Froz Sobrinho também acompanhou relator.

Mas o novato na corte, José Eulálio Figueiredo, pediu vista. Sérgio Muniz também ainda não votou. Caso Eulálio apresente um argumento contra a decisão, sendo acompanhado por Sérgio Muniz e um dos quatro mude de ideia, a votação fica empatada em 3 a 3 e o presidente do TRE, José Bernardo Rodrigues, decide a questão.

É uma situação pouco provável, é verdade. Porém, é de se estranhar que alguns blogs tenham publicado que “a decisão não será mais modificada” e “O Tribunal Regional Eleitoral decidiu hoje quebrar o sigilo fiscal e bancário do deputado federal Waldir Maranhão”.

A decisão não foi tomada hoje, mas somente será depois de encerrada a votação e quem votou de uma forma ainda pode mudar o voto. A quebra de sigilo deve ser confirmada, mas o entusiasmo de alguns com o resultado parcial é que é de estranhar.

Waldir é acusado de  Caixa 2 por não ter explicado em sua prestação de contas da eleição de 2010 recursos da ordem de R$ 600 mil. O deputado alegou que o recurso foi obtido por meio da venda de um imóvel.