Confira a íntegra da decisão que arquivou o processo contra Flávio Dino

Está oficialmente encerrada a discussão sobre inquérito de Flávio Dino na Lava Jato. O Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu pelo arquivamento de processo contra o governador do Maranhão Flávio Dino com base em delações de um dos envolvidos no esquema da Lava Jato. Com isso, o STJ atendeu a pedido da Procuradoria Geral da República, que afirmou não haver qualquer fato ou indício que pudesse comprovar as falsas acusações feitas pelo funcionário da Odebrecht, José de Carvalho Filho, ao tentar reduzir sua pena.

O ministro Félix Fischer, relator do caso no STJ, afirma que o pedido de arquivamento era “irrecusável” dada a falta de provas contra o governador. “A jurisprudência desta Corte é firme de que o pedido de arquivamento (…) quando fundado na ausência de elementos consistentes à demonstração da ocorrência de conduta criminosa, é irrecusável”, afirmou em sua decisão.

Veja a íntegra:

Assembleia rejeita abertura de processo contra Clayton Noleto

assembleiaO plenário da Assembleia Legislativa do Maranhão rejeitou o requerimento do deputado Edilázo Júnior pedindo abertura e procedimento, por crime de responsabilidade, contra o secretário estadual de Infraestrutura, Clayton Noleto.

A alegação é de Ediázio era de que teoricamente Noleto havia cometido crime de responsabilidade no envio da relação dos municípios beneficiados pelo “Programa Mais Asfalto” e o cronograma físico/financeiro das obras do programa. Ainda que contivesse algum equívoco na relação, não seria caso de crime de responsabilidade, mas apenas de pedido de retificação das informações.

O deputado Rogério Cafeteira lembrou que não existiu recusa em responder o questionamento enviado pela Assembleia. “Para mim não resta dúvidas que os secretários têm obrigação de responder aos questionamentos enviados por esta Casa. Mas aqui eu queria lembrar que houve não uma negativa da resposta. Houve realmente um atraso”, disse.

Por isso, o plenário, por ampla maioria, rejeitou o pedido. Apenas votaram a favor da abertura de processo de crime de responsabilidade os deputados Eduardo Braide (PMN), Alexandre Almeida (PSD), César Pires, (DEM), Edilázio Júnior (PV), Adriano Sarney (PV), Wellington do Curso (PP), Souza Neto (PROS).

Destaque para a composição de Alexandre Almeida (PSD) e Eduardo Braide (PMN) firmes como oposição. César Pires votou por uma razão circunstancial e Andrea Murad não estava presente.

Justiça acata denúncia do MP e Roseana Sarney passa a ser ré

roseanaboladaA juíza Cristiana de Sousa Ferraz Leite, da 8ª Vara Criminal da Ilha de São Luís, acatou a denúncia do Ministério Público Estadual que acusa Roseana Sarney, Cláudio Trinchão e outros de R$410 milhões dos cofres públicos em esquema fraudulento de isenções fiscais.

A juíza deu prazo de 10 dias para que os acusados sejam citados. Os crimes atribuídos a Roseana pela denúncia são de peculato, prevaricação, fraude à administração fazendária e integrar organização criminosa.

No total, são 190 empresas envolvidas no esquema criminoso montado na SEFAZ, no período de 2009 a 2014. Os gestores do período de 14 de abril de 2009 a 31 de dezembro de 2014 ignoraram os procedimentos administrativos característicos da administração pública ou simplesmente deram sumiço a eles após praticarem seus crimes contra a ordem tributária.

Roseana acusa MP de fazer política

A ex-governadora Roseana Sarney emitiu nota em que atribui a “ambição política” as acusações de corrupção de sua gestão. Veja a nota:

Tenho absoluta convicção de que todos os meus atos foram tomados dentro da mais absoluta legalidade. Não houve qualquer ato meu que não tivesse o parecer da Procuradoria-Geral do Estado do Maranhão, que deve ser o trâmite normal de um governador. Agi dentro das muitas funções que cabem ao líder do Executivo, sem parcialidade ou intenções pessoais. Não imaginei que a ambição política no Maranhão chegasse a esse ponto, de atacar covardemente e denegrir adversários. Nunca tive essa postura em minha vida pública.

Roseana Sarney

Rodrigo Maia responde acusação de Edilázio sobre “sumiço” de processo

rodrigomaiaO Procurador Geral do Estado, Rodrigo Maia, respondeu por meio de nota à acusação do deputado Edilázio Júnior (PV). O deputado sarneysta disse que Maia teria sumido com o processo relativo ao terreno invadido pelo candidato a prefeito de São Luís, Wellington do Curso.

Maia afirma em nota que assim que foi notificado judicialmente para devolução dos autos, começou a providenciar o cumprimento da determinação judicial, mas que é incomum o prazo de quatro horas, uma vez que o volume de 70 mil processos.

O procurador geral afirma ainda  ser “leviana e eivada de má fé” a acusação de que teria “sumido” com o processo para algum favorecimento político.

Veja a nota:

A respeito da afirmação de parlamentar estadual de que o Procurador Geral do Estado teria “dado sumiço” em determinado processo com o propósito de prejudicar adversário político, em respeito à opinião pública afirmamos que:

1- Os autos do processo em questão foram regularmente retirados para análise acerca da realização de diligências por parte do setor da Procuradoria responsável, em conformidade com o direito assegurado às partes no processo, o que vem ocorrendo regularmente há mais de três anos, visto que o processo foi instaurado em abril de 2013 com documentos apontando a ocupação ilegal de imóvel pertencente ao patrimônio do Estado.

2- Apenas na data de ontem, dia 26/09/2016, às 15 horas, a PGE/MA foi intimada regularmente da ordem judicial de  devolução dos autos no exíguo e incomum prazo de 04 (quatro) horas. Em razão disso, providenciou-se a devolução dos autos assim que isso se tornou possível, considerando o volume de mais de 70 mil processos judiciais em tramitação no órgão, o que em determinadas ocasiões termina por dificultar o acesso imediato aos autos, cumprindo desse modo a decisão judicial.

3- Qualquer afirmação em sentido contrário é leviana e eivada de má fé, na medida em que imputa indevidamente fatos ilícitos a agente público sem qualquer prova, fato passível inclusive de responsabilização na esfera judicial.

4- É oportuno sublinhar que a Procuradoria é instituição de Estado e que os embates políticos são passageiros, mas as instituições permanecem, cumprindo com seriedade e dedicação sua missão constitucional.
Att,

Rodrigo Maia
Procurador Geral do Estado do Maranhão

Política maranhense em notas

Há um ano o Maranhão se livrou

roseana10 de dezembro de 2014. Como este Blog descreveu à época, uma data histórica para os maranhenses. Finalmente, o Clã Sarney deixava o poder com a renúncia de Roseana Sarney ao governo. Embora Arnaldo Melo assumisse o mandato tampão, era simbólica a saída de Rosana do Palácio ao lado de José Sarney, do marido, Jorge Murad e dos netos. O momento marcava o final de um reinado que trouxe tantas mazelas ao povo do Maranhão. E pelo governo que Flávio Dino vem fazendo, demonstra como é possível tirar o Estado dessa situação com vontade política e sensibilidade para os que mais precisam (relembre a renúncia de Roseana e o fim da Era Sarney).

Padilha esnobou jantar na casa de Roseana

eliseupadilhaAlguns Blogs publicaram que o ex-ministro Eliseu Padilha foi recebido na casa de Roseana Sarney para um jantar após o evento promovido na Assembleia Legislativa na tarde-noite desta quarta-feira (9). Na realidade, Roseana ainda tentou levar Padilha pra jantar mansão de Sarney e ele recusou. Disse que o presidente do partido era João Alberto e não fazia sentido ir para a casa de Sarney. Resultado: o jantar foi na casa de João Alberto e Roseana teve que ir lá para participar.

Juventude em defesa da democracia

atojuventudeNovamente a juventude maranhense irá às ruas lutar por democracia. Nesta sexta-feira (11), haverá ato contra o presidente da Câmara dos deputados, Eduardo Cunha, e em defesa da democracia. O movimento é a união de várias entidades estudantis e de juventude de universidades, grêmios, associações e partidárias. A concentração será a partir das 14h na Praça Deodoro e haverá Aulão Público sobre democracia e reforma política na Praça nauro Machado.

Nada muda entre PCdoB e PSDB

marciojerryEm entrevista à TV Guará, o presidente estadual do PCdoB e secretário estadual de Articulação Política, Márcio Jerry, afirmou que a conjuntura nacional em nada altera a unidade entre PCdoB e PSDB no estado. “Nós temos uma união, à época que celebramos, batizada como União pelo Maranhão e assim continuamos. Ainda ampliamos e hoje temos o PT, o PMN, o PEN e outros que não estavam na campanha  e agora estão integrados. A divergência nacional em nada altera a composição para aplicar o programa de mudanças escolhido pelo povo”.

Urna eletrônica garantida

urna-eletronicaO governo federal recuou sobre o corte no orçamento do Judiciário,. Segundo o Tribunal Superior Eleitoral, serão liberados R$ 267 milhões que, inicialmente, seriam contingenciados. Com isso, a Corte eleitoral afirmou que será viabilizada a realização das eleições de 2016 com voto eletrônico. Com o bloqueio previsto anteriormente pelo governo, a Justiça Eleitoral deixaria de receber mais de R$ 428 milhões, o que, segundo o TSE, impediria a compra e a manutenção de urnas eletrônicas necessárias para viabilizar o pleito municipal.

Processo de improbidade mais rápidos

rubensjrO deputado federal Rubens Jr. (PCdoB-MA), apresentou o Projeto de Lei 3897/2015 que busca agilizar a tramitação de ações sobre improbidade administrativa. O projeto visa alterar o artigo 17 da Lei 8.429, que trata sobre as sanções aos agentes públicos nos casos de enriquecimento ilícito no exercício de mandato ou cargo. Para Rubens Jr. o projeto é importante porque tende a acelerar a tramitação dos processos: “A busca por implementar melhorias no rito procedimental, relacionado às ações de improbidade administrativa é o objetivo inicial deste projeto, a fim de superar uma das principais causas responsáveis pela notória morosidade na tramitação dessas ações”, destacou.

Feirão Imobiliário do Servidor

feiraoÉ neste sábado (12) e domingo (13). O I Feirão Imobiliário do Servidor Público, no Multicenter Sebrae, terá casas e apartamentos, na planta, em construção e pronto para morar; todos os imóveis com vantagens especiais para este público. Podem participar funcionários públicos estaduais e municipais de São Luís e Ribamar, ativos, inativos, aposentados e pensionistas com renda de até seis salários mínimos. Integram o feirão mais de 41 construtoras e as principais instituições financeiras – Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil e Bradesco.

Ainda a propaganda eleitoral

Por Carlos Eduardo Lula

lulaJá falei por inúmeras vezes aqui das minhas críticas às regras do Direito Eleitoral no que diz respeito à propaganda eleitoral. Com efeito, o debate da esfera pública perdeu nos dias atuais seu caráter dito ideológico, com todos os participantes do processo eleitoral, ainda que suas agremiações partidárias possuam visões de mundo completamente distintas, realizando propagandas muito semelhantes.

O homem público é sempre tido como honesto, competente, trabalhador e com soluções prontas para todos os problemas sociais. Infelizmente, a realidade tem nos revelado quadro um pouco diferente do narrado nas peças publicitárias. De qualquer sorte, mesmo com todas essas distorções e com todas as críticas que a elas faço, a propaganda político-eleitoral ainda é fundamental para a orientação da escolha dos candidatos pela população. Sem informação é impossível ao eleitor brasileiro, que já encontra grande dificuldade para ter acesso a bens culturais, escolher o seu representante.

Assim, contrariamente ao que se tem visto nos últimos processos eleitorais, não faz sentido querer restringir a qualquer custo a possibilidade de propaganda eleitoral sob o fundamento de que se deve ter um processo eleitoral “igualitário”, restrição essa advinda não só do legislador, mas do próprio Poder Judiciário. Com certeza, não é diminuindo os espaços de informação para a população que teremos eleições mais limpas e com menor influência do poder econômico.

E, infelizmente, a Justiça Eleitoral permanece interpretando nosso arcabouço normativo a ferro e fogo, como se houvesse uma disputa entre candidatos e Poder Judiciário para mostrar quem possui mais força.

Dou alguns exemplos. O TSE já considerou irregular propaganda por meio de cavaletes postos em calçada e que impediam a livre circulação de pessoas, as quais, para não se chocarem frontalmente com tal artefato, deveriam desviar o caminho (Ac. de 1.12.2009 no AgR-AI nº 11.058, rel. Min. Felix Fischer). Decisão correta. Mas havendo mobilidade – colocação às seis horas e retirada às 22 horas – e sem prejuízo ao trânsito de pessoas e veículos, é possível colocar cavaletes em calçadas, praças e canteiros de avenidas, ainda que haja decisões do TSE proibindo propaganda nestes locais (Agravo Regimental em Agravo de Instrumento nº 10954, Acórdão de 17/11/2009, Rel. Min. Marcelo Ribeiro), o que não faz nenhum sentido.

Afinal, a rua e a praça são os locais por excelência da propaganda eleitoral. Não se pode pensar que a proibição de propaganda em bens de uso comum chegaria ao absurdo de impedir a publicidade eleitoral nos locais onde se pode abordar mais facilmente a população. A se pensar dessa forma, sequer seria possível a distribuição de folhetos e santinhos em ruas, o que é destituído de qualquer sentido. Apenas uma interpretação que não entenda o sistema político-eleitoral pode chegar a conclusão tão antidemocrática.

Quando se proíbe propaganda em bens públicos e bens de uso comum, a finalidade do dispositivo normativo é evitar a depredação do patrimônio público e o abuso de poder político-econômico que poderia ocorrer em favor de determinadas candidaturas. Uma propaganda numa calçada ou numa praça não traz qualquer dessas consequências e não se pode querer impedi-la. A praça é do povo e é ela o local por excelência onde se pode fazer propaganda eleitoral.

Afinal, o direito à informação é condição essencial para a eliminação de práticas perniciosas que ainda assolam o país, como a compra de voto, o voto de cabresto e a corrupção das instituições. O poder tem de se tornar visível à população. O mecanismo de propagação de ideias deve, portanto, ser aprimorado, e não vilipendiado, o que está a exigir forte reflexão dos Tribunais Pátrios e do próprio Legislativo Nacional.

Nesta semana, o Supremo Tribunal Federal elegerá seu novo presidente, o que se espera que ocorra dentro sem maiores percalços. Que o próximo presidente possa encarar os desafios da Corte num clima de diálogo e harmonia, infelizmente perdido nos últimos anos.

Carlos Eduardo Lula é Consultor Geral Legislativo da Assembleia do Maranhão, Advogado, Presidente da Comissão de Direito Eleitoral da OAB/MA e Professor Universitário. e-mail:[email protected] . Escreve às terças para o Blog do Clodoaldo Corrêa

TRE libera coligações do PV

 

Daniel Blume foi relator do processo do PV

Daniel Blume foi relator do processo do PV

O Partido Verde foi liberado pelo Tribunal Regional Eleitoral do Maranhão para fazer parte das coligações “Pra frente Maranhão” (governador e senador – PMDB, PSL, PEN, PSDC, PRP, PTN, PMN, PSC, PHS, PRTB, PR, PRB, DEM, PSD, PV, PT, PTB, PT do B), “Pra frente Maranhão 1” (deputado federal – PMDB, DEM, PTB, PV, PRP e PR) e “Pra frente Maranhão 2” (deputado estadual – PMDB, DEM, PTB, PT do B, PSC, PRTB, PSD, PR e PV). 

Os Demonstrativos de Regularidade de Atos Partidários do PV referente às eleições 2014 foram julgados na sessão desta quinta-feira (31) após serem apresentados pelo relator, desembargador eleitoral Daniel Blume. Eles haviam sido impugnados pelo candidato a deputado federal Márcio Batalha Jardim pela coligação “Pra seguir em Frente com Muito Mais Mudança” (PT/PSD). 

Márcio Jardim alegava que o Partido Verde não tinha formalizado coligação majoritária com nenhum partido, tampouco com os partidos da coligação que estava impugnando, argumentando que, uma vez que o PV não pode integrar a coligação majoritária, também não poderia integrar as proporcionais. 

A defesa do PV aduzia a ilegitimidade ativa de Jardim para discussão de questões internas do partido, ressaltando que somente os membros do próprio partido teriam legitimidade para questionar irregularidades e deliberações ocorridas na agremiação. 

“De fato, as questões internas dos partidos políticos, a exemplo de apoio, formação de bancadas, orientação política, entre outros assuntos, formação de coligações, dizem respeito a seu corpo associativo. Na espécie, não importa se haverá participação do PV nessa ou naquela coligação. Esta é uma escolha de seus correligionários, que, no caso, foram categóricos e explícitos em confirmar a coligação do PV com PMDB. Tal fato é, inclusive, histórico e público e notório no Maranhão”, destacou em seu voto o relator.

Enteada desmente estupro e padrasto condenado é absolvido

O desembargador Joaquim Figueiredo foi o relator do processo

O desembargador Joaquim Figueiredo foi o relator do processo

Os desembargadores das Câmaras Criminais Reunidas do Tribunal de Justiça do Maranhão (TJMA) tornaram sem efeito a sentença de primeira instância que condenou Josimar Luz Feitosa a 21 anos e 8 meses de reclusão e o absolveram do crime de estupro. A decisão de julgar procedente a revisão criminal foi tomada em razão de a suposta vítima, enteada do condenado, ter revelado que acusou o padrasto a mando de sua mãe.

 O desembargador Joaquim Figueiredo (relator) determinou, ainda, que seja expedido alvará de soltura em favor de Feitosa, se não estiver preso por outro motivo, e que cópias dos autos e do acórdão sejam remetidas ao Ministério Público estadual, para apuração de possível crime de denunciação caluniosa, em tese praticado pela mãe da então menor.

 O antes acusado foi condenado na comarca de Carolina e preso em 15 de junho de 2011. A Defensoria Pública do Estado tomou conhecimento de que a suposta vítima teria afirmado a outras pessoas que o sentenciado não teria cometido o delito. O órgão de defesa localizou a adolescente, que admitiu, por meio de procedimento de justificação, ter mentido em juízo. Confessou que o padrasto nunca abusou dela nem tocou em suas partes íntimas.

 O relator verificou a existência da declaração da suposta vítima, que consiste em prova nova, isentando o padrasto. Observou que a condenação foi exclusivamente baseada nas palavras dela e de sua mãe. Acrescentou que há depoimento de conselheira tutelar.

 O desembargador considerou as declarações da suposta vítima, por meio de justificação judicial, como suficientes para desconstituir a sentença condenatória. Os demais membros do órgão colegiado acompanharam o relator, mesmo entendimento do parecer da Procuradoria Geral de Justiça.

PSDB quer multa de R$ 25 mil a Edinho por dizer que Aécio é “contra o Bolsa Família”

Do G1, em Brasília

Lobão Filho utilizou a estratégia do medo, afirmando que Aécio Neves é contra o Bolsa Família

Lobão Filho utilizou a estratégia do medo, afirmando que Aécio Neves é contra o Bolsa Família

O PSDB protocolou nesta segunda-feira (19) representação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) contra o senador Edison Lobão Filho (PMDB-MA), pré-candidato ao governo do Maranhão, por “propaganda antecipada negativa” durante um evento de pré-campanha no estado. Se confirmada, a infração pode ser punida com multa de até R$ 25 mil.
Num vídeo divulgado pelo coordenador jurídico do PSDB, deputado Carlos Sampaio (SP), Edison Lobão afirma, em evento do dia 3 de maio, em Barra da Corda (MA), que o candidato do PSDB à Presidência, Aécio Neves, é “contra o Bolsa Família”.

“Estou preocupado porque o candidato a presidente da República Aécio Neves declarou anteontem que é contra o Bolsa Família. Quem de vocês concorda com o Bolsa Família levanta a mão? Aécio já disse em todos os jornais que é contra o Bolsa Família e contra o aumento que a presidente Dilma havia dado ao Bolsa Família”, afirma Edison Lobão Filho em discurso.

Para Sampaio, a fala de Lobão Filho traduz uma estratégia da campanha da presidente Dilma Rousseff de propagar o medo através da “mentira”. O G1 entrou em contato com a assessoria de Edson Lobão para comentar a declaração e aguarda resposta do senador.
O deputado do PSDB disse ver indícios de que a fala tem orientação da campanha nacional do PT.

“Não tenho dúvida que Lobão está reproduzindo a política [de campanha] da presidente Dilma, que é faltar com a verdade, incutir o medo, fazer terrorismo. Isso é um prenúncio do que pretendem fazer com o Aécio em todo o país. Não vamos aceitar essa postura de falar mentira. Nós vamos rebater essa mentira”, afirmou Sampaio em coletiva de imprensa, em Brasília.
De acordo com o deputado, Aécio Neves é a favor do Bolsa Família e é autor de um projeto de lei que transforma o programa de transferência de renda em política de Estado, incluindo-o na Lei Orgânica da Assistência Social.

“Me parece clara a estratégia do governo de impedir o projeto de lei do senador Aécio Neves, que coloca o Bolsa Família como uma política de Estado, na LOAS e não mais como política de governo. É interessante continuar mentindo em todos os rincões do país em vez de colocar o projeto em votação e acabar com isso”, criticou.

Luís Fernando ainda responde a processo de improbidade na Justiça Federal

Processo contra Luís Fernando na Justiça Federal

Processo contra Luís Fernando na Justiça Federal

O secretário estadual de Infraestrutura, Luís Fernando Silva (PMDB) afirmou em Itapecuru-Mirim que não é Ficha-suja e não responde a nenhum processo. O pré-candidato ao governo do estado pelo grupo Sarney falseou a informação. Luís Fernando de fato ainda não é ficha-suja pelo teor da Lei, já que não possui a condenação em órgão colegiado, mas responde a processo de improbidade pelo período em que foi prefeito do município de São José de Ribamar.

A ação foi movida pelo Ministério Público Federal, onde o ex-prefeito e outros cinco secretários municipais são acusados de superfaturamento em obras conveniadas com o governo federal. Por isso, o processo tramita na Justiça federal. O total que supostamente teria sido desviado chega a R$ 177 mil, sendo a maioria na área da Saúde.

Luís Fernando disse que não responde a processo.

Luís Fernando disse que não responde a processo.

A última movimentação do processo foi dia 11 de dezembro do ano passado, com uma retirada do advogado de Luís Fernando.

Respondem o processo além de Luís Fernando os secretários Maria Cristina Moreira Lima (Saúde), Arivaldo de Castro Jr (Obras, Habitação e Urbanismo), Ana Maria Soares Vasconcelos (Planejamento, Administração e Finanças), Gardênia Maria Freitas Rodrigues (Governo) e Glauber Miranda Garreto (coordenador de Obras).