Coopmar: Contratos de 17 prefeituras sob suspeita de fraude

A Operação Cooperare identificou indícios de fraude em contratos de pelo menos 17 prefeituras do Maranhão com a empresa Cooperativa Maranhense de Trabalho e Prestação de Serviços – Coopmar. Nas prefeituras de Paço do Lumiar, Grajaú e Viana já estão sendo realizadas auditorias.

Os desvios podem chegar a 230 milhões de reais em contratos em várias áreas, entre elas, saúde e educação. Além de Paço do Lumiar, foram cumpridos mandados de busca e apreensão na capital São Luís.
Estão sendo investigadas as prefeituras de Timon, Caxias, Coroatá, São José de Ribamar, Peritoró, Rosário, Presidente Dutra, Arari, São Mateus, São Domingos do Maranhão, Santa Helena, Santa Rita, Chapadinha, Matinha, Grajaú e Viana.
A análise das notas apontou diversas irregularidades, como: indício de montagem de licitação; subdimensionamento de valor a ser pago por profissional para afastar interessados e direcionar o objeto da contratação; admissibilidade inapropriada de participação de cooperativa; superdimensionamento da quantidade de profissionais terceirizados; ausência de publicação da convocação; termo de referência incompleto, ambíguo e impreciso; entre outras.

TJ recebe denúncia contra prefeito de Pedreiras por fraude em seis licitações

prefeitopedreirasA 2ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Maranhão (TJMA) recebeu denúncia contra o prefeito de Pedreiras, Francisco Antônio Fernandes da Silva, acusado pelo Ministério Público do Maranhão (MPMA) de desvirtuar o caráter competitivo em seis procedimentos licitatórios naquele Município.

De acordo com o MPMA, o prefeito cometeu várias irregularidades com a nítida intenção de restringir o acesso de participantes nos referidos processos licitatórios, beneficiando diretamente as empresas vencedoras dos certames (Pregão Presencial nº 059/2013, Pregão Presencial nº 054/2013, Tomada de Preços nº 002/2013, Tomada de Preços nº 010/2013, Pregão Presencial nº 037/2013 e Pregão Presencial nº 34/2013).

As mesmas teriam sido contratadas sem apresentar diversos documentos de habilitação exigidos. A soma dos valores contratados atingiu a marca de mais de R$ 5 milhões.

Segundo a denúncia, os editais dos processos licitatórios continham cláusulas restritivas à competitividade. As licitações teriam sido conduzidas sem a devida observância ao regramento legal atinente à publicidade, reduzindo sensivelmente a participação de empresas interessadas em participar dos certames.

Em sua defesa, o prefeito Francisco Antônio apontou equívoco na denúncia do MPMA, afirmando que as cláusulas apontadas como restritivas visaram tão somente assegurar que os objetos licitados fossem plenamente executados.

Quanto à observância do Princípio da Publicidade, ressaltou que todos os procedimentos licitatórios impugnados tiveram seus editais publicados no Diário Oficial da União, Diário Oficial do Estado e no Jornal dos Municípios, vinculado à FAMEM.

Para o relator do processo, desembargador Vicente de Paula, a denúncia do MPMA preenche todos os requisitos do artigo 41 do Código de Processo Penal, por trazer a exposição completa dos fatos e circunstâncias em que ocorreram as irregularidades.

“O recebimento da denúncia é medida que se impõe, viabilizando-se com a instauração da ação penal, a imprescindível instrução processual para apuração dos fatos”, assinalou o magistrado.

O voto do relator foi seguido pelos desembargadores José Bernardo Rodrigues (presidente da câmara) e José Luiz Almeida.

Um ano após ser aberto, processo que acusa prefeito de Mirinzal de fraude em licitação começa a andar

amauryO processo de improbidade administrativa contra o prefeito de Mirinzal, Amaury Santos Almeida, começa a andar quase exatamente um ano após a denúncia do Ministério Público. O MP acusa o prefeito e mais quatro pessoas de fraude de processo licitatório para construção de unidade de educação básica e quadra escolar coberta com vestiário no município.

A juíza Michelle Amorim Sancho Souza proferiu o despacho no último dia 19 de janeiro para que Amaury e os demais acusados se manifestem com documentos e justificações com prazo de 15 dias, mas ainda não consta a manifestação na página de acompanhamento processual do Tribunal de Justiça.

Também são acusados Cláudio Santos Almeida (secretário municipal de Planejamento e Finanças), Charles Magno Costa Santana (presidente da Comissão Permanente de Licitação), Joel Coelho Júnior e Josete Rodrigues Silva (membros da Comissão Permanente de Licitação).

De acordo com a promotoria, a ação foi motivada pela ausência de publicação do aviso de licitação em jornal de grande circulação, o que fere o princípio constitucional de publicidade. Autor da ação, o promotor de justiça Francisco de Assis Silva Filho, afirma que, devido à ausência de publicação do edital, apenas a empresa Construtora e Comércio Rodrigues Chaves Ltda participou dos certames para contratação, o que evidencia a restrição da ampla competitividade da licitação.

Prefeito denuncia fraude no Censo Escolar do antecessor em Anajatuba

Sidney Pereira acusa Helder Aragão de ter aumentado número de alunos no Censo

Sidney Pereira acusa Helder Aragão de ter aumentado número de alunos no Censo

O atual prefeito de Anajatuba, Sidney Pereira, prometeu entregar nos próximos dias entregar aos órgãos de controle, dentre eles, Polícia Federal, Ministério Público Estadual e Federal, Tribunal de Contas Estadual e Federal, Controladoria da União, entre outros, o resultado da auditoria realizada nos últimos 12 meses na gestão do ex-prefeito Helder Lopes Aragão nas escolas da rede municipal.

Segundo o prefeito, os dados mostram uma fraude no Censo Escolar de 2015, que ocasionou ao erário um prejuízo de R$ 3.186.853,32. De acordo com o diagnosticado, 1.252 alunos fantasmas foram enxertados no relatório encaminhado ao Ministério da Educação.
O MEC paga R$ 2.545,41 por cada aluno, por ano. Os dados do Censo também servem como referência para o repasse para bancar transporte e merenda escolar, além da aquisição do material didático. Assim, o prefeito contabiliza um prejuízo de R$ 5 milhões de reais.
As maiores distorções teriam sido detectadas nas Unidades Integradas Adalgisa Mendonça Lopes(povoado Olho d’ Água), professor Sebastião Marinho de Paula(povoado Afoga), Eudâmida Pinheiro Lopes(povoado Perimirim), Marco Dutra Pinheiro Lopes(povoado Bacabal), além das escolas municipais poeta João do Vale(povoado Ribeirão) e Elza Correia dos Santos(povoado Cumbi).
 
“Só para termos ideia do grau de irresponsabilidade do ex-prefeito e sua equipe, que em apenas duas escolas, nos povoados Bacabal e Olho d’ Água existem 645 enxertados”, revelou o prefeito Sydnei.
 
O ex-prefeito Aragão foi preso no dia 20 de outubro na operação denominada “Attalea” da Polícia Federal realizada nas cidades de Anajatuba e São Luís. Ele foi posto em liberdade por determinação do Tribunal Regional Federal da 1ª Região, após aceitar fazer uso de tornozeleira eletrônica.
 

Garoto propaganda de cursinho é preso ao tentar fraudar vestibular da UEMA

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Mais daquelas que parece piada pronta. Um grupo de quatro jovens foi preso em flagrante ao tentar fraudar o vestibular da Uema – PAES 2016 – na noite de segunda-feira (9). Entre os jovens, está Francisco Luís Marques, que é garoto propaganda de um famoso cursinho preparatório de São Luís.

O jovem preso acusado de ser fraudador de vestibular aparece em outdoor do cursinho como sendo aprovado em 1º lugar no Curso de Medicina da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN).

Mas que estranho que alguém que passou em primeiro lugar no Curso de Medicina da UFRN seja preso fraudando vestibular em Itapecuru. Até o proprietário do curso que também é deputado estadual posou com o garoto propaganda.

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Andrea quer a renúncia de João Alberto após acusá-lo de fraude

andreaA deputada Andrea Murad (PMDB), candidata à presidência do PMDB, além de acusar o senador João Alberto, atual presidente, de fraude na Ata de reunião do partido, quer que ele renuncie já neste mandato. “Se for comprovada fraude, devemos exigir a renúncia imediata da atual direção”.

A filha de Ricardo Murad acusa João Alberto de ter fraudado a Ata da reunião sobre a eleição do partido, e afirma ter sido essa uma eleição fantasma. “Eu e o deputado Hildo estamos estupefatos com o fato da reunião do dia 11 de setembro sequer ter existido, ou seja, uma reunião fantasma. Se não houver resposta ao requerimento que fizemos, iremos buscar na direção nacional do PMDB e na justiça a suspensão da eleição para o novo diretório marcada para próxima sexta, dia 30″.

A guerra está declarada entre Ricardo Murad e Hildo Rocha contra João Alberto e Roberto Costa. A eleição está – até o momento – confirmada para sexta-feira (30).

Quem poderia resolver a questão, a ex-governadora Roseana Sarney, foge de polêmicas e qualquer holofote para não reascender as denúncias da Operação Lava Jato. E o PMDB segue em crise profunda.

Roseana deve ser convocada a depor sobre fraude no Portal da Transparência

Blog do Jorge Vieira

roseanaA secretaria de Transparência e Controle concluiu a auditoria relativa a fraude praticada no Portal da Transparência na administração da ex-governadora Roseana Sarney (PMDB). O relatório será encaminhado à Procuradoria Geral de Justiça, Procuradoria Geral do Estado e Secretaria de Segurança para tomada de providências.

Por conta da conclusão do procedimento investigativo, a Polícia Civil deverá convocar a ex-governadora Roseana e os secretários Bernardo Bringel e Fábio Gondim para prestarem os devidos esclarecimentos sobre a fraude que ocultava atos do governo passado no Portal.

Roseana, Gondim e Bringel devem responder por atos de improbidade e outros crimes por omitirem gastos públicos no Portal da Transparência. A Secretaria de Estado de Transparência e Controle constatou a existência de filtro indevido utilizado na gestão passada para ocultar os gastos.

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MPF aponta fraude em cota na UFMA

ufma_9O Ministério Público Federal no Maranhão (MPF/MA) recomendou à Universidade Federal do Maranhão (Ufma) o cancelamento da matrícula de Ivana Santos Vale, estudante no curso de Medicina no Campus Pinheiro. A aluna teve sua matrícula irregular, pois ingressou pelo sistema de cotas de rede pública de ensino, quando na verdade cursou o ensino médio em instituição privada.

A investigação do MPF/MA, conduzida pelo procurador da República Juraci Guimarães, constatou que Ivana Santos Vale apresentou, no momento da matrícula, um certificado de conclusão de curso do Centro de Ensino Rio Amazonas, escola da rede pública estadual de ensino no município João Lisboa (MA). Entretanto, a Secretaria de Estado da Educação – Unidade Regional de Imperatriz informou que não consta nos registros dos certificados da escola pública o nome da estudante e a Direção da escola particular Centro de Ensino Upaon-Açu, em São Luís, declarou que Ivana Santos Vale cursou regularmente nessa unidade as três séries do ensino médio entre 2009 e 2011.

Na recomendação, o Ministério Público Federal no Maranhão requer o imediato cancelamento da matrícula da aluna Ivana Santos Vale devido a comprovação da fraude no ingresso pelo sistema de cotas de egressos de escola pública na Ufma – Campus Pinheiro, no 2º semestre de 2014. Também foi determinada a instauração de procedimento de investigação criminal para apurar eventual prática de ilícito penal.

Para o procurador da República Juraci Guimarães as ações afirmativas por meio do sistema de cotas para pessoas negras ou pardas que cursaram o ensino médio em escola pública visam reparar histórica injustiça nacional e devem ser severamente reprimidas quando utilizadas como subterfúgio para favorecimento de pessoas que não se enquadram em seus requisitos. “O MPF/MA está passando um pente fino no vestibular de 2014 e mais irregularidades poderão aparecer, inclusive, se outras pessoas souberem de irregularidades semelhantes poderão denunciar no site da Procuradoria da República no Maranhão”, disse o procurador.

Justiça maranhense condena bancos por empréstimos fraudulentos para aposentados

Os desembargadores da 2ª Câmara Cível do TJMA mantiveram sentença que condenou o Banco Cruzeiro do Sul, Banco GE Capital e Banco Industrial do Brasil a devolverem em dobro valores descontados dos benefícios de aposentados do município de Loreto, anulando todos os contratos de empréstimos irregulares firmados com as três instituições financeiras e fixando ainda, aos dois últimos bancos, multa de R$ 5 mil por cada empréstimo.

Os bancos foram demandados judicialmente em ação civil pública pelo Ministério Público Estadual (MPE), que narrou casos em que pessoas visitavam as residências de idosos aposentados analfabetos, oferecendo empréstimos que eram firmados, porém não eram recebidos pelos idosos e eram descontados mensalmente dos benefícios.

As instituições financeiras recorreram pedindo a improcedência da ação e alegando a ilegitimidade do Ministério Público para agir na matéria, por inexistência de direito individual homogêneo, afirmando também que os empréstimos foram “devidamente assinados sob concordância dos beneficiários e que a procedência da ação desaguaria em compactuar com a inadimplência”.

O relator, desembargador Marcelo Carvalho, afirmou que os depoimentos demonstraram claramente a má-fé na conduta dos bancos, em ofensa aos deveres de informação, lealdade, cooperação, entre outros, em nítida violação aos ditames da função social dos contratos.

Ele levantou o princípio da boa-fé objetiva adotado pelo Código de Defesa do Consumidor, que visa ao atendimento das necessidades dos consumidores, o respeito à sua dignidade, saúde, segurança, proteção de seus interesses econômicos e melhoria da qualidade de vida. “Nota-se que as pessoas idosas são naturalmente vulneráveis, somado a isso, o fato de muitas delas não saberem sequer escrever o próprio nome, facilitando a conduta lesiva por parte das instituições financeiras ávidas por lucro”, frisou.

Segundo o magistrado, o MPE é legítimo para propor toda e qualquer ação civil pública em defesa dos direitos difusos ou coletivos, individuais indisponíveis e individuais homogêneos dos idosos, destacando que a ação possui enfoque no zelo de serviço de empréstimos consignados a segurados do INSS, que possui notória relevância pública e amplitude nacional.

Candidatos acusam prefeitura de Paço do Lumiar de fraude em seletivo para diretores

Prefeito Josemar e secretária de educação, Ana Paula Pires Nascimento

Prefeito Josemar e secretária de educação, Ana Paula Pires Nascimento

Candidatos excluídos do processo seletivo para gestores de escolas em Paço do Lumiar acusam o prefeito Josemar Sobreiro (PR) de fraude no processo seletivo para escolha de diretores de escolas do município.

Segundo a denúncia, o edital foi publicado na calada da noite, às 23h57 do dia 25 de março de 2015. Segundo os candidatos excluídos, a candidata vencedora para a escola UEB Tia Bia III, Pirâmide, chegou atrasada aproximadamente 10 minutos do horário marcado para a apresentação de seu plano de gestão, e ainda assim foi autorizada a apresentá-lo. Isso deixou os outros professores que aguardavam do lado de fora revoltados, pois os outros candidatos foram informados que atraso era motivo de desclassificação.

Foram feitas sete erratas com “errata de errata” no edital. Segundo professores que procuraram o Blog, até professores sem Ensino Superior passaram no seletivo, contrariando o que rege o edital.

Os professores e diretores que se consideraram injustiçados acionaram o Ministério Público Estadual sobre o caso. A Promotoria de Justiça de Paço do Lumiar analisa o caso para decidir se interpelará os gestores municipais.