Vereadores do PP ameaçam retirar candidaturas e detonar Wellington

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O sentimento dos vereadores candidatos à reeleição no PP é de total decepção com o candidato Wellington do Curso. Na visão dos vereadores, Wellington só se importou com sua candidatura e matou a chapa dos candidatos do próprio partido. Agora, o tom é de ameaça, caso o candidato não resolva ainda hoje (8) a situação, já que encerra o prazo.

No PP, estão filiados três vereadores de mandato: Francisco Chaguinhas, Luciana Mendes e Manoel Rêgo. Além destes, Kátia Lobão também está no partido. Acontece que na articulação com Roberto Rocha, o senador não aceitou coligar com o PP para vereadores e ficou definida apenas a coligação entre PSB e PSD. O PP ficou sozinho. Com três vereadores, ninguém quis coligar.

Só, o PP faz um vereador no máximo. Ou seja, dos três, dois ficam fora. E a revolta passou ao tom de ameaça.

Os vereadores disseram a Wellington que ele tem que resolver hoje uma coligação, ou irão retirar suas candidaturas e declarar apoio a Eliziane Gama (PPS). Um deles diz ainda ter uma bomba para detonar a candidatura do dono do Curso Wellington. A crise chegou a um nível extremo.

Pressão é grande para TCE tirar nome de Aroso da lista de inelegíveis

gilbertoarosoO ex-prefeito de Paço do Lumiar, Gilberto Aroso, está envolvido em três casos que o tornam inelegível. São duas condenações do contas no Tribunal de Contas do Estado (TCE) e uma condenação criminal a 1ª Câmara Criminal no Tribunal de Justiça do Maranhão. Nos três casos, Aroso corre contra o tempo para usar a força política do Clã Sarney para se livrar.

No TCE, não tem jeito de forma legal. O processo 2512/2008 já transitou em julgado. Gilberto mediante requerimento administrativo tenta no TCE excluir o seu nome da lista de gestores inelegíveis. O requerimento se encontra com o Conselheiro Substituto Melquizedeque Nava Neto, que se encontra de férias. Figurões do Clã Sarney fazem todo tipo de pressão para que o nome de Aroso não apareça na lista.

Conselheiros do TCE podem responder processo no CNJ (Conselho Nacional de Justiça) por exclusão de gestores da lista de inelegíveis. As lideranças de oposição aos Aroso em Paço estão acompanhando, já possuem certidão eletrônica e estão preparando uma representação.

Paralelamente, também age no Tribunal de Justiça para suspender a condenação criminal. mas essa é uma outra história.

Requerimento no qual Gilberto tenta retirar seu nome da lista de inelegíveis

Requerimento no qual Gilberto tenta retirar seu nome da lista de inelegíveis

Vereadores pressionam Wellington do Curso por coligação

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Vereadores pressionam: Wellington tem que conseguir partido para coligar

Os vereadores e pré-candidatos do Partido Progressista estão extremamente preocupados com a situação do partido na eleição proporcional. Por enquanto, o PP tem pré-candidato a prefeito e nenhum partido até agora foi atraído para o projeto de Wellington do Curso.

Em reunião no Curso Wellington nesta segunda-feira (25) a discussão foi ríspida entre o pré-candidato e o vereador Francisco Chaguinhas, que cobrou alianças para coligação proporcional. Chaguinhas disse que não entende como um pré-candidato em terceiro lugar e que vence todos os adversários no segundo turno não atrai ninguém para coligar.

A pressão em Wellington é grande. O PP tem três vereadores de mandato: Chaguinhas, Manoel Rêgo e Luciana Mendes. Além deles, o filho do vereador Nato (PRP), Nato Júnior, pode ser candidato pelo PP caso o vereador do Coroadinho não seja candidato. A forte concorrência tem feito os vereadores pressionarem por uma coligação que alivie a situação.

Caso não consiga coligar, Wellington terá menos tempo de TV do que Fábio Câmara, se Fábio for candidato. Uma vergonha para o pré-candidato que teria o potencial de chegar no segundo turno.

Pacto com Roseana

Desesperado por uma coligação forte, Wellington procurou a ex-governadora Roseana Sarney e lhe ofereceu fidelidade em busca do apoio do PMDB ao seu projeto. Roseana aceitou a proposta e força para que Fábio Câmara abdique da candidatura e o PMDB vá com Wellington do Curso.

O problema é que Roseana não tem o partido na mão e os caciques peemdebistas estão divididos. Nem Fábio Câmara obedece à ex-governadora e reafirma que não irá retirar a pré-candidatura.

 

Para pressionar por vice, PT suspende alianças com o PDT

ptO Partido dos Trabalhadores tomou o equivocado caminho da pressão para que o vice da chapa do prefeito Edivaldo seja o indicado do partido, o advogado Mário Macieira. Com o PSB também forte na disputa pela indicação do vice, o PT achou que deveria pressionar e decidiu na noite desta segunda-feira (25) suspender as alianças com o PDT e o PSB não só em São Luís, como em vários municípios.

No documento emitido após a reunião, o PT alegou que tomou a decisão em virtude do “impasses na formação da majoritária e proporcional em São Luís”, detalhando as reuniões com o prefeito Edivaldo e o deputado estadual Othelino Neto para amarrar a aliança.

Mas que caminho poderá tomar o PT se romper com Edivaldo? O próprio partido já demonstrou que não tem condições de lançar candidatura própria. Os nomes com alguma expressão Zé Inácio e Zé Carlos não irão para o sacrifício. Não podem coligar com Eliziane Gama (PPS) já que a própria votou pelo impeachment da presidente Dilma. O PP, partido de Wellington do Curso, também votou contra Dilma. Inclusive o patrono da pré-candidatura do deputado estadual, André Fufuca, votou e esculhambou o governo petista.

O caminho do diálogo seria melhor do que o da pressão para o PT. Mesmo que no final fique sem a vice, terá força de discutir espaços.

Edinho pressiona e Lobão não quer deixar o Senado

Edinho pressiona, mas Lobão teme deixar o Senado e perder o foro privilegiado

Edinho pressiona, mas Lobão teme deixar o Senado e perder o foro privilegiado

A briga familiar está grave. O suplente de Senador Edinho Lobão anunciou há duas semanas que assumiria a vaga do pai, senador Edison Lobão (PMDB-MA). Edinho disse que assumiria na semana passada e nada do pai lhe entregar a cadeira do Senado até agora.

O problema é que as investigações da Lava Jato estão apertando e fora do Senado, sem o foro privilegiado, Lobão seria alvo fácil para o juiz federal Sérgio Moro, que não vê a hora de pegar um “peixe graúdo”. Ex-ministro de Minas e Energia e epicentro da Lava Jato, o que não falta é denúncia contra Lobão. Por isso, está resistindo a sair da cadeira.

O caso Jucá piorou a situação de Lobão pai. Após a revelação da trama para acabar com a Lava Jato, Moro irá querer provar que a investigação não sofre pressão política e Lobão seria o prêmio perfeito: um nome de muito peso do partido do presidente interino Michel Temer.

Mas Edinho já fez muitos planos contando com o cargo de Senador e não quer saber se o pai vai ficar frágil. Exige a saída como havia sido combinado.

Sarney pede a Lula para pressionar pela anulação da Lava Jato

Na sua principal matéria desta semana – “Cada vez mais perto” –, em que delatores acusam o engenheiro Valter Cardeal, diretor da Eletrobras e braço direito de Dilma no setor elétrico, de agenciar pagamentos de propina ao PT durante a campanha presidencial de 2014, a Revista Veja revela como foi a intervenção de Sarney no caso. Confira o trecho:

“Numa conversa com caciques do PMDB, Lula defendeu a tese de que os presidentes dos três poderes deveriam atuar em conjunto para conter uma campanha de ‘criminalização político-partidária’, que, segundo ele, poderia abrir espaço para um aventureiro conquistar o poder em 2018. O petista citou o caso de Sílvio Berlusconi na Itália e, em tom professoral, continuou com uma discurseira institucional até ser interrompido pelo senador José Sarney. Com 60 anos de vida pública e experiência e lucidez de sobra para traduzir os interlocutores, Sarney disse que o problema verdadeiro era a Lava Jato, que ameaçava o topo da República, de Lula a Dilma, passando pelos presidentes da Câmara e do Senado. E que só o petista, como o maior líder político do país, poderia deter a enxurrada. Como? Pressionando os ministros dos tribunais superiores a anular a investigação do petrolão com base nas supostas irregularidades e arbitrariedades cometidas pelo juiz Sérgio Moro. ‘O Moro seqüestrou a Constituição e o país. O Supremo Tribunal Federal não pode se apequenar’, declarou Sarney. Lula concordou com o peemedebista. Era o que ele queria, mas não tinha coragem de dizer”!!!

Para Sarney, a solução da crise institucional instalada em todos os poderes do país é enterrar a operação Lava Jato.

 

Dilma admite ceder ao PMDB em seis Estados; entre eles o Maranhão

dilmasarneyA presidente Dilma Rousseff (PT) se reuniu nesta segunda-feira (10) com a cúpula do PMDB para tentar minimizar a crise entre o Partido dos Trabalhadores e seu maior aliado. A presidente prometeu apoiar o PMDB em seis Estados onde está havendo tensão, inclusive em alguns onde o PT terá candidato próprio. Entre os Estados onde a presidente cede, está o Maranhão.

As discussões não avançaram no ponto reforma ministerial, portanto, os caciques peemedebistas continuam insatisfeitos, em busca de mais espaço no primeiro escalão do governo.

O presidente nacional do PMDB, Valdir Raupp (RO) disse ao final da reunião: “a aliança nacional está salva, a princípio“.

Arnaldo e deputados que o apoiam não cedem à pressão de Roseana

Pressão dos últimos dias não abalou Arnaldo Melo nem seus eleitores

Pressão dos últimos dias não abalou Arnaldo Melo nem seus eleitores

Caso a governadora Roseana Sarney (PMDB) não queira mesmo que o presidente da Assembleia, Arnaldo Melo (PMDB), seja eleito governador na eleição indireta da Assembleia Legislativa, ela terá mesmo que ficar no cargo até dezembro de 2012. A governadora tem feito vários gestos de pressão para que Melo saia da disputa e o secretário de Infraestrutura, Luís Fernando Silva (PMDB), seja eleito.

Ocorre que não é só Arnaldo que está “peitando” a vontade de Roseana, mas um grupo considerável de deputados da base aliada. O grupo já disse inclusive para Arnaldo que se ele não for o candidato, outro deputado será, pois eles não aceitam a imposição do Palácio dos Leões.

O presidente da Assembleia não só quer ser governador, como já demonstrou que está disposto a enfrentar a fúria de Roseana para isso. A governadora fez nova ameaça velada, espalhando que só sairá do cargo no final de maio ou início de abril. Portanto, Arnaldo não deveria assumir o governo interinamente, pois ficaria inelegível para deputado (quem sentar na cadeira de governador após 4 de abril fica inelegível em outubro, exceto para o cargo de governador). Assim, o caminho ficaria aberto.

Porém, Arnaldo já com a garantia dos votos que tem, afirma aos deputados que senta na cadeira de governador assim que Roseana sair pelos 30 dias até que seja realizada a eleição indireta. Com a caneta na mão, garante que será eleito pelos deputados.

As ameaças que a governadora fez nos últimos dois dias não surtiram efeito na “campanha” de Arnaldo dentro da Assembleia. A situação de Roseana é difícil. Correr o risco de perder o governo do estado nas eleições de outubro e ainda ficar sem mandato parece um cenário dos mais tenebrosos. Restam duas saídas para a governadora: aceitar Arnaldo governador tampão e ter garantia de um mandato como Senadora, ou ficar no governo e ter a confiança de que com toda a força de estar no comando do estado, elegerá seu sucessor.