Justiça nega intervenção dos precatórios em SL
O Tribunal de Justiça rejeitou pedido de intervenção no Município de São Luis. O pedido foi feito ainda na gestão do ex-prefeito João Castelo sob a justificativa do calote do pagamento dos precatórios devidos entre os anos de 2008 e 2012. A prefeitura demonstrou que o fato que havia embasado o pedido já havia sido removido, o que tornou prejudicado o exame da Representação para Intervenção Estadual em Município. Além disso, o Município, mesmo após ver que o pedido do impetrante se deu por prejudicado, atestou sua adimplência.
Debate sobre Licitação do Transporte evolui
Neste domingo (5), o secretário municipal de Trânsito e Transporte, Canindé Barros, teve reunião com os vereadores Osmar Filho (PSB), Pavão Filho (PDT) e José Joaquim (PSDB) para afinar os pontos do projeto sobre a licitação do transporte público de São Luís. O projeto tem causado muita discussão na Câmara Municipal. Com os pontos mais polêmicos mais amarrados, será levado para discussão com os demais vereadores e a expectativa é que na próxima semana possa ser colocado em votação. A licitação é fundamental para que possa ser implantado o programa Bilhete Único.
Mais um factoide dos Murad
Mais um factoide criado pelo ex-secretário de saúde, Ricardo Murad, e reverberado pela sua filha, Andrea Murad, cai por terra. Em virtude de uma irresponsabilidade no hospital municipal Tomáz Martins, em Santa Inês, Ricardo tentou fazer política e disse que deixou o Hospital Macrorregional “praticamente” pronto. O que Ricardo não disse e foi revelado hoje pelo deputado Levi Pontes é que os recursos do BNDES foram bloqueados por várias irregularidades em outorgas ambientais de direito de uso e de lançamento de efluentes, e por isso as obras foram paradas. Ainda faltava o estudo hidrogeológico do poço e a autorização pela Vigilância Sanitária. Todos esses problemas influenciados pela gestão anterior que deveriam ter sido corrigidos como elemento prévio do projeto a ser aprovado estão agora sendo corrigidos.
Ribamar Alves deve explicações
Quem deve responder pela falta de humanidade no hospital, onde um recém-nascido foi coberto por saco plástico utilizado para o armazenamento de lixo é o prefeito Ribamar Alves. A denúncia foi divulgada há mais de 24 horas e a prefeitura ainda não emitiu uma nota para dar satisfação à família desta criança. Em uma rede social, o diretor do hospital disse que assumiu há pouco tempo e que na indisponibilidade de um leito, o pediatra teve que utilizar “meios pouco ortodoxos”. Mas que será inaugurada uma nova ala com quatro incubadoras. O diretor assumiu no mês passado, mas, e antes? Por que a prefeitura de Santa Inês através da secretaria de saúde não disponibilizou os meios adequados? A sociedade ainda aguarda uma posição do prefeito Ribamar Alves.
PSDB e seus nomes para prefeitura
O PSDB é tido como um partido forte para as eleições municipais em São Luís. De fato, o partido é o que tem mais nomes com condição de disputa: João Castelo, Luís Fernando Silva, Neto Evangelista, Sérgio Frota e Pinto Itamaraty. São nomes fortes, mas de potencial de votos mediano, que podem atrapalhar inclusive a candidatura de Aécio Neves, com exceção de Castelo. O grande problema do ex-prefeito é sua própria gestão na capital. Seu bom percentual eleitoral é frágil durante a campanha quando certamente os adversários lembrarão os escândalos da administração do tucano. Os demais são fortes em determinados segmentos, mas não no todo como pede a candidatura majoritária. E é o que Aécio Neves também está de olho.
O peso das posições na política
Por falar em segmentos, a pré-candidata a prefeitura de São Luís, Eliziane Gama, sentiu o peso das decisões e segmentos da sociedade na candidatura majoritária. A maioria dos evangélicos é favorável à redução da maioridade penal. Eliziane, evangélica, mas com muita militância na área de Direitos Humanos e das minorias, votou contra a redução da maioridade. Resultado: foi duramente criticada por evangélicos nas redes sociais e sentiu efeitos nos números na pesquisa Exata. A maioria do eleitorado é formado por conservadores e pessoas sem conhecimento técnico sobre os números da violência, por isso, são favoráveis à redução da maioridade penal. Desta forma, não só Eliziane, mas todos que tiverem a posição coerente de ser contra a redução, irão sofrer.