Câmara adia e vota Licitação do Transporte de São Luís na segunda

Vereaedores aprovam pacote de projetos do prefeito.

A Câmara Municipal de São Luís votou na manhã desta quarta-feira (6) cinco importantes matérias do executivo Municipal Mas após acalorada discussão, a proposta que interessa muito aos ludovicenses ficou para segunda-feira (8): o projeto da licitação do transporte público.

O projeto que trata da autorização para realização de licitação teve um debate muito prolongado e o presidente da Casa, Astro de Ogum (PMN), decidiu, em conjunto com a Mesa Diretora, pelo adiamento da apreciação da proposta para que todos os vereadores possam se aprofundar mais sobre o projeto.

O presidente da Câmara, Astro de Ogum destacou o que considerou um verdadeiro esforço concentrado para a aprovação das matérias, enfatizando que isso se justifica pelas necessidades e importância dos projetos.

Na concepção do vereador Francisco Carvalho (PSL), essa é uma demonstração de sintonia entre Executivo e Legislativo, no trabalho de beneficiar a população da capital maranhense. “Vejo essas votações como quase uma obrigação nossa, pois são projetos de alcance social”, afirmou Carvalho.

Empréstimo para corredor de transporte e facilidades fiscais

Com pedido de urgência solicitado pelo líder do governo, vereador Osmar Filho (PSB), acatado pelo plenário contra os votos dos vereadores Fábio Câmara (PMDB) e Rose Sales (PP), a Câmara Municipal de São Luís aprovou o pedido de autorização para que possa contratar empréstimo no valor de R$ 228 milhões junto a Caixa Econômica Federal destinado a viabilização do corredor de transporte para a capital. A obra faz parte do Programa de Aceleração do Crescimento, o PAC das Cidades Históricas para área da mobilização urbana.

O Legislativo Ludovicense aprovou também a instituição do programa de recuperação de crédito da Fazenda Municipal (Refaz), estabelecendo facilidades para o contribuinte quitar dívidas com o Fisco Municipal.

Na ocasião foi aprovado o projeto que autoriza a vinculação de parcelas dos recursos financeiros oriundos do Fundo de Participação dos Municípios (FPM), do Estado do Maranhão, para fins de adimplemento e garantia das obrigações contraídas pelo município de São Luís e entidades de sua administração indireta em contratos de parceria público-privada, nos termos da legislação vigente. A proposta teve sua aprovação com a apresentação de uma emenda recomendando que desde que sejam garantidos recursos destinados a custeio e despesas, desde que inexista solução de continuidade.

Outra proposta apreciada foi a que dispõe sobre as diretrizes para a elaboração e execução da Lei Orçamentária para o próximo ano, cuja matéria foi encaminhada para a Comissão de Orçamento, devendo posteriormente voltar ao plenário.

Foi aprovado ainda o projeto que dispõe sobre o Conselho Municipal de Acompanhamento e Controle Social do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb), em consonância com a Lei Federal nº 11.494/2007, e o que trata do Plano Decenal dos Direitos da Criança e do Adolescente.

MP aciona Alderico Campos e empresários por licitação irregular

Alderico acionado por irregularidade em licitação na Câmara de Paço

Alderico acionado por irregularidade em licitação na Câmara de Paço

O Ministério Público do Maranhão (MPMA), por meio da 1ª Promotoria de Justiça da Comarca de Paço do Lumiar, ajuizou, em 5 de maio, Ação Civil Pública por Ato de Improbidade Administrativa contra três ex-gestores da Câmara de Vereadores do município, dois empresários e suas respectivas empresas, devido à locação irregular de veículos para o órgão, durante o exercício financeiro de 2010.

Na manifestação, de autoria da promotora de justiça Gabriela Tavernard, são citados como réus os ex-gestores Alderico Campos (ex-presidente); José Francisco Diniz (diretor-geral) e Neidiane Cruz (ex-presidente da Comissão Permanente de Licitação). Além do empresário Marco André Vieira da Silva e sua empresa, Marco A. V. da Silva, também figuram como acusados a empresária Karina Abreu e sua empresa, Transtur K. M. G. de Abreu – ME.

Um serviço de locação de quatro veículos, no valor individual de R$ 3 mil, foi feito sem processo licitatório ou dispensa, durante o recesso da Câmara em 2010. Nos Relatórios, o TCE lista nove irregularidades constatadas no processo licitatório nº 03/2010, finalizado em 22 de fevereiro daquele ano, entre elas, a ausência de pesquisa prévia de preços e a realização antecipada de dois pagamentos individuais de R$ 6 mil, à empresa Marco A. V. da Silva.

Apesar de não ter sido convidada, a empresa juntou documentos de habilitação à licitação, que demonstram que, à época da licitação, seu ramo de atividades não incluía o serviço de aluguel de veículos.

A empresa Transtur – K M G de Abreu, teria como ramo de atividade da companhia é o “transporte de água potável e aluguel de caminhões pipas e caminhões” e também que ela não participou da licitação.

As apurações do MPMA demonstraram que outras duas empresas, M K Representações e Invicta Comércio e Serviços, foram convidadas para a licitação. Apesar de as empresas terem sido inabilitadas, seus representantes legais participaram do processo licitatório.

 

Na ação, a promotora de justiça Gabriela Tavernard requer que os acionados sejam condenados à suspensão de seus direitos políticos por cinco anos, ao pagamento de multa no valor de 100 vezes o valor da remuneração recebida à época dos fatos. Outra sanção solicitada é a proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais por três anos.

Política maranhense em notas

TJ também derruba factoide de Andrea Murad

A decisão do desembargador Paulo Velten foi fundamentada em precedente do Supremo Tribunal Federal.A tentativa da deputada Andrea Murad (PMDB) de liminar no Tribunal de Justiça para barrar a licitação das OSCIPs da secretaria de saúde foi negada pelo desembargador Paulo Velten. Ele alegou que as OSCIPs existem para para desempenhar atividades de interesse público ou para executar serviços públicos sociais, também chamados serviços não exclusivos do Estado, como, por exemplo, o serviço público de saúde. Velten afirmou que a Constituição Federal estabelece que as ações e serviços de saúde são de relevância pública, devendo a sua execução ser feita diretamente (pelo Estado) ou através de terceiros, e, também, por pessoa física ou jurídica de direito privado. E conclui que, pelo que consta nos autos, o edital contempla um procedimento de escolha permeado por critérios objetivamente definidos, muitos dos quais extraídos da própria Lei 8.666/93 – Lei das Licitações.

Combate ao analfabetismo 

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O governo do Maranhão deu um passo importante para o combate  mais uma mazela do Maranhão que coloca o Estado entre os com os piores índices de desenvolvimento: o analfabetismo. Foi dado início nesta segunda-feira (4), às ações do Programa ‘Alfabetiza Maranhão’, que visa corrigir o fluxo de estudantes com distorção idade/série não alfabetizados. O programa terá ações nos sistemas municipais de ensino, incluindo os 30 municípios maranhenses com baixos IDHs. As atividades serão realizadas em turno regular de ensino e atenderão a mais de 6.207 estudantes do 3º ano do Ensino Fundamental, não alfabetizados.

E agora, Alexandre Almeida?

sousanetoO deputado Souza Neto confirmou na sessão desta segunda-feira (4) que assumiu o comando estadual do PTN e ainda anunciou que o partido deixa o bloco governista e passa a integrar a oposição. A saída ainda não foi oficializada e no Diário oficial da Assembleia, o PTN ainda faz parte do Bloco Parlamentar Democrático. Não se sabe ainda como será isso na prática, mas o deputado Alexandre Almeida, outro parlamentar da legenda, não está gostando nada da decisão do novo presidente, que sequer o comunicou da mudança. Começou autoritário o genro de Ricardo Murad.

Rogério critica falta de explicação de Andrea

Rogerio Cafeteira - crédito agência ALEMAAo invés de explicar o uso do helicóptero alugado pelo estado em campanha eleitoral, Andrea Murad preferiu atacar o jornal O Imparcial. Rogério Cafeteira (PSC) se solidarizou com o veículo e destacou que a imprensa é livre e lamentou as críticas descabidas e a falta de respeito da deputada. Ele voltou a questionar a peemedebista para responder a denúncia e lembrou que ao contrário do que a oposição havia dito, o contrato do governo com a empresa PMR foi auditado e condenado ainda no governo Roseana, ao contrário do que falara minutos antes Andrea Murad, ao dizer que o atual governo era responsável pela auditoria.

Clima na câmara Municipal esquenta

manoelregoO ano pré-eleitoral tende a esquentar o debate na Câmara municipal de São Luís. Nesta segunda(4) a troca de farpas foi áspera entre o neo-oposicionista Manoel Rego (PTdoB) e o vice-líder do governo, Ivaldo Rodrigues (PDT). Manoel chegou a chamar Ivaldo pra briga e o vereador Chaguinhas (PSB) acalmou os ânimos. A oposição agora formada por Fábio Câmara (PMDB), Rose Sales (sem partido) e Manoel Rego (PTdoB) tem engrossado o coro contra o prefeito Edivaldo no Plenário Simão Estácio da Silveira e a tendência é mais acirramento ainda no debate.

Osmar pede asfalto na Vila Brasil

OsmarFilhoO vereador Osmar Filho (PSB), protocolou requerimento pedindo a realização de serviços de terraplanagem e aplicação da camada asfáltica nas ruas Cinco, da Esperança e do Sítio, ambas localizadas no Bairro Vila Brasil. Osmar Filho disse que a Vila Brasil cobra urgência nos serviços no bairro, pois centenas de pessoas estão sendo prejudicadas com a buraqueira que tomou conta das ruas, causando sérios danos à saúde e prejuízos materiais aos motoristas que trafegam na área.

Câmara anuncia edital de licitação para instituição bancária

Astro de Ogum no debate sobre reforma polÃ-tica.Após o entrevero envolvendo o Bradesco, a Câmara Municipal de São Luís anunciou licitação para a escolha da instituição bancária que prestará serviços à Casa. A modalidade a ser empregada é o pregão o que significa que cada instituição financeira interessada em participar do processo terá que atender os requisitos que serão apontados em edital.

O anúncio sobre a licitação foi feito pelo presidente da Casa,vereador Astro de Ogum (PMN). Segundo ele, a licitação é mais uma forma de dá transparência aos trabalhos desenvolvidos no legislativo municipal. “Nosso compromisso é com a transparência e por isso vamos abrir essa licitação para contratarmos uma instituição financeira. Queremos firmar contrato com uma instituição financeira que corresponda as nossas expectativas”, afirmou Astro de Ogum.

O contrato com o Bradesco expirou no último dia 31 de março.“Nós esperamos contar com a participação de instituições que venham atender as necessidades da Câmara, principalmente com atenção aos nossos servidores”, disse o presidente.

Justiça nega pedido de Andrea Murad para “melar” licitação da Saúde

andreamA Justiça negou o pedido liminar da deputada Andrea Murad para suspensão da licitação para OSCIPs e OS que atuarão na secretaria estadual de Saúde O juiz Clécio Cunha determinou seguimento a marcha processual, a expedição de edital de citação, no Diário da Justiça Eletrônico, tornando pública a propositura da presente ação popular.

O relator ainda lembrou que sequer existe a obrigação da licitação e, ainda assim, o governo realiza o concurso. “Embora seja bastante recomendável a instauração desse procedimento – que privilegia os princípios constitucionais da moralidade e da impessoalidade -, não há como exigir que os gestores públicos promovam licitação para selecionar Oscips, visto que o ordenamento jurídico não traz esse tipo de mandamento”, afirmou na sentença.

Andrea alegava “vícios e irregularidades” no edital.

Conselheiro pede vista e adia julgamento de representação contra licitação da SES

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A Ação da procuradora do Ministério Público de Contas, Flávia Leite, filha do ex-secretário adjunto de saúde, Márcio Leite, teve o julgamento adiado. O conselheiro Raimundo Nonato Lago Jr. pediu vista da representação na sessão desta quarta-feira (15) do Tribunal de Contas do Estado. O pedido é uma tentativa de melar o processo licitatório da Secretaria de Estado da Saúde (SES) destinado à contratação de OCIPS e OS para a administração da rede hospitalar estadual.

Como os vencedores do certame foram apresentados na última terça-feira (14), uma eventual decisão do TCE favorável ao pedido do MPC teria o efeito de impedir a assinatura dos contratos, que pelo edital devem ser assinados em 48 horas a contar da divulgação dos nomes dos vencedores.

A apreciação da matéria foi suspensa pelo pedido de vistas do conselheiro logo após a manifestação do relator, conselheiro-substituto Osmário Freire Guimarães. Estavam inscritos para defesa oral o procurador geral do estado, Rodrigo Maia, e o procurador a SES, Miguel Ribeiro Pereira, mas não chegaram a se manifestar, assim como o procurador do MPC presente à sessão, Jairo Cavalcanti Vieira.

A partir de agora, o conselheiro Nonato Lago tem o prazo de até duas sessões para devolver o processo para apreciação do Pleno, de acordo com o regimento interno da corte de contas.

Resultado da licitação das OSCIPs e OS

Foto1_Divulgação - Resultado de concurso de OS e OscipsO governo do Estado por meio da secretaria de Estado da Saúde (SES) divulgou nesta terça-feira (14) no auditório da Comissão Central Permanente de Licitação do Estado (CCL/MA) o resultado final da Licitação Pública que selecionou as entidades sem fins lucrativos que serão responsáveis pela implementação dos serviços de saúde na rede estadual durante os próximos 12 meses.

Três Organizações Sociais de Saúde (OS’s) e duas Organizações da Sociedade Civil de Interesses Públicos (Oscips) venceram o concurso. Todas começarão à prestar serviços no início do mês de maio, quando terminam os contratos celebrados com as empresas atuais.

As empresas vencedoras são oriundas de vários Estados do país, entre elas, o Instituto Natureza e Cidadania (ICN) única OS das anteriores que continuará a prestar os serviços por ter vencido dois grupos na licitação.

Dentre os grupos das Oscips, em dois não houve vencedores porque as empresas não conseguiram apresentar propostas técnicas adequadas aos perfis das unidades de alta complexidade. Diante disso, no grupo um a SES ainda divulgará como será feito o novo procedimento de escolha. Já no último grupo, a SES decidiu nomear a Empresa Maranhense de Serviços Hospitalares (EMSERH) para o gerenciamento. A empresa foi criada em 2012, mas só começou a ser operacionalizada a partir deste ano.

A realização deste concurso é parte das ações do governo Flávio Dino para reestruturar o sistema de saúde do Estado. O concurso de projetos de forma transparente e obedecendo aos critérios legais é inédito na gestão estadual no processo de assinatura de convênios por meio de Oscips e Os para a contratação de médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem e profissionais afins. O processo democrático com a seleção de organizações vai garantir a melhoria da qualidade dos serviços de saúde pública prestados à população maranhense.

Seguindo o cronograma do Edital de Contratos de Gestão e Termos de Parceria divulgado no Diário Oficial do dia 23 de março e também nos jornais de grande circulação do país, as empresas tiveram 10 dias para manifestação de interesse na participação do certame. Após o encerramento das inscrições, foram recebidas 33 propostas técnicas e destas, 14 foram habilitadas para a concorrência pública.

Para o secretário de Saúde Marcos Pacheco, do ponto de vista administrativo o inédito processo licitatório significou um ato revolucionário. “Hoje podemos dizer que no Maranhão temos uma gestão transparente e sem politização das suas ações que prima pela racionalidade dos gastos”, explicou o secretário.

Transparência

O secretário Marcos Pacheco destacou ainda que até então apenas três empresas eram escolhidas a partir de critérios nada transparentes e faziam a implementação dos serviços hospitalares na Saúde, o que explica os superfaturamentos nos contratos, a má gestão dos recursos públicos e o inchaço da máquina pública no período que antecedeu as eleições.

Com as novas empresas, o governo do Estado deve enxugar 30% dos gastos com serviços hospitalares e ganhar mais eficiência. “Precisamos racionalizar os gastos da Saúde, organizar os custos das unidades com base em parâmetros do Ministério da Saúde”, explica Pacheco.

Na avaliação do secretário adjunto da Casa Civil, Carlos Lula, que também compôs a equipe de análise dos projetos, a prática da concorrência é um grande passo na instauração do capitalismo no Maranhão onde quem ganha é a população. “Teremos melhores serviços com preços mais baixos permitindo, inclusive, que o Estado invista em novas unidades hospitalares”, assinalou Carlos Lula.

Marcos Pacheco afirmou que os atuais funcionários que prestam serviços para a saúde com reconhecida qualificação técnica serão aproveitados pelas novas prestadoras de serviços da saúde. “Os profissionais possuidores de histórico positivo, com todas as suas faltas e atrasos justificados e que tenham mantido postura e comprometimento profissional capazes de atender aos cidadãos maranhenses de forma humanizada, serão recontratados pelas empresas resultantes da licitação”, afirmou.

Além disso, a certeza da melhoria da qualidade dos serviços prestados pelas empresas vencedoras do certame é que os institutos irão trabalhar com um plano operativo cuja execução será acompanhada por uma comissão da SES que avaliará permanentemente o trabalho das OS’s e Oscips.

RESULTADOS

 

 

ORGANIZAÇÕES DA SOCIEDADE CIVIL DE INTERESSES PÚBLICOS SOCIAIS DE SAÚDE (OSCIP’s) 

(valores anuais dos contrato de 12 meses)

GRUPO 01: Os participantes não conseguiram apresentar proposta técnica adequada ao perfil da unidade de Alta Complexidade.

R$ 78.180.000,00

HOSPITAL DO CÂNCER – TARQUINIO LOPES FILHO

UNIDADE AVANÇADA DE MATÕES DO NORTE

GRUPO 02: INSTITUTO VIDA E SAÚDE (RJ)

R$ 56.160.000,00

HOSPITAL NINA RODRIGUES

CAPS AD

CAPS III

RESIDÊNCIA TERAPÊUTICA I

RESIDÊNCIA TERAPÊUTICA II

RESIDÊNCIA TERAPÊUTICA III

UNIDADE DE ATENDIMENTO TRANSITÓRIO – UAT COHAB

HOSPITAL REGIONAL DR. JOSÉ MURAD – VIANA

HOSPITAL GERAL DE MONÇÃO

HOSPITAL DE LAGO DOS RODRIGUES

GRUPO 03: INSTITUTO CORPORE PARA DESENVOLVIMENTO E QUALIDADE DE VIDA (PR)

R$ 135.540.000,00

UPA TIMON

HOSPITAL ALARICO NUNES PACHECO

HOSPITAL MACRORREGIONAL DE COROATÁ

HOSPITAL GERAL DE TIMBIRAS

HOSPITAL GERAL DE PERITORÓ

HOSPITAL GERAL DE ALTO ALEGRE DO MARANHÃO

UPA CODÓ

UPA COROATÁ

GRUPO 04: EMPRESA MARANHENSE DE SERVIÇOS HOSPITALARES – EMSERH (MA)

R$ 74.880.000,00

HOSPITAL PRESIDENTE VARGAS

HOSPITAL GERAL DE BARREIRINHAS

HOSPITAL REGIONAL ADELIA MATOS FONSECA

HOSPITAL GERAL DE MORROS

HOSPITAL AQUILES LISBOA

HOSPITAL REGIONAL DE CARUTAPERA

HOSPITAL DE PAULINO NEVES

 

 

 

 

ORGANIZAÇÕES SOCIAIS DE SAÚDE (OS’s) 

(valores anuais dos contrato de 12 meses)

GRUPO 01: INSTITUTO NATUREZA E CIDADANIA – ICN (MA)

R$ 98.700.000,00

CENTRO DE SAÚDE DR. GENÉSIO RÊGO

CENTRO DE ESPECIALIDADES MÉDICAS DO VINHAIS

UPA VINHAIS

CENTRO DE MEDICINA ESPECIALIZADA – CEMESP

CENTRO DE ESPECIALIDADES MÉDICAS CIDADE OPERÁRIA

UPA CIDADE OPERÁRIA

CENTRO DE ESPECIALIDADES MÉDICAS E DIGNÓSTICO – PAM DIAMANTE

CENTRO ESPECIALIZADO DE REABILITAÇÃO

CENTRO ESPECIALIDADES MÉDICAS VILA LUIZÃO

UPA DA VILA LUIZÃO

UPA ARAÇAGI

UPA PARQUE VITORIA

UPA ITAQUI-BACANGA

GRUPO 02: INSTITUTO ACQUA – AÇÃO CIDADANIA E QUALIDADE (SP)

R$ 73.980.000,00

MATERNIDADE MARLY SARNEY

COMPLEXO HOSPITALAR MATERNO-INFANTIL DO MARANHÃO

MATERNIDADE BENEDITO LEITE

GRUPO 03: INSTITUTO NATUREZA E CIDADANIA – ICN (MA)

R$ 113.820.000,00

HOSPITAL REGIONAL MATERNO INFANTIL DE IMPERATRIZ

UPA IMPERATRIZ

HOSPITAL REGIONAL DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA DE PRESIDENTE DUTRA

HOSPITAL REGIONAL DR. CARLOS MACIEIRA – COLINAS

HOSPITAL GERAL DE GRAJAÚ

UPA SÃO JOÃO DOS PATOS

GRUPO 04: INSTITUTO DE GESTÃO E SAÚDE – GERIR (GO)

R$ 92.400.000,00

HOSPITAL DE REFERÊNCIA ESTADUAL DE ALTA COMPLEXIDADE DR. CARLOS MACIEIRA

Filha de Márcio Leite não via problemas em contratos milionários sem licitação da SES

Flávia Leite não questionou os contratos sem licitação assinados pelo irmão na gestão passada

Flávia Leite não questionou os contratos sem licitação assinados pelo irmão na gestão passada

A filha do ex-secretário adjunto de saúde, Márcio Leite, a procuradora Ministério Público de Contas, Flávia Gonzalez Leite, entrou com representação contra a licitação das OSCIPs da secretaria estadual de saúde por conta dos argumentos pífios das empresas ligadas ao PSDC que tentam “melar” a licitação (relembre aqui).

O curioso é que Flávia não via problema e nunca questionou os milionários contratos da secretaria estadual de saúde na gestão passada. E o pior, não questionava o fato dos contratos serem assinados pelo irmão, Márcio Gonzales Leite, nomeado na SES em um nítido caso de nepotismo.

Márcio Gonzalez Leite foi nomeado pela governadora Roseana Sarney em 26 de maio de 2011, quando seu pai já era adjunto da SES, nomeado desde fevereiro de 2011. Em apenas um aditivo, foi destinado mais de R$ 8 milhões para o ICN assinado pelo filho Márcio Leite. Nestes contratos, todos sem licitação, a irmã não via problema.

Flávia Leite e os outros três procuradores ligados ao grupo Sarney que assinaram documento contra licitação, deveriam aproveitar a disposição do momento para questionar o uso de helicópteros alugados pela secretaria estadual de saúde na campanha da candidata a deputada Andrea Murad. Fato concreto e comprovado de ilegalidade que poderia resultar até na cassação do mandato da deputada.

A gestão anterior teve centenas de contratos sem licitação, de valores altíssimos e altamente questionáveis. De repente, o MPC questiona a realização de uma licitação com ampla divulgação. Pra lá de estranho.

Edivaldo Holanda anuncia licitação para maio; GPS e Bilhete Único no segundo semestre

foto39O deputado estadual Edivaldo Holanda (PTC) usou a tribuna da Assembleia Legislativa, nesta segunda-feira (30), para falar sobre a licitação do transporte público de São Luís, que deve ocorrer no mês de maio.

Em sua fala, Edivaldo Holanda informou que as vans que trabalham irregularmente serão regularizadas e prestarão um serviço auxiliar às empresas de ônibus de São Luís. Além disso, confirmou que promessas de campanha como GPS e Bilhete Único irão chegar com a licitação.

 “O prefeito já determinou que na licitação, cujo edital sairá agora no mês de maio, já sejam incluídas as vans que transportam irregularmente as pessoas, para que elas possam prestar um serviço complementar às empresas de São Luís e que elas saiam da clandestinidade para transportar pessoas de dentro dos bairros, nas vias mais difíceis, para pontos importantes de ônibus”, afirmou Holanda.

 Ele informou que no bojo da licitação virá o Bilhete Único, o GPS e a recarga embarcada (o usuário vai poder dentro dos ônibus recarregar o seu cartão se não tiver mais crédito). “São vantagens que virão com a licitação”, afirmou.

Legalidade do reajuste

Edivaldo Holanda afirmou que alguns políticos estão desinformados ao afirmar que o reajuste obrigatoriamente precisaria ser debatido na Câmara de Vereadores.

 “A Lei 363/2014 está sub judice, existe uma liminar, inclusive mostrando que ela é inconstitucional, mas existe a lei em vigor, esta sim, em vigor, a Lei 3430/96, no seu Artigo 102, ela dá autoridade ao Chefe do Poder Executivo para momentos como este, ele poder agir sem depender da audiência”.

Razões do reajuste

Holanda disse que os reajustes do preço dos combustíveis foi o fator determinante para o aumento inevitável das passagens. “Tudo aumentou no país, aumento não é simpático a ninguém. Quem é que gostou do aumento dos combustíveis? Quem é que gostou do aumento da tarifa de energia? E por aí vão tantas tarifas, tudo aumentou. Ninguém está satisfeito, nem quem pode pagar e nem quem não pode. Então, a verdade é que nós temos de deixar de jogar para a plateia e falar com responsabilidade”, declarou o parlamentar.

Ontem, o trabalhista-cristão rebate o deputado Wellington do Curso lembrando que embora o transporte público seja uma concessão pública, é oferecido por empresas que têm custos anuais reajustados como os preços dos combustíveis, energia, salários dos funcionários. E Wellington, que é empresário, deveria saber disso. “Imagina obrigar o curso do professor Wellington a ensinar de graça. Como ficariam o Curso Wellington e outros? Ele precisa não só da remuneração através de parcelas que não são baratas, mas precisa também dar aumentos, porque os professores cobram aumento. Não há como comparar uma coisa com a outra, mas é apenas um exemplo da necessidade que há muitas vezes de haver uma intervenção”.

Justiça reconhece legalidade da licitação da Prefeitura para fiscalização do trânsito

Procurador Geral do Município, Marcos Braide, consegue mais uma vitória na Justiça

Procurador Geral do Município, Marcos Braide, consegue mais uma vitória na Justiça

O Poder Judiciário reconheceu a legalidade da licitação promovida pelo Município de São Luís para a contratação de empresa de fornecimento de equipamentos de sistema de segurança viária e fiscalização de trânsito, objeto do edital de pregão de número 311/2013/CPL/PMSL. A empresa Trana Construções LTDA havia impetrado mandado de segurança contra o ato do pregoeiro da Comissão Permanente de Licitação (CPL) e obtido, no plantão judicial, medida liminar que suspendeu o certame que estava previsto para ocorrer no dia 12 de dezembro de 2013.

A Prefeitura de São Luís recorreu ao Tribunal de Justiça do Estado do Maranhão (TJMA) e garantiu, ainda em janeiro de 2014, a continuidade do processo licitatório, resultando na conclusão do certame, com a homologação e contratação da empresa vencedora. No recurso interposto pelo Município, sustentou-se que a via escolhida pela empresa foi inadequada, uma vez que o mandado de segurança se destina a proteger direito líquido e certo e não se presta a amparar fatos controvertidos; e que a decisão atacada não poderia ter sido proferida em sede de plantão judiciário, como ocorreu.

O Município também rechaçou a alegação levantada pela empresa sobre a modalidade de licitação escolhida. O Executivo municipal destacou que o edital impôs uma série de exigências técnicas de modo detalhado sobre o objeto contratual para delimitar qual a técnica mais apurada para atender as peculiaridades e características do sistema viário local.

Além disso, foi ressaltado pelo Município que o contrato, anterior ao edital, para o fornecimento de pardais e radares de monitoramento já havia expirado, ensejando a elevação do número de infrações, impondo sérios riscos à segurança de pedestres e condutores. Nesse sentido, as cláusulas do edital do certame licitatório para contratação dos referidos serviços visaram unicamente assegurar uma boa prestação da obra pública e a segurança na contratação.

O Tribunal de Justiça, ao decidir o mérito na sessão de julgamento realizada na semana passada, conheceu e deu provimento, por unanimidade, ao recurso do Município de São Luís. A decisão cassa, em definitivo, a medida liminar concedida no plantão judicial pelo juiz de primeiro grau. Durante a sessão, o relator desembargador Raimundo Barros destacou os fundamentos para o voto. “Verifico não existir qualquer nulidade latente capaz de ensejar a suspensão do processo licitatório”, afirmou.

Na fundamentação, foi ressaltado que o Município de São Luís cumpriu as exigências constitucionais necessárias. “Vislumbro que a doutrina e a jurisprudência entendem que é possível a contratação de empresas para fornecimento de equipamentos de sistemas de segurança no trânsito através da modalidade licitatória de Pregão”, frisou o relator. O entendimento foi compartilhado pelos demais membros do poder judiciário, que por unanimidade reconheceram a legalidade da licitação do Município.

O procurador geral do Município, Marcos Braid, reafirmou que o Executivo tem cumprido as exigências legais. “O processo licitatório transcorreu de forma regular e obedeceu aos rigores da lei que rege a matéria, não havendo o que se falar em qualquer ilicitude no certame. Esse mandado de segurança impetrado no plantão judiciário, além de manifestamente inadmissível, não traz um fundamento sério capaz de macular alguma fase do processo administrativo”, afirmou.